domingo, 11 de dezembro de 2011

Um pouco de arte e anarquismo

Nascido no dia 9 de dezembro de 1842, em Moscou, Piotr Kropotkin, geógrafo, escritor e pensador anarquista, considerava que os artistas eram uma peça fundamental para o sucesso de qualquer revolução social. As bandas punks, do fim da década de 1970 ao início dos anos 1980, são exemplos desse engajamento político.

Segundo Allan Antliff, autor de "Anarquia e Arte", "desde os primórdios do anarquismo europeu no século 19, as artes têm sido parte integrante do movimento, como indicado pela disposição de Pierre-Joseph Proudhon, na década de 1860, em escrever um livro inteiro em defesa do artista anarquista Gustave Courbet."

Em "Antologia do Teatro Anarquista", Maria Tereza Vargas reuniu três peças do movimento dramatúrgico libertário: "O Semeador", do farmacêutico autodidata Avelino Fóscolo; "A Bandeira Proletária", do alfaiate Marino Spagnolo; "Uma Mulher Diferente", do sapateiro Pedro Catallo. Todas foram encenadas longe do glamour dos palcos convencionais e produzidas por pequenos comerciantes e operários de fabricas.

Para entender as origens e desdobramentos desse pensamento político, "História do Anarquismo" apresenta o primeiro quadro histórico completo dos anarquismos ocidentais.

O volume avalia a participação dos anarquistas na Revolução Russa, na guerra de Espanha e nos atentados em França na Belle-Èpoque, sem esquecer dos fundadores teóricos mais importantes, como Proudhon (1809- 1865), Stirner (1806- 1856), Bakunin (1814- 1876) e Malatesta (1853- 1932).

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