O PMDB do Rio Grande do Sul ainda não definiu quem apoiará no segundo turno das eleições. O presidente interino do PMDB, deputado estadual Márcio Biolchi, informou em entrevista a uma rádio local na manhã desta segunda-feira que, na quinta-feira, haverá uma reunião do partido para que as lideranças exponham suas posições frente ao segundo turno das eleições presidenciais. Segundo ele, a maioria dos parlamentares atuais e eleitos pelo partido apoia a candidatura de José Serra. Eles são liderados no Estado pelo deputado federal Osmar Terra, que foi secretário da Saúde do governo tucano e reeleito para a Câmara Federal.
No entanto, os 100 prefeitos do PMDB gaúcho preferem apoiar Dilma Rousseff seguindo a orientação da direção nacional e do candidato a vice, Michel Temer. Biolchi entende que esta posição "ambígua do partido no Estado foi a responsável pela grande derrota sofrida pelo PMDB nas eleições deste ano". O partido não passou para o segundo turno, não elegeu o candidato ao senado Germano Rigotto e ainda diminuiu a representação, tanto na Câmara Federal como na Assembleia Legislativa. "Esta falta de definição confundiu o eleitorado", disse Biolchi que foi secretário de Desenvolvimento do governo de Yeda Crusius.
O senador Pedro Simon, que renunciou à presidência do PMDB na semana passada, colaborou na confusão dos eleitores quando no início do primeiro turno abriu o voto para Dilma Rousseff e, uma semana antes do pleito, definiu seu voto para a candidata do PV , Marina Silva. Já o candidato ao governo do PMDB José Fogaça colocou-se numa posição de neutralidade em relação às eleições presidenciais.
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