A Folha de S.Paulo anunciou na edição deste sábado 23 – pág. A11 – que protocolou uma ação cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) para que tenha acesso ao processo que levou Dilma Rousseff à prisão da ditadura militar em 1970.
Antes, o jornal encaminhou o pedido junto ao Supremo Tribunal Militar (STM), mas o órgão suspendeu o julgamento por duas vezes. A Folha recorre agora ao STF porque tem pressa. Ela justifica a urgência dizendo que o conhecimento do caso é “atualidade do interesse público”. Continua: “já que a candidata pode se tornar a próxima presidente”. E arremata: “para os leitores conhecerem o passado de Dilma”.
É estranha esta ação do jornal. Todo Brasil já sabe que Dilma Rousseff ficou presa durante mais de dois anos nas masmorras da ditadura. Que foi barbaramente torturada e que pertencia a uma organização guerrilheira chamada VAR – Palmares. Já lemos inúmeras matérias com declarações de seus ex-companheiros de luta e até de ex-carcereiros.
O jornal FSP esta querendo reescrever a historia, simplesmente.É o mesmo que solicitar os processos de Tiradentes, Feijó, Manoel Beckman e outros que foram condenados por provas produzidas pela Ditadura, Monarquia e Coroa portuguesa.
Nada mais justo, houve o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditorio; as provas realmente não foram forjadas.
Isso tudo, as vésperas de uma eleição.
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