Por Vinícius Severo, jornalista do JP
A demissão da secretária municipal de Educação Dulce Lopes há pouco mais de uma semana ainda rende comentários nos bastidores políticos, principalmente na Prefeitura Municipal, onde as várias facções de PMDB e PT ainda buscam explicações para a atitude do prefeito Sérgio Ghignatti. Embora tenha argumentado que se tratava de um rodízio - nunca antes anunciado publicamente - na Educação, algumas razões começam a aparecer, todas relacionadas ao setor de transporte escolar, onde Dulce não mantinha uma relação amistosa com a coordenadora Dina Marilú.
Em período de férias no litoral, Dina comentou uma série de episódios que teriam contribuído para a saída da professora estadual do primeiro escalão do governo Ghignatti. Um episódio traumático da administração escolar do Município foi quando a Prefeitura de Caçapava anunciou, em dezembro, que não transportaria mais alunos de Cachoeira.
Dina relata que a medida poderia ter sido melhor contornada se Dulce tivesse avisado de um encontro ocorrido ainda no início de 2010, quando Caçapava alertou sobre a precariedade das estradas, pedindo que o assunto fosse levado ao prefeito Ghignatti. “Havia até uma ata desse encontro, mas a secretária não levou isso ao conhecimento do governo”, comentou Dina.
PORTEIRA SETE - Outro episódio lembrado por Dina foi quando Dulce não obedeceu à determinação de colocar na Porteira Sete um responsável pelos alunos, que eram obrigados a esperar quase uma hora até a abertura da escola. O problema teve de ser contornado com a criação de uma segunda linha para transportar os estudantes.
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