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Magda Cunha Koenigkan, viúva do assessor Marcelo Cavalcante, falou nesta tarde ao programa Gaúcha Repórter, repercutindo declarações da governadora Yeda Crusius no final de semana. Magda desmentiu Yeda, que afirmou que as duas só se encontraram uma vez:
— Ela mente. Ela mente dizendo que me viu uma vez só. Ela almoçou comigo num restaurante, tinha seis pessoas na mesa — afirmou, informando que o encontro ocorreu no restaurante Bargaço, em Brasília.
— Ela fez altos elogios na mesa pra mim. O Marcelo me chamou porque queria que eu conversasse melhor com a governadora. Porque ela disse que tinha duas "Magdinhas" na vida dela. Uma no sul e uma agora em Brasília — complementou Magda, se referindo a outra Magda, assessora de Yeda no Piratini.
Segundo ela, o fato ocorreu quando Marcelo era o representante do escritório gaúcho em Brasília. No sábado, Yeda havia afirmado em entrevista coletiva:
— Conheci a Magda em uma recepção na representação gaúcha, em que recebemos empresários, políticos. Foi apresentada como esposa de Marcelo. Foi a única vez em que a vi.
Magda ressaltou que não falou sobre nada que não estivesse nas fitas e afirmou que quer conversar com Lair Ferst sobre a questão.
— Ele (Lair) tentou blindar a governadora na CPI depondo em favor dela, tentou blindar de outra forma, depois houve traições, traições, traições.
Além de desmentir a governadora, Magda afirmou que foi atingida pelo marido da governadora e pelo líder do partido tucano, José Aníbal:
— Achei um absurdo. Ele dizendo que devia processar esses dois bandidos, quer dizer, um desses bandidos sou eu. Meu marido morre sob pressão política, eu seguro as pontas dele e depois me chega uma gravação com a voz dele — reclama Magda.
Questionada se sabia apenas o que ouviu nas gravações entre Marcelo e Lair Ferst, a empresária respondeu:
— Não, é lógico que não é só isso. Mas eu, desde o início, eu disse que não vou entrar em questões política do sul, que cumplicidades entre marido e mulher não devem ser rompidos, nem entre amigos. Eu disse o tempo todo que não ia falar nada que não estivesse aparecendo por meios externos. Meio interno, da minha casa, não ia sair nada. E eu realmente honrei a minha conduta.
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