Incomodado com derrotas no Congresso, o presidente Lula desde o início da campanha da candidata Dilma gritou aos quatro cantos que tinha como objetivo, além de eleger a pupila, tirar do caminho aqueles que poderiam atrapalhá-la num possível futuro governo.
Dito e feito.
Tidas com estrelas da oposição Artur Virgílio (PSDB-AM), Tasso Jereissatti (PSDB-CE), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI) e Marco Maciel (DEM-PE) foram derrotados nas urnas por integrantes do governo com a ajuda de Lula.
Todos os cinco não retornarão ao Congresso no próximo ano.
Contra Virgílio pesou, entre outros fatores, as imagens usadas pelos adversários em que ele diz que iria dar uma surra no presidente, que tem uma avaliação positiva acima dos 80% na região.
Tasso não suportou o rompimento com os irmãos Cid e Ciro Gomes e viu os adversário Eunício (PMDB) e Pimentel (PT), que inúmeras vezes trocaram farpas nas eleições, vencerem.
Heráclito Fortes por sua vez ficou com apenas a quarta colocação no Piauí, arrastando com ele o senador Mão Santa que ficou em terceiro.
Os vitoriosos Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira (PP) vão fortalecer uma possível base aliada de Dilma no Senado.
O discreto Marco Maciel também não teve fôlego e ficou no meio do caminho. Ele registrou nas urnas três vezes menos votos do que os adversários Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) que tiveram o apoio de mais de 3 milhões de eleitores.
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