domingo, 31 de maio de 2009
TUCANOS
Os Tucanos gaúchos, encontraram em Rigotto, um grande inimigo. Passaram a atacá-lo. Chamam-no de bonzinho inútil. Governou quatro anos e nada fez. Tudo isso é porque Rigotto, passou a atacar Yeda. A disputa será duríssima.
AINDA A FOLHA
Na FSP, pesquisa também demonstrou, que a tese de um terceiro mandato, divide a opinião dos eleitores. Deu empate técnico.
PESQUISA DATAFOLHA
Diferença entre Dilma e Serra, cai mais oito por cento. Agora Serra tem 38 %, contra 16% de Dilma. É o efeito do anúncio da doença. Vai fazer do limão, uma limonada. Ao que parece.
ENSINO FEDERAL
Notícia publicada no JP dominical revela que GG, através de indicações, sabe-se lá de quem, irá contratar profissional ligado a Santa Maria para trazer a UFSM. E pode?
SMED
Continuam chegando e-mail, aos borbotões, criticando seminário nos quais os professores municipais, participaram. Um ex-padre, usou e abusou de um linguajar mais do que chulo.
RE-REELEIÇÃO
Da mesma forma que fui contra a tese de reeleição de FHC, em face de mudança constitucional, sou contra, novamente. É golpe. E dos mais rasteiros.
terça-feira, 26 de maio de 2009
WALNA
O Deputado Paulo Azeredo encaminhou ao Secretário de Transparência, Carlos Otaviano Brenner de Morais, o pedido de afastamento e a abertura de sindicância contra a assessora da governadora, Walna Villarins. O requerimento é subscrito por parlamentares do PT, PDT, PSB, PCdoB e DEM, recomendando o afastamento da assessora, como medida preventiva, até o término da investigação.
A "GATA" E O "RATO" - Coluna publicada no Jornal do Povo.
Fui questionado por um aluno, porque defendia a democracia. Ele me fez várias ponderações. Dentre elas que gastávamos muito dinheiro com o aparato legislativo e que os resultados, para ele, eram pífios. Fiz o papel de advogado do diabo (não sei se não é redundância) e indaguei: e para que elegemos presidente, governador e prefeitos?
Todos sabem que a governadora, no auge de sua campanha quis trocar de Vice. Percebeu que jamais teria nele um aliado, em razão de sua personalidade independente.
Trago isso porque me irrita profundamente essa briguinha de comadre envolvendo Yeda e Feijó. Ninguém suporta mais. É uma briga de gato e rato, óbvio ululante que em sentido figurado. Ou melhor, de “gata” e “rato”.
O Vice vem derrubando secretários e assessores há muito tempo. Até porque o secretariado da governadora é composto de amadores. Ou melhor: o PSDB no RS é um partido mais que poliana. Grava pessoas, viola sigilos de correspondência (o e-mail é sim correspondência), enfim faz de tudo para prejudicar seu maior desafeto. E ao que parece o PSDB resolveu fazer a mesma coisa. Não existe ilegalidade nenhuma na consultoria que o Feijó prestava para a ULBRA. Babaquice tucana. Deram apenas um tapa, no rosto de um homem furioso. Propala o Vice, que se aberta a CPI cai todo o staff da governadora. Aliás, uma das assessoras mais próximas, foi flagrada em conversas comprometedoras. Mas devemos ressalvar que Yeda tem se mostrado uma mulher séria e honesta e que tirou sim o RS do caminho da ruína financeira. E que Feijó, é sim um homem sério e probo.
Mas enquanto isso, o Estado continua enfrentando problemas. Se houvesse uma união de esforços, alguns dos problemas poderiam ser resolvidos. Quem tem razão na briga instalada? A “gata” ou o “rato”? Nenhum dos dois. Ou melhor, quem tem razão é o aluno mencionado acima e todos aqueles que hoje, não querem mais saber da democracia e dos políticos em geral. Qual a sua opinião, caro leitor? Quem tem a razão? Escrevi e assino embaixo.
Todos sabem que a governadora, no auge de sua campanha quis trocar de Vice. Percebeu que jamais teria nele um aliado, em razão de sua personalidade independente.
Trago isso porque me irrita profundamente essa briguinha de comadre envolvendo Yeda e Feijó. Ninguém suporta mais. É uma briga de gato e rato, óbvio ululante que em sentido figurado. Ou melhor, de “gata” e “rato”.
O Vice vem derrubando secretários e assessores há muito tempo. Até porque o secretariado da governadora é composto de amadores. Ou melhor: o PSDB no RS é um partido mais que poliana. Grava pessoas, viola sigilos de correspondência (o e-mail é sim correspondência), enfim faz de tudo para prejudicar seu maior desafeto. E ao que parece o PSDB resolveu fazer a mesma coisa. Não existe ilegalidade nenhuma na consultoria que o Feijó prestava para a ULBRA. Babaquice tucana. Deram apenas um tapa, no rosto de um homem furioso. Propala o Vice, que se aberta a CPI cai todo o staff da governadora. Aliás, uma das assessoras mais próximas, foi flagrada em conversas comprometedoras. Mas devemos ressalvar que Yeda tem se mostrado uma mulher séria e honesta e que tirou sim o RS do caminho da ruína financeira. E que Feijó, é sim um homem sério e probo.
Mas enquanto isso, o Estado continua enfrentando problemas. Se houvesse uma união de esforços, alguns dos problemas poderiam ser resolvidos. Quem tem razão na briga instalada? A “gata” ou o “rato”? Nenhum dos dois. Ou melhor, quem tem razão é o aluno mencionado acima e todos aqueles que hoje, não querem mais saber da democracia e dos políticos em geral. Qual a sua opinião, caro leitor? Quem tem a razão? Escrevi e assino embaixo.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
PARTIDO PROGRESSISTA
O PP segue dividido na escolha de seu novo presidente regional. Surgiu mais um nome, mas que exige consenso: Pedro Bertolucci, ex-prefeito de Gramado. Até agora, além de Goergen, são candidatos o Cláudio Bier, Jair Soares e Carlos Azambuja. Parada duríssima.
"BAFÃO"
Terminou a pressão dentro do PDT. Agora começou o popular bafão. Será convocado o diretório estadual para obrigar os deputados do PDT que não assinaram a CPI do PT/PSOL/Feijó.
SMED
Seguem as desavenças dentro da SMED. Mara Garin, por exemplo, anda furiosa, porque simplesmente não foi aproveitada pelo governo muncipal. Aliás, dizem que uma pedetista é a verdadeira mandante lá dentro. Durma-se com um barulho desses.
domingo, 24 de maio de 2009
RIGOTTO
Do congresso estadual do PMDB extraiu-se aquilo que todos os analistas previam: Rigotto será o candidto a governador. E o nome a ser especulado como vice, conforme me confidenciou editor de um jornal e que foi confirmado por outras fontes, é o de Vieira da Cunha.
sábado, 23 de maio de 2009
WALNA
As interceptações telefônicas mostradas hoje em ZH, que incluem o braço-direito da Governadora, pode fazer com que indecisos assinem o requerimento pela CPI.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
PSDB
Depois de uma semana de vigília e por conseguinte, com um atraso de pelo menos cinco dias, o grão-tucanato resolveu assinar uma nota de apoio a Governadora. Como diz o ditado, antes tarde do que nunca.
COLLARES
O ex-governador e ex-deputado federal Alceu Collares está pedindo que o PDT se reúna e tire uma posição favorável a CPI contra o governo do RS. Três deputados do partido, se negam, até o momento, em assinar o pedido.
RIGOTTO
O ex-governador, como anunciado há muito pelo blog, está fardado e pronto para entrar em campo. Será candidato a governador.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
MEIO SÉCULO
PLANTÃO 24 HORAS
A UNIMED venceu a licitação. Com um preço bem superior ao pago anteriormente. Espera-se, no entanto, que isto seja revertido em qualidade. E um cuidado extra: prefeito e secretário estarão impedidos de atender pelo convênio.
GG X CÂMARA
Que o Prefeito tem uma veia demagógica e populista todo mundo sabia. Mas um viés autoritário,eu pensava que não. Ao "lembrar" a população de quanto custa um vereador ele joga com o imaginário popular, que como bem sabemos, em sua maioria, acham que o legislativo para nada serve. Mas mais estranho ainda, é que lança a sua esposa Jussara a uma cadeira na Assembléia. Pergunta-se: ele sabe quanto custa um deputado? Comprou uma briga desnecessária, até porque não está nas suas mãos a decisão de acabar com o legislativo municipal. Ah, se fosse o Marlon...
terça-feira, 19 de maio de 2009
UERGS
Reitor Prof. Dr. Carlos Callegaro sugeriu em reunião interna da Universidade que as Unidades espalhadas pelo RS realizassem vestibular. Sinal do prestígio emprestado e do empenho do Reitor em tornar a Universidade Estadual cada vez maior. Está de parabéns.
REFORMA POLÍITCA
Enfim, a reforma deve sair do papel. Até agora, contando com maioria, os deputados já fecharam quetão sobre financiamento público e voto em lista.
PDT
A bancada do PDT não fechou questão sobre a CPI. Ao contrário. Liberou seus deputados. neste momento, apenas dois deles, Adroaldo loureiro e Paulo Azeredo, irão assinar. Até agora, se somados os votos do DEM, teríamos 16 assinaturas. Ainda faltam tres, para que a CPI do PT saia do papel.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
A NOSSA FENARROZ ( Coluna publicada no Jornal do Povo ) )
Fiquei muito contente com a indicação/aceitação do nome de Érico Razzera para ser novamente presidente da nossa Fenarroz. Por uma série de razões. Mas a principal delas é que já há algum tempo vem tentando transformá-la em um evento de negócios. E mais. Numa perspectiva de profissionalização. Não opinei antes até porque por aqui os ânimos se exaltam e mais dia ou menos dia talvez fosse acusado de estar pleiteando algum cargo, o que não seria verdade, embora a maioria das pessoas que elogiam estejam por suas costas conspirando. Não é o meu feitio.
Como o jornal é o fórum adequado e talvez o único que eu participe com mais frequência quero dizer que por mim a festa já teria acabado há muito tempo. É muita gente em uma diretoria, todos envolvidos, trabalhando em prol e gratuitamente, o que impede, por exemplo, até pela ética, de serem criticados por eventuais falhas. Gastos exagerados com festas e convescotes para políticos e mais uma penca de pessoas que estão pela volta apenas atrás de uma foto ou de uma boca-livre fazem parte da dita festa que até baile tem. Aliás, defendo inclusive o fim da corte. Em feiras não precisamos de rainhas e nem de princesas.
Já defendi o contrário. Mas como sempre digo em minhas aulas e palestras, quanto mais velhos, mais conservadores. É óbvio que a festa era um momento de congregação comunitária. Mas aquela era uma outra época. Onde o dinheiro público sustentava, sim, a ostentação. Hoje não. Quem a sustenta são os expositores. Naqueles tempos a Fenarroz era a única festa que a cidade tinha. Hoje temos diversas outras atividades comunitárias por aqui. Em razão de meus negócios estive no lançamento da Expodireto e da Expoarroz, apenas para citar duas. E lá presenciei o sucesso em razão do profissionalismo.
Só na primeira foram comercializados mais de R$ 350 milhões. Portanto, sou defensor, sim, da feira em detrimento da festa. E uma sugestão para a próxima: que se inaugure em um domingo e se encerre em uma sexta-feira. Pois é justamente o que expositores e compradores desejam. A festa? Bem, neste caso cada um que pague o seu, pois não podemos cobrar da comunidade e nada ou pouco oferecer a ela. Escrevi e assino emabaixo.
Como o jornal é o fórum adequado e talvez o único que eu participe com mais frequência quero dizer que por mim a festa já teria acabado há muito tempo. É muita gente em uma diretoria, todos envolvidos, trabalhando em prol e gratuitamente, o que impede, por exemplo, até pela ética, de serem criticados por eventuais falhas. Gastos exagerados com festas e convescotes para políticos e mais uma penca de pessoas que estão pela volta apenas atrás de uma foto ou de uma boca-livre fazem parte da dita festa que até baile tem. Aliás, defendo inclusive o fim da corte. Em feiras não precisamos de rainhas e nem de princesas.
Já defendi o contrário. Mas como sempre digo em minhas aulas e palestras, quanto mais velhos, mais conservadores. É óbvio que a festa era um momento de congregação comunitária. Mas aquela era uma outra época. Onde o dinheiro público sustentava, sim, a ostentação. Hoje não. Quem a sustenta são os expositores. Naqueles tempos a Fenarroz era a única festa que a cidade tinha. Hoje temos diversas outras atividades comunitárias por aqui. Em razão de meus negócios estive no lançamento da Expodireto e da Expoarroz, apenas para citar duas. E lá presenciei o sucesso em razão do profissionalismo.
Só na primeira foram comercializados mais de R$ 350 milhões. Portanto, sou defensor, sim, da feira em detrimento da festa. E uma sugestão para a próxima: que se inaugure em um domingo e se encerre em uma sexta-feira. Pois é justamente o que expositores e compradores desejam. A festa? Bem, neste caso cada um que pague o seu, pois não podemos cobrar da comunidade e nada ou pouco oferecer a ela. Escrevi e assino emabaixo.
JUVENTUDE
GG prometeu em sua campanha que criaria/abriria um espaço, dentro do seu governo, para a juventude. Alguns passos já foram dados, é o que me disse, por e-mail Alessandro Ferrony. E ao que parece teremos a concretização da promessa o que é muito bom para os jovens e para as políticas públicas locais. Todas as quartas, com início as 18:30, reunem-se na Casa de Cultura, os mais diversos segmentos da juventude local. E o que é mais bacana: todos tem vez, independente das cores partidárias.
O CORREIO
Parabéns ao Sistema Fandango de Comunicações pelo novo layout de seu jornal. O Correio ficou sim, mais moderno. Pelo que sei, mais mudanças e novidades virão.
CPI
Depois da entrevista de Bordini na Gaucha, hoje pela manha, não explicando como, no auge da campanha, tinha tempo para buscar "brindes" de Feijó, a CPI sai. Agora as 10:00 horas, Onix, Paulo Borges e Feijó reunem-se no palacinho e certamente, mais gasolina será jogada na fogueirra.
domingo, 17 de maio de 2009
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
Experiente político do DEM nacional, confidenciou a este editor que Aécio já aceitou ser o vice de Serra. Deverá anunciar em agosto.
PROJETO DOS APÊS
Por aqui a Câmara de Vereadores pretende aprovar um projeto que permite construir edifícios com cinco andares e sem elevadores. Devem ter o máximo de cautela em razão de demandas judicias que hão de advir, em razão do contraste com lei estadual e federal. Nessas horas deve-se ter muita calma, sob pena de frustarem-se sonhos e investimentos.
ZERO HORA
Dentre os desfalques no governo tucano, certo dizer que a RBS também dá sinais claros de abandono. E disse isso, claramente em seu editorial. Até um blog da CPI do PT criou.
TUCANOS
Depois de mais uma notícia requentada da VEJA no final de semana, não restam mais dúvidas: os grãos-tucanos abandonaram Yeda.
sábado, 16 de maio de 2009
DINHEIRO EM MOCHILAS
VEJA continua seus ataques contra a Governadora. Além de uma batalha judicial, Yeda terá que passar mais uma semana se explicando. O problema maior é que as "confissões" são de membros da campanha. Posto abaixo, um pedaço da matéria da VEJA deste final de semana:
"Um outro caso ainda mais intrigante transpira da correspondência eletrônica do vice-governador, Paulo Feijó, do DEM, que participou da arrecadação da campanha de Yeda. Depois da eleição, Feijó brigou com a titular e passou a denunciar operações de caixa dois da governadora. Chegou a elaborar um dossiê com os e-mails que trocou com empresários e tucanos durante a eleição. Desse material, sobressaem as negociações para uma doação da Simpala, uma concessionária da GM que não está relacionada os entre doadores oficiais de Yeda".
"Nos e-mails reunidos por Feijó, quem fala em nome da Simpala é o gerente de relações institucionais da GM, Marco Kraemer. Procurado por VEJA, Kraemer confirmou que a correspondência é sua, mas negou seu conteúdo. "Os e-mails são meus, mas jamais intermediei doações", diz. Não é o que se vê na sequência da correspondência. Em 8 de setembro de 2006, Kraemer escreveu: "Está confirmado... Favor procurar (...) o diretor da Simpala. (...) Farei o possível para estar presente." No mesmo dia, Feijó enviou a Rubens Bordini, então tesoureiro da campanha de Yeda e hoje vice-presidente do Banrisul, a seguinte mensagem: "recebi R$ 25 000 em cash da simpala (sic)". Bordini respondeu: "Que sorte que o pacote não estava bem feito e tiveste que reforçá-lo. Agradeço os brindes que são de muito bom gosto e úteis".
"O vice-governador esclarece que os brindes aos quais o tesoureiro se refere são agendas e garrafinhas da academia de ginástica que pertence a Feijó, a Body One. Ele diz que entregou o dinheiro a Bordini dentro de uma mochila da mesma academia. O ex-tesoureiro diz que o PSDB o proíbe de esclarecer assuntos relativos à campanha. Pelo que se vê nas ruas de Porto Alegre, é melhor que o partido reveja essa orientação”.
A matéria também comenta a intenção da governadora processar a revista e as insinuações feitas pela mesma de que a Veja teria pago pelas informações relativas à prática de caixa dois. “O problema, para Yeda, é que os indícios de caixa dois continuam aparecendo - e eles merecem ser investigados”, diz a revista.
"Um outro caso ainda mais intrigante transpira da correspondência eletrônica do vice-governador, Paulo Feijó, do DEM, que participou da arrecadação da campanha de Yeda. Depois da eleição, Feijó brigou com a titular e passou a denunciar operações de caixa dois da governadora. Chegou a elaborar um dossiê com os e-mails que trocou com empresários e tucanos durante a eleição. Desse material, sobressaem as negociações para uma doação da Simpala, uma concessionária da GM que não está relacionada os entre doadores oficiais de Yeda".
"Nos e-mails reunidos por Feijó, quem fala em nome da Simpala é o gerente de relações institucionais da GM, Marco Kraemer. Procurado por VEJA, Kraemer confirmou que a correspondência é sua, mas negou seu conteúdo. "Os e-mails são meus, mas jamais intermediei doações", diz. Não é o que se vê na sequência da correspondência. Em 8 de setembro de 2006, Kraemer escreveu: "Está confirmado... Favor procurar (...) o diretor da Simpala. (...) Farei o possível para estar presente." No mesmo dia, Feijó enviou a Rubens Bordini, então tesoureiro da campanha de Yeda e hoje vice-presidente do Banrisul, a seguinte mensagem: "recebi R$ 25 000 em cash da simpala (sic)". Bordini respondeu: "Que sorte que o pacote não estava bem feito e tiveste que reforçá-lo. Agradeço os brindes que são de muito bom gosto e úteis".
"O vice-governador esclarece que os brindes aos quais o tesoureiro se refere são agendas e garrafinhas da academia de ginástica que pertence a Feijó, a Body One. Ele diz que entregou o dinheiro a Bordini dentro de uma mochila da mesma academia. O ex-tesoureiro diz que o PSDB o proíbe de esclarecer assuntos relativos à campanha. Pelo que se vê nas ruas de Porto Alegre, é melhor que o partido reveja essa orientação”.
A matéria também comenta a intenção da governadora processar a revista e as insinuações feitas pela mesma de que a Veja teria pago pelas informações relativas à prática de caixa dois. “O problema, para Yeda, é que os indícios de caixa dois continuam aparecendo - e eles merecem ser investigados”, diz a revista.
O AMOR POR TRÁS DA ELEIÇÃO (Crônica de Vinicius Severo )
Durante o pleito eleitoral do ano passado, uma história de amor muito estranha começou a nascer em Cachoeira do Sul. Babi e Paulo, amigos desde a infância (e ex-namorados) estavam de lados opostos, cada um coordenava a campanha de um candidato, ela com Marlon, ele com Pipa. Um belo dia, na véspera da eleição, uma grande agitação tomou conta dos bastidores eleitorais porque Paulo foi denunciado por compra de votos, Babi havia ficado com a função de registrar o caso na Polícia. O problema é que Paulo soube disso e decidiu abordar a garota na rua, e começou a conversar com ela, relembrando o passado e dizendo-se inocente.
Mas Babi não caiu na conversa de Paulo, pois sabia que ele queria sair por cima. Paulo, que de burro não tinha nada, insistiu, até que Babi aceitou um convite para jantar num dos restaurantes mais caros da cidade, o Butikin, do vereador Godoi.
Na hora marcada, Paulo praticamente babava ao ver o vestido que Babi estava usando e já nem lembrava mais qual era o assunto que iriam conversar. Babi começou a conversa querendo saber ele havia mesmo distribuído ranchos para comprar votos, pois era o que a cidade estava comentando. Ela olhava Paulo com um rosto enternecedor, e logo ele começaria a falar.
"Babi, tu me conhece, eu nunca faria uma coisa dessas. Mas a denúncia é verdadeira, estão comprando votos, só que tem gente dos três partidos fazendo isso. Estou fazendo a campanha com meu candidato nos bairros, do jeito certo, não faço essas coisas".
Babi não acreditou muito na história, mas deixou passar. Começaram a jantar e o rumo da conversa continuou pairando na eleição e também no passado deles. Falaram das chances de seus candidatos e lembraram do primeiro beijo entre eles, ainda aos 16 anos.
Então naquela noite atípica, Paulo conseguiu conquistar a confiança de Babi com palavras carinhosas e sorrisos sinceros. Flores na chegada, jantar, bombons e um bom vinho brindavam o possível resultado das eleições que nem importava mais para eles. Babi estava um pouco estranha com todos esses agrados, pois Paulo nunca foi atencioso daquela forma. Mesmo assim, Babi entrou na conversa de Paulo, até para ver onde as coisas iriam acabar.
O papo continuava muito agradável, mas o vinho tratou de começar a embaralhar a cabeça de Babi, que pediu que Paulo a levasse para casa. Ele encerrou a conta no restaurante, deu um tapinha nas costas de Godoi, que queria falar de eleição, se despediu e chamou um táxi para levar Babi para casa (a dele). Babi dormia no ombro de Paulo durante o trajeto de cerca de 20 minutos, enquanto Paulo via a sujeira da eleição, santinhos e placas, espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Até pediu para o taxista parar e verificou onde estavam as placas de seu candidato, já começava a lembrar do motivo daquele jantar que havia ficado com um sabor diferente do esperado.
Olhou para o rosto de Babi dormindo em paz no seu ombro, e sentiu o coração pulsar mais forte. Chegaram ao destino, e Paulo carregou Babi nos braços, colocando a garota carinhosamente em sua cama.
A jovem pediu que Paulo não a deixasse sozinha, e ele obedeceu, ficou hipnotizado ao ver a beleza dela espraiada sobre sua cama. Olhos fixos um no outro se beijaram e adormeceram abraçados. Acordaram somente à tarde e passaram o dia como um casal que se amava há muito tempo, fizeram amor e olharam um filme, juntos, sobre a cama.
Por volta das 18h, com a eleição praticamente decidida a favor de Ghignatti, o candidato que estava na frente na principal pesquisa da cidade, eles se levantaram e decidiram caminhar pela cidade, era como se nem lembrassem que era domingo de eleição.
Um cabo eleitoral de Ghignatti passou por eles e comemorou a vitória, eles nem se importaram. Naquele dia, o amor deles valia muito mais do que o resultado da eleição.
Mas Babi não caiu na conversa de Paulo, pois sabia que ele queria sair por cima. Paulo, que de burro não tinha nada, insistiu, até que Babi aceitou um convite para jantar num dos restaurantes mais caros da cidade, o Butikin, do vereador Godoi.
Na hora marcada, Paulo praticamente babava ao ver o vestido que Babi estava usando e já nem lembrava mais qual era o assunto que iriam conversar. Babi começou a conversa querendo saber ele havia mesmo distribuído ranchos para comprar votos, pois era o que a cidade estava comentando. Ela olhava Paulo com um rosto enternecedor, e logo ele começaria a falar.
"Babi, tu me conhece, eu nunca faria uma coisa dessas. Mas a denúncia é verdadeira, estão comprando votos, só que tem gente dos três partidos fazendo isso. Estou fazendo a campanha com meu candidato nos bairros, do jeito certo, não faço essas coisas".
Babi não acreditou muito na história, mas deixou passar. Começaram a jantar e o rumo da conversa continuou pairando na eleição e também no passado deles. Falaram das chances de seus candidatos e lembraram do primeiro beijo entre eles, ainda aos 16 anos.
Então naquela noite atípica, Paulo conseguiu conquistar a confiança de Babi com palavras carinhosas e sorrisos sinceros. Flores na chegada, jantar, bombons e um bom vinho brindavam o possível resultado das eleições que nem importava mais para eles. Babi estava um pouco estranha com todos esses agrados, pois Paulo nunca foi atencioso daquela forma. Mesmo assim, Babi entrou na conversa de Paulo, até para ver onde as coisas iriam acabar.
O papo continuava muito agradável, mas o vinho tratou de começar a embaralhar a cabeça de Babi, que pediu que Paulo a levasse para casa. Ele encerrou a conta no restaurante, deu um tapinha nas costas de Godoi, que queria falar de eleição, se despediu e chamou um táxi para levar Babi para casa (a dele). Babi dormia no ombro de Paulo durante o trajeto de cerca de 20 minutos, enquanto Paulo via a sujeira da eleição, santinhos e placas, espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Até pediu para o taxista parar e verificou onde estavam as placas de seu candidato, já começava a lembrar do motivo daquele jantar que havia ficado com um sabor diferente do esperado.
Olhou para o rosto de Babi dormindo em paz no seu ombro, e sentiu o coração pulsar mais forte. Chegaram ao destino, e Paulo carregou Babi nos braços, colocando a garota carinhosamente em sua cama.
A jovem pediu que Paulo não a deixasse sozinha, e ele obedeceu, ficou hipnotizado ao ver a beleza dela espraiada sobre sua cama. Olhos fixos um no outro se beijaram e adormeceram abraçados. Acordaram somente à tarde e passaram o dia como um casal que se amava há muito tempo, fizeram amor e olharam um filme, juntos, sobre a cama.
Por volta das 18h, com a eleição praticamente decidida a favor de Ghignatti, o candidato que estava na frente na principal pesquisa da cidade, eles se levantaram e decidiram caminhar pela cidade, era como se nem lembrassem que era domingo de eleição.
Um cabo eleitoral de Ghignatti passou por eles e comemorou a vitória, eles nem se importaram. Naquele dia, o amor deles valia muito mais do que o resultado da eleição.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
DO LEITOR
Carlos Simonetti, radialista da Rádio fandango, leitor do blog e particular amigo, me mandou email sobre a imprensa e resolvi publicar. Há sim, aqui algumas verdades:
"Jornalismo é separar o joio do trigo. E publicar o joio."
MARK TWAIN
"Toda vez que vires a imprensa encarniçada contra qualquer pessoa poderosa fica sabendo que há por trás disso algum desconto recusado, algum favor que não quiseram prestar."
HONORÉ DE BALZAC
"As massas são meros acessórios da máquina e o consumidor não é rei, como pretende a indústria cultural; não é sujeito, mas seu objeto."
THEODOR W. ADORNO
"A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra."
PAUL VIRILO
"Todo fazedor de jornais deve tributo ao Maligno."
LA FONTAINE
"Os homens que exercem a profissão de jornalista parecem constituídos como os deuses de Walhalla, que se cortavam em pedaços todos os dias e acordavam em perfeita saúde
todas as manhãs."
EDGAR ALLAN POE
"Quanto mais importância tem uma coisa ou pessoa, tanto menos falarão dela os jornais, e, em troca, destacarão em suas páginas o que esgota a sua essência em ser um “sucesso” e em gerar uma notícia."
ORTEGA Y GASSET
"O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida livros em que há coisas essenciais."
MARCEL PROUST
"O jornal exerce hoje todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiqüidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia."
EÇA DE QUEIRÓS
"Os jornalistas são pessoalmente cordiais; no papel, assassinos."
GAY TALESE
"Jornalismo é separar o joio do trigo. E publicar o joio."
MARK TWAIN
"Toda vez que vires a imprensa encarniçada contra qualquer pessoa poderosa fica sabendo que há por trás disso algum desconto recusado, algum favor que não quiseram prestar."
HONORÉ DE BALZAC
"As massas são meros acessórios da máquina e o consumidor não é rei, como pretende a indústria cultural; não é sujeito, mas seu objeto."
THEODOR W. ADORNO
"A mídia é o único poder que tem a prerrogativa de editar suas próprias leis, ao mesmo tempo que sustenta a pretensão de não se submeter a nenhuma outra."
PAUL VIRILO
"Todo fazedor de jornais deve tributo ao Maligno."
LA FONTAINE
"Os homens que exercem a profissão de jornalista parecem constituídos como os deuses de Walhalla, que se cortavam em pedaços todos os dias e acordavam em perfeita saúde
todas as manhãs."
EDGAR ALLAN POE
"Quanto mais importância tem uma coisa ou pessoa, tanto menos falarão dela os jornais, e, em troca, destacarão em suas páginas o que esgota a sua essência em ser um “sucesso” e em gerar uma notícia."
ORTEGA Y GASSET
"O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida livros em que há coisas essenciais."
MARCEL PROUST
"O jornal exerce hoje todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiqüidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia."
EÇA DE QUEIRÓS
"Os jornalistas são pessoalmente cordiais; no papel, assassinos."
GAY TALESE
quinta-feira, 14 de maio de 2009
PADRINHOS DO HCB
Meritória a iniciativa de nossas lideranças comunitárias, capitaneadas pelo Armando Fagundes, Eládio Vieira da Cunha, José Aued, Astor Wallauer, João Ricardo Tavares, dentre outros importantes nomes, na tentativa de arrecadar R$ 300 000,00 para a reforma do setor de emergência do HCB. Todos que tiverem condições precisam colaborar. O HCB é a nossa segunda casa.
CAMARA ESTUDANTIL
Ouvindo o programa do SIMONETTI na rádio Fandango de Cachoeira do Sul, hoje pela manhã, me deparei com um projeto extremamente interessante: a Câmara Estudantil. Na verdade são estudantes fazendo äs vezes de um vereador, podendo até apresentar projetos de lei, que posteriormente seriam convalidados, se este for o entendimento dos vereadores. Ou seja, não é uma brincadeirinha. É sim, um projeto sério que qualifica o nosso legislativo e oportuniza conscientização política aos nossos jovens. Parabéns ao Presidente da casa Luciano Figueiró por esta iniciativa.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
GG
Acham que GG está blindado e por isso não critico o governo? Pois estão enganados. Só quem o blindou foram os jornais de grande circulação. Eu não postei mais nenhum comentário, porque rapidamente o governo assumiu sua faceta peemedebista-simonista e tornou-se morno. A cada dia dá mais um passo em direção ao muro.
GOVERNO DO ESTADO
Sem um fato novo, não há que se falar em CPI. Mas o PT deixará Yeda sangrando durante quase dois anos. Ao meu ver, só quem ganha com isso é o PMDB. Para variar.
DILMA
A doença anunciada por Dilma, se por um lado fragiliza a sua saúde, por outro, fortalece a sua candidatura. Pesquisa encomendada por partidos políticos, demonstraram um crescimento considerável de sua candidatura. Bem ou mal, a exposição na mídia tornou a mulher-de-ferro em carne e osso.
terça-feira, 12 de maio de 2009
ABANDONADA
A postura adotada pelo presidente nacional do PSDB é de prestar solidariedade à governadora Yeda Crusius. No entanto, Sérgio Guerra afirmou nesta terça-feira, no Senado, que a defesa das denúncias de caixa 2 na campanha eleitoral fica restrita ao partido no RS, descartando, portanto, uma operação nacional da legenda.
De acordo com o presidente tucano, não teria sentido a sigla se envolver na defesa do governo do Estado.
A governadora deve chegar hoje à noite a Brasília e, entre os compromissos, devem entrar reuniões com líderes do PSDB para discutir a crise no Estado.
De acordo com o presidente tucano, não teria sentido a sigla se envolver na defesa do governo do Estado.
A governadora deve chegar hoje à noite a Brasília e, entre os compromissos, devem entrar reuniões com líderes do PSDB para discutir a crise no Estado.
FOLHA DE SÃO PAULO
Olhem só a matéria da Folha de São Paulo de hoje, postada a abaixo. O blog tinha ou não razão?
"O PSDB já prepara um "plano B" eleitoral para o caso de o governo de Yeda Crusius (PSDB-RS) naufragar em meio às denúncias do seu envolvimento e de assessores importantes com a suposta utilização de caixa dois na campanha. A Folha apurou que, se as denúncias inviabilizarem eleitoralmente uma eventual tentativa de reeleição de Crusius, os tucanos poderão apoiar o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). O eventual apoio ao prefeito teria o apoio do grupo ligado ao governador de São Paulo, José Serra, e atenderia ainda a outro objetivo do PSDB, que é o de formar alianças regionais com o PMDB para fortalecer seu candidato à Presidência nos Estados e diminuir o palanque governista, mesmo na hipótese de uma aliança formal nacional entre PT e PMDB."
"O PSDB já prepara um "plano B" eleitoral para o caso de o governo de Yeda Crusius (PSDB-RS) naufragar em meio às denúncias do seu envolvimento e de assessores importantes com a suposta utilização de caixa dois na campanha. A Folha apurou que, se as denúncias inviabilizarem eleitoralmente uma eventual tentativa de reeleição de Crusius, os tucanos poderão apoiar o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). O eventual apoio ao prefeito teria o apoio do grupo ligado ao governador de São Paulo, José Serra, e atenderia ainda a outro objetivo do PSDB, que é o de formar alianças regionais com o PMDB para fortalecer seu candidato à Presidência nos Estados e diminuir o palanque governista, mesmo na hipótese de uma aliança formal nacional entre PT e PMDB."
CAIXA 2 E CAMPANHA
O caso levantado pela Veja, precisa ser rebatido com veêmencia pela governadora. Agora, o certo é que está muito mal assessorada. A prestação de contas em campanha prescreve em 15 dias, após a sua publicação. Portanto, juridicamente, não existe nenhuma penalidade a ser imputada. Salvo, uma CPI, que por ser política, pode, em decorrência das investigações, cassar o seu mandato. Mas até agora, nada.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O Y DA EDUCAÇÃO ( Publicado no Jornal do Povo )
Uma das muitas vantagens de se ter um blog é o ato de tornar mais fácil escrever uma coluna, como essa. Hoje poderia ter optado por escrever sobre mais uma crise do Governo Yeda. Ou então o escândalo que envolve a Prefeitura de Novo Hamburgo, envolvendo até assédio sexual. Ou o sucesso do jantar do Sindilojas, aproveitando o espaço para parabenizar o Antonio Trevisan e sua equipe pelo sucesso do evento. Essas e outras, em seus pormenores, estão no www.juliomahfus.blogspot.com. Pois bem, há muito tempo quero colocar minha colher na educação, até pelo fato de ser professor.
Mas antes devemos, preliminarmente, até por justiça, escrever que os professores estaduais são muito mal pagos, aliás, como todos em todos os níveis. Outra preliminar importante diz respeito ao fato que muitos professores estão desatualizados ou são muito mal preparados. Quanto menor o salário pago, menos interessante fica a carreira e menos pessoas qualificadas nela quererão continuar.
Dito isso, reitero como uma bobagem impressionante o fato da SEC pretender criar quatro grandes áreas de conhecimento e obrigar nossos professores a lecionarem mais de uma disciplina. Veja, leitor, por exemplo, que teremos um professor de Matemática (aliás, uma das disciplinas com menos índice de aproveitamento na rede pública estadual) lecionando Física, Química ou até Biologia. Um professor de Inglês deverá, também, lecionar Espanhol ou até Educação Física. Você acha que estaremos formando que tipo de aluno?
Hoje na educação predomina a pedagogia da preguiça. Sequer alfabetizamos. A dita inclusão serve apenas para proliferar o (des)saber. Estudar é disciplina. E para se aprender há que se ter rigidez. Os alunos mal formados de hoje serão os professores de amanhã. Como que uma ideia absurda desta, como a descrita acima, repercutirá na qualidade de ensino? E o professor, terá que se submeter a uma atrocidade destas? Deverá ser um multiprofessor? Tenho dito que educação não é para palpiteiro. O Y da educação será a marca do Y de Yeda, certamente um governo que nós, educadores, não teremos um pingo de saudades, se continuar agindo desta forma.
Mas antes devemos, preliminarmente, até por justiça, escrever que os professores estaduais são muito mal pagos, aliás, como todos em todos os níveis. Outra preliminar importante diz respeito ao fato que muitos professores estão desatualizados ou são muito mal preparados. Quanto menor o salário pago, menos interessante fica a carreira e menos pessoas qualificadas nela quererão continuar.
Dito isso, reitero como uma bobagem impressionante o fato da SEC pretender criar quatro grandes áreas de conhecimento e obrigar nossos professores a lecionarem mais de uma disciplina. Veja, leitor, por exemplo, que teremos um professor de Matemática (aliás, uma das disciplinas com menos índice de aproveitamento na rede pública estadual) lecionando Física, Química ou até Biologia. Um professor de Inglês deverá, também, lecionar Espanhol ou até Educação Física. Você acha que estaremos formando que tipo de aluno?
Hoje na educação predomina a pedagogia da preguiça. Sequer alfabetizamos. A dita inclusão serve apenas para proliferar o (des)saber. Estudar é disciplina. E para se aprender há que se ter rigidez. Os alunos mal formados de hoje serão os professores de amanhã. Como que uma ideia absurda desta, como a descrita acima, repercutirá na qualidade de ensino? E o professor, terá que se submeter a uma atrocidade destas? Deverá ser um multiprofessor? Tenho dito que educação não é para palpiteiro. O Y da educação será a marca do Y de Yeda, certamente um governo que nós, educadores, não teremos um pingo de saudades, se continuar agindo desta forma.
GREMIO
Até agora o o Grêmio só enfrentou times pequenos, com exceção do Internacional e do Santos. Perdeu para um e empatou com outro. Preocupações à vista.
TROCA-TROCA
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PR-BA), decidiu destituir o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) do cargo de relator do processo contra Edmar Moreira (sem partido-MG), que ganhou notoriedade por ter um castelo de R$ 25 milhões em Minas Gerais.A reunião para realizar a troca está marcada para esta terça-feira (12). Araújo tenta agora encontrar um substituto para Moraes, mas já tem ouvido recusas. Uma possibilidade prevista no regimento é que o próprio presidente relate o caso.
E SEGUE O BATE-BOCA
Esta notícia está no site de ZH:
Magda Cunha Koenigkan, viúva do assessor Marcelo Cavalcante, falou nesta tarde ao programa Gaúcha Repórter, repercutindo declarações da governadora Yeda Crusius no final de semana. Magda desmentiu Yeda, que afirmou que as duas só se encontraram uma vez:
— Ela mente. Ela mente dizendo que me viu uma vez só. Ela almoçou comigo num restaurante, tinha seis pessoas na mesa — afirmou, informando que o encontro ocorreu no restaurante Bargaço, em Brasília.
— Ela fez altos elogios na mesa pra mim. O Marcelo me chamou porque queria que eu conversasse melhor com a governadora. Porque ela disse que tinha duas "Magdinhas" na vida dela. Uma no sul e uma agora em Brasília — complementou Magda, se referindo a outra Magda, assessora de Yeda no Piratini.
Segundo ela, o fato ocorreu quando Marcelo era o representante do escritório gaúcho em Brasília. No sábado, Yeda havia afirmado em entrevista coletiva:
— Conheci a Magda em uma recepção na representação gaúcha, em que recebemos empresários, políticos. Foi apresentada como esposa de Marcelo. Foi a única vez em que a vi.
Magda ressaltou que não falou sobre nada que não estivesse nas fitas e afirmou que quer conversar com Lair Ferst sobre a questão.
— Ele (Lair) tentou blindar a governadora na CPI depondo em favor dela, tentou blindar de outra forma, depois houve traições, traições, traições.
Além de desmentir a governadora, Magda afirmou que foi atingida pelo marido da governadora e pelo líder do partido tucano, José Aníbal:
— Achei um absurdo. Ele dizendo que devia processar esses dois bandidos, quer dizer, um desses bandidos sou eu. Meu marido morre sob pressão política, eu seguro as pontas dele e depois me chega uma gravação com a voz dele — reclama Magda.
Questionada se sabia apenas o que ouviu nas gravações entre Marcelo e Lair Ferst, a empresária respondeu:
— Não, é lógico que não é só isso. Mas eu, desde o início, eu disse que não vou entrar em questões política do sul, que cumplicidades entre marido e mulher não devem ser rompidos, nem entre amigos. Eu disse o tempo todo que não ia falar nada que não estivesse aparecendo por meios externos. Meio interno, da minha casa, não ia sair nada. E eu realmente honrei a minha conduta.
Magda Cunha Koenigkan, viúva do assessor Marcelo Cavalcante, falou nesta tarde ao programa Gaúcha Repórter, repercutindo declarações da governadora Yeda Crusius no final de semana. Magda desmentiu Yeda, que afirmou que as duas só se encontraram uma vez:
— Ela mente. Ela mente dizendo que me viu uma vez só. Ela almoçou comigo num restaurante, tinha seis pessoas na mesa — afirmou, informando que o encontro ocorreu no restaurante Bargaço, em Brasília.
— Ela fez altos elogios na mesa pra mim. O Marcelo me chamou porque queria que eu conversasse melhor com a governadora. Porque ela disse que tinha duas "Magdinhas" na vida dela. Uma no sul e uma agora em Brasília — complementou Magda, se referindo a outra Magda, assessora de Yeda no Piratini.
Segundo ela, o fato ocorreu quando Marcelo era o representante do escritório gaúcho em Brasília. No sábado, Yeda havia afirmado em entrevista coletiva:
— Conheci a Magda em uma recepção na representação gaúcha, em que recebemos empresários, políticos. Foi apresentada como esposa de Marcelo. Foi a única vez em que a vi.
Magda ressaltou que não falou sobre nada que não estivesse nas fitas e afirmou que quer conversar com Lair Ferst sobre a questão.
— Ele (Lair) tentou blindar a governadora na CPI depondo em favor dela, tentou blindar de outra forma, depois houve traições, traições, traições.
Além de desmentir a governadora, Magda afirmou que foi atingida pelo marido da governadora e pelo líder do partido tucano, José Aníbal:
— Achei um absurdo. Ele dizendo que devia processar esses dois bandidos, quer dizer, um desses bandidos sou eu. Meu marido morre sob pressão política, eu seguro as pontas dele e depois me chega uma gravação com a voz dele — reclama Magda.
Questionada se sabia apenas o que ouviu nas gravações entre Marcelo e Lair Ferst, a empresária respondeu:
— Não, é lógico que não é só isso. Mas eu, desde o início, eu disse que não vou entrar em questões política do sul, que cumplicidades entre marido e mulher não devem ser rompidos, nem entre amigos. Eu disse o tempo todo que não ia falar nada que não estivesse aparecendo por meios externos. Meio interno, da minha casa, não ia sair nada. E eu realmente honrei a minha conduta.
PARTIDO PROGRESSISTA
Começa a surgir nos bastidores um movimento para o PP já se definir em relação a uma coligação com o PMDB e em especial com Rigotto. Com Tarso enfraquecido é muito provável que o ex-governador se intresse por concorrer, em uma coligação com o PT e os demais partidos. Como Yeda arranja uma crise por semana e o bloquinho(PSB, PDT,PP,PC do B, ...) não possui candidato com viabilidade eleitoral, agora é a hora para fechar, dizem alguns cardeais do partido. Aguardemos.
PSDB
Não tenho nenhuma dúvida que por trás das denúnicas requentadas da revista VEJA, há um interesse do próprio partido em enfraquecê-la e permitir que José Serra, na pior das hipóteses, fique com mais de um palanque. Mas ou o governo reage com contundência ou a governadora começa a subir no banquinho, como se diz no popular.
JANTAR DO SINDILOJAS
Os organizadores do jantar do SINDILOJAS ligaram para o editor acerca do tópico abaixo, em que menciono os deputados estaduais Adolfo Britto e Zilah Breitenbach. Disseram eles que na verdade, as mesas eram escolhidas em função dos convidados. E em razão de problemas particulares, cerca de oito convidados confirmados, não compareceram. Mas este blog, que tem a função de opinar, reitera o comentário acerca da excelente organização do evento, sendo que ali não houve crítica nenhuma aos organizadores, não precisando, as eficientes colaboradoras do Sindicato, sentirem-se melindaradas. Foram elogiadas aqui e em minha coluna. Direito de resposta concedido,mesmo assim.
CARLOS CRUSIUS
Reveladora a entrevista do marido da governadora em Zero Hora. Acesse http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Política&newsID=a2506044.xml e veja na íntegra.
domingo, 10 de maio de 2009
BASTIDORES DO JANTAR DO SINDILOJAS
+ Espetacular a organização do evento. Antonio Trevisan e equipe estão de parabéns;
+ Chamou a atenção de todos o fato da Deputada Zilah Breitenbach e Adolfo Britoo terem ficado sozinhos em uma mesa de oito lugares. No mínimo, erro dos assessores.
+ Algumas personalidades de nossa terra, ou preferiram os cantos do salão ou não foram brindadas com posições de maior destaque. O certo é que passaram sem ser notados, o que não é o feitio;
+ Muito comentada a ausência do Prefeito. Espera-se que não se torne uma rotina. Ou o salto está, ainda, alto demais.
+ Personalidade das mais cumprimentadas, a presença do Dr. Octávio Germano, chamou a atenção de todos e está sendo muito comentado na cidade. Aliás, assim como o filho Deputado Federal José Otávio Germano e seu primo Pipa Germanos, ex-prefeito, que sempre prestigiam os eventos de nossa cidade.
+ Chamou a atenção de todos o fato da Deputada Zilah Breitenbach e Adolfo Britoo terem ficado sozinhos em uma mesa de oito lugares. No mínimo, erro dos assessores.
+ Algumas personalidades de nossa terra, ou preferiram os cantos do salão ou não foram brindadas com posições de maior destaque. O certo é que passaram sem ser notados, o que não é o feitio;
+ Muito comentada a ausência do Prefeito. Espera-se que não se torne uma rotina. Ou o salto está, ainda, alto demais.
+ Personalidade das mais cumprimentadas, a presença do Dr. Octávio Germano, chamou a atenção de todos e está sendo muito comentado na cidade. Aliás, assim como o filho Deputado Federal José Otávio Germano e seu primo Pipa Germanos, ex-prefeito, que sempre prestigiam os eventos de nossa cidade.
sábado, 9 de maio de 2009
A MATÉRIA DA VEJA PARA QUEM NÃO É ASSINANTE
A governadora gaúcha Yeda Crusius, do PSDB, não tem sossego. Enfrenta acusações de ter usado caixa dois em sua campanha eleitoral desde antes de tomar posse, em janeiro de 2007. Fato espantoso, as primeiras denúncias partiram de seu vice, Paulo Feijó. Como se não bastasse, no mesmo ano, a Polícia Federal desbaratou uma máfia que desviava recursos do Detran gaúcho.
Os escândalos ceifaram três secretários de governo e o chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Em seguida, a governadora foi obrigada a explicar onde arranjou dinheiro para comprar, no fim de 2006, uma casa em um bairro nobre de Porto Alegre. O caso, que lhe rendeu um pedido de impeachment, acabou arquivado pelos promotores gaúchos.
Em fevereiro passado, a morte repentina de Marcelo Cavalcante injetou uma dose de tragédia nas agruras do governo tucano. O corpo do ex-assessor foi encontrado boiando no Lago Paranoá, em Brasília. As investigações policiais indicam que ele se suicidou. Assessor de Yeda entre 2002 e 2006 e coordenador de sua campanha eleitoral, Marcelo conhecia o PSDB gaúcho na intimidade. Com seu desaparecimento, parecia ter se perdido uma das mais acuradas memórias da campanha e dos primeiros dias do governo Yeda.
Era uma presunção falsa. Na mesma semana da morte de Marcelo, descobriu-se que os procuradores federais dispunham de gravações nas quais o ex-assessor relatava irregularidades na campanha e na gestão da tucana. VEJA teve acesso a parte desses áudios. A reportagem ouviu uma hora e meia das dez horas de diálogos mantidos entre Marcelo e o empresário Lair Ferst, um dos acusados de participar dos desvios no Detran gaúcho. Neles, fica claro que o ex-assessor conversava com liberdade com Ferst, que o ajudara a arrecadar dinheiro para a campanha tucana. Nos trechos analisados por VEJA, há três fatos que merecem ser investigados.
• De acordo com Marcelo, Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Ele conta que, após o segundo turno, coletou 200 000 reais da Alliance One e outros 200 000 reais da CTA-Continental. São duas fabricantes de cigarros que, segundo Marcelo, fizeram as doações em espécie. O ex-assessor diz que entregou esse dinheiro a Carlos Crusius, marido da governadora. Procurados por VEJA, os executivos da Alliance One negaram ter abastecido qualquer caixa dois e mostraram um recibo que comprova a transferência bancária de 200 000 reais para o diretório estadual do PSDB. Já a CTA-Continental contesta ter feito qualquer doação à tucana. "Se me perguntar se me pediram dinheiro, direi que sim. Mas não levaram", diz Allan Kardec Bichinho, presidente da empresa.
• Marcelo afirma que algumas despesas do comitê eleitoral de Yeda foram custeadas pela agência de publicidade DCS, que não prestava serviços à campanha nem fez doações oficiais. Segundo o ex-assessor, a DCS pagou, por exemplo, suas passagens aéreas e diárias no flat Swan Molinos, em Porto Alegre. Após a eleição, arcou com recepções oferecidas por Yeda em sua casa. Depois que ela tomou posse, a agência continuou quitando as passagens e diárias de Marcelo. Yeda renovou os contratos que o Banrisul mantinha com a DCS. A VEJA, a agência negou ter pago essas contas.
• O ex-assessor diz que avisou Yeda sobre o esquema de corrupção no Detran gaúcho e conta ter entregado à governadora uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descrevia o modo como os recursos eram desviados da repartição. Ferst escreveu essa carta para tentar livrar-se da suspeita de envolvimento no esquema.
A reportagem de VEJA teve acesso a esses áudios há quarenta dias. Só os divulga agora depois de ter encontrado uma fonte com credenciais suficientes para comprovar sua autenticidade. Ela é uma testemunha que também ouviu as gravações e assegura que Marcelo reconhecia como legítimo o seu conteúdo. Mais: o ex-assessor relatou-lhe os mesmos fatos. Essa testemunha, Magda Cunha Koenigkan, foi companheira de Marcelo. Dona de uma revista brasiliense, a Sras&Srs, ela relutou em revelar o que sabia. Temia perder o apoio financeiro para sua revista por parte de governos aliados de Yeda.
Magda diz que decidiu correr esse risco em nome da memória do homem com quem viveu por quinze meses. Em cinco horas e meia de entrevista a VEJA, contou que Marcelo soube da existência dos áudios, gravados por Lair Ferst, em novembro de 2007. "Lair mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele", lembra Magda. Ao ouvir isso, seu companheiro se desesperou: "Entrou em depressão e passou a beber".
De acordo com ela, Marcelo parecia ter reencontrado o equilíbrio em janeiro deste ano, quando aceitou confirmar o conteúdo das gravações aos procuradores federais que apuram o episódio. Chegou a marcar uma data para seu depoimento, mas morreu duas semanas antes da audiência. As declarações de Magda, segundo ela ouvidas diretamente de Marcelo, são desastrosas para o governo tucano do Rio Grande do Sul. Elas mostram uso de caixa dois e desvio de recursos eleitorais para aumento de patrimônio pessoal.
A presente reportagem revela que os áudios existem e que Magda Koenigkan diz ter ouvido do namorado o atestado de sua legitimidade. Mas os áudios não são provas processuais e, a VEJA, Yeda afirmou desconfiar de sua autenticidade. O PT já coletou catorze das dezenove assinaturas necessárias para constituir uma CPI na Assembleia Legislativa com o objetivo de investigar essas suspeitas. Só a CPI e as demais autoridades podem decidir se as gravações são evidência legal dos desvios ali narrados.
A empresária Magda Koenigkan viveu quinze meses, a partir do fim de 2007, com Marcelo Cavalcante, coordenador de campanha de Yeda Crusius, encontrado morto em fevereiro passado. Ela relatou a VEJA as confidências que seu companheiro lhe fez sobre irregularidades que teriam sido cometidas em nome da governadora gaúcha.
Como era a relação de Marcelo Cavalcante com Yeda Crusius?
Era assim: na campanha ela ligava para ele a todo instante e pedia: "Marcelinho, precisamos arranjar 10 000 reais para isso e aquilo". E ele arranjava.
Era ele, então, quem coletava doações?
Se havia um dinheiro para receber, Marcelo pegava e entregava a Carlos Crusius (marido da governadora). No começo (da campanha), tinha de convencer as pessoas a colaborar. Quando Yeda começou a subir nas pesquisas, ficou mais fácil. Vinham 200 000 reais dali, 100 000 de lá. Só que esse dinheiro não entrava para o caixa.
Ia para onde?
Olha, entre o fim do segundo turno eleitoral e a semana posterior à eleição, Marcelo recebeu 400 000 reais de dois fabricantes de cigarro, 200 000 de cada um. Ambos pediram para que a verba não fosse entregue oficialmente. Então, foi para o caixa dois.
Marcelo falava em caixa dois?
Até do caixa dois do caixa dois. Marcelo deu os 400 000 reais a Carlos Crusius no comitê da campanha. Crusius agradeceu e foi para uma sala mais reservada, enquanto Marcelo conversava com fornecedores que esperavam para receber o dinheiro que lhes deviam. Aí, Crusius apareceu e disse: "Quero me desculpar. Não conseguimos o dinheiro. Vamos precisar de mais um prazo. Espero sua compreensão".
Como Marcelo reagiu?
Foi tirar satisfações com Crusius. Ele sempre me repetia essa história. Contava que disse a Crusius: "Como não tem dinheiro? Entreguei na sua mão". Marcelo acreditava que Crusius escondia tudo da governadora. Mas ela justificou a história. Chegou e disse: "Marcelinho, Crusius quer pagar uma dívida antiga nossa que está apertando a gente e, se sair na mídia, não vai ser bom". Marcelo se indagava sobre que dívida era aquela. Ele, que cuidava das finanças dela, não conhecia essa dívida.
O que foi feito dos 400 000 reais?
Passado algum tempo, Crusius finalizou a compra de uma casa. Pelo que o Marcelo contava, usou os 400 000 reais nisso.
A casa da governadora?
É. O Marcelo falava que o pai de um dos secretários da governadora simulou ter comprado um apartamento dela na praia. Teria sido uma venda forjada para mostrar que ela tinha renda para comprar a casa. Contou também que a casa custou cerca de 1 milhão de reais, talvez mais. Mas esses 400 000 foram entregues por baixo do pano (ao vendedor).
Marcelo relatou-lhe outras irregularidades?
Sim. Quem pagava as passagens aéreas e hospedagem para o Marcelo e a equipe da campanha de Yeda? O caixa dois. Marcelo se hospedava no hotel Swan Molinos (em Porto Alegre). Quem pagava era uma agência de publicidade, a DCS. Arcava também com os jantares que a governadora fez antes e depois da eleição.
Houve irregularidades antes da campanha eleitoral?
Marcelo contou que, quando ela era deputada, todo mês entravam cerca de 10 000 reais de um sindicato (Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Sicepot). O dinheiro ia diretamente para a governadora. Quem pegava era uma mulher contratada pelo Marcelo, Walna Vilarins (atual coordenadora de ações administrativas do governo gaúcho).
Por que Marcelo participou do governo Yeda, mesmo sabendo desses fatos?
Houve um momento em que ele mudou. Em novembro do ano passado, chegou ao conhecimento dele que havia áudios em que ele falava sobre as doações de campanha, como funcionava o pagamento da hospedagem da equipe e a compra da casa. Marcelo ficou muito angustiado e apreensivo.
Quem gravou esses áudios?
Outro integrante da campanha de Yeda, Lair Ferst. Ele ajudou Marcelo a arrecadar dinheiro. Entre 2006 e 2007, eles se encontraram diversas vezes. Em novembro, Lair contou a Marcelo que tinha gravado todos esses diálogos e que ia entregá-los à Justiça.
Marcelo avisou o governo Yeda?
Sim. Sugeriu que fizessem um acordo com Lair. Disse que havia muitos indícios do caixa dois e que Lair tinha ido com ele pegar dinheiro em empresas que não aparecem em lugar nenhum na receita declarada de campanha.
A senhora ouviu as gravações?
Ouvi. São conversas em barzinhos. Em janeiro, Marcelo foi procurado pela Justiça para confirmar se a voz nas gravações era dele e se tudo aquilo que ele dizia nelas era verdade. Estava com depoimento marcado entre a semana do Carnaval e a seguinte, mas morreu antes disso...
Marcelo lhe disse que iria confirmar que a voz das gravações era dele?
Sim.
Os escândalos ceifaram três secretários de governo e o chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Em seguida, a governadora foi obrigada a explicar onde arranjou dinheiro para comprar, no fim de 2006, uma casa em um bairro nobre de Porto Alegre. O caso, que lhe rendeu um pedido de impeachment, acabou arquivado pelos promotores gaúchos.
Em fevereiro passado, a morte repentina de Marcelo Cavalcante injetou uma dose de tragédia nas agruras do governo tucano. O corpo do ex-assessor foi encontrado boiando no Lago Paranoá, em Brasília. As investigações policiais indicam que ele se suicidou. Assessor de Yeda entre 2002 e 2006 e coordenador de sua campanha eleitoral, Marcelo conhecia o PSDB gaúcho na intimidade. Com seu desaparecimento, parecia ter se perdido uma das mais acuradas memórias da campanha e dos primeiros dias do governo Yeda.
Era uma presunção falsa. Na mesma semana da morte de Marcelo, descobriu-se que os procuradores federais dispunham de gravações nas quais o ex-assessor relatava irregularidades na campanha e na gestão da tucana. VEJA teve acesso a parte desses áudios. A reportagem ouviu uma hora e meia das dez horas de diálogos mantidos entre Marcelo e o empresário Lair Ferst, um dos acusados de participar dos desvios no Detran gaúcho. Neles, fica claro que o ex-assessor conversava com liberdade com Ferst, que o ajudara a arrecadar dinheiro para a campanha tucana. Nos trechos analisados por VEJA, há três fatos que merecem ser investigados.
• De acordo com Marcelo, Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Ele conta que, após o segundo turno, coletou 200 000 reais da Alliance One e outros 200 000 reais da CTA-Continental. São duas fabricantes de cigarros que, segundo Marcelo, fizeram as doações em espécie. O ex-assessor diz que entregou esse dinheiro a Carlos Crusius, marido da governadora. Procurados por VEJA, os executivos da Alliance One negaram ter abastecido qualquer caixa dois e mostraram um recibo que comprova a transferência bancária de 200 000 reais para o diretório estadual do PSDB. Já a CTA-Continental contesta ter feito qualquer doação à tucana. "Se me perguntar se me pediram dinheiro, direi que sim. Mas não levaram", diz Allan Kardec Bichinho, presidente da empresa.
• Marcelo afirma que algumas despesas do comitê eleitoral de Yeda foram custeadas pela agência de publicidade DCS, que não prestava serviços à campanha nem fez doações oficiais. Segundo o ex-assessor, a DCS pagou, por exemplo, suas passagens aéreas e diárias no flat Swan Molinos, em Porto Alegre. Após a eleição, arcou com recepções oferecidas por Yeda em sua casa. Depois que ela tomou posse, a agência continuou quitando as passagens e diárias de Marcelo. Yeda renovou os contratos que o Banrisul mantinha com a DCS. A VEJA, a agência negou ter pago essas contas.
• O ex-assessor diz que avisou Yeda sobre o esquema de corrupção no Detran gaúcho e conta ter entregado à governadora uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descrevia o modo como os recursos eram desviados da repartição. Ferst escreveu essa carta para tentar livrar-se da suspeita de envolvimento no esquema.
A reportagem de VEJA teve acesso a esses áudios há quarenta dias. Só os divulga agora depois de ter encontrado uma fonte com credenciais suficientes para comprovar sua autenticidade. Ela é uma testemunha que também ouviu as gravações e assegura que Marcelo reconhecia como legítimo o seu conteúdo. Mais: o ex-assessor relatou-lhe os mesmos fatos. Essa testemunha, Magda Cunha Koenigkan, foi companheira de Marcelo. Dona de uma revista brasiliense, a Sras&Srs, ela relutou em revelar o que sabia. Temia perder o apoio financeiro para sua revista por parte de governos aliados de Yeda.
Magda diz que decidiu correr esse risco em nome da memória do homem com quem viveu por quinze meses. Em cinco horas e meia de entrevista a VEJA, contou que Marcelo soube da existência dos áudios, gravados por Lair Ferst, em novembro de 2007. "Lair mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele", lembra Magda. Ao ouvir isso, seu companheiro se desesperou: "Entrou em depressão e passou a beber".
De acordo com ela, Marcelo parecia ter reencontrado o equilíbrio em janeiro deste ano, quando aceitou confirmar o conteúdo das gravações aos procuradores federais que apuram o episódio. Chegou a marcar uma data para seu depoimento, mas morreu duas semanas antes da audiência. As declarações de Magda, segundo ela ouvidas diretamente de Marcelo, são desastrosas para o governo tucano do Rio Grande do Sul. Elas mostram uso de caixa dois e desvio de recursos eleitorais para aumento de patrimônio pessoal.
A presente reportagem revela que os áudios existem e que Magda Koenigkan diz ter ouvido do namorado o atestado de sua legitimidade. Mas os áudios não são provas processuais e, a VEJA, Yeda afirmou desconfiar de sua autenticidade. O PT já coletou catorze das dezenove assinaturas necessárias para constituir uma CPI na Assembleia Legislativa com o objetivo de investigar essas suspeitas. Só a CPI e as demais autoridades podem decidir se as gravações são evidência legal dos desvios ali narrados.
A empresária Magda Koenigkan viveu quinze meses, a partir do fim de 2007, com Marcelo Cavalcante, coordenador de campanha de Yeda Crusius, encontrado morto em fevereiro passado. Ela relatou a VEJA as confidências que seu companheiro lhe fez sobre irregularidades que teriam sido cometidas em nome da governadora gaúcha.
Como era a relação de Marcelo Cavalcante com Yeda Crusius?
Era assim: na campanha ela ligava para ele a todo instante e pedia: "Marcelinho, precisamos arranjar 10 000 reais para isso e aquilo". E ele arranjava.
Era ele, então, quem coletava doações?
Se havia um dinheiro para receber, Marcelo pegava e entregava a Carlos Crusius (marido da governadora). No começo (da campanha), tinha de convencer as pessoas a colaborar. Quando Yeda começou a subir nas pesquisas, ficou mais fácil. Vinham 200 000 reais dali, 100 000 de lá. Só que esse dinheiro não entrava para o caixa.
Ia para onde?
Olha, entre o fim do segundo turno eleitoral e a semana posterior à eleição, Marcelo recebeu 400 000 reais de dois fabricantes de cigarro, 200 000 de cada um. Ambos pediram para que a verba não fosse entregue oficialmente. Então, foi para o caixa dois.
Marcelo falava em caixa dois?
Até do caixa dois do caixa dois. Marcelo deu os 400 000 reais a Carlos Crusius no comitê da campanha. Crusius agradeceu e foi para uma sala mais reservada, enquanto Marcelo conversava com fornecedores que esperavam para receber o dinheiro que lhes deviam. Aí, Crusius apareceu e disse: "Quero me desculpar. Não conseguimos o dinheiro. Vamos precisar de mais um prazo. Espero sua compreensão".
Como Marcelo reagiu?
Foi tirar satisfações com Crusius. Ele sempre me repetia essa história. Contava que disse a Crusius: "Como não tem dinheiro? Entreguei na sua mão". Marcelo acreditava que Crusius escondia tudo da governadora. Mas ela justificou a história. Chegou e disse: "Marcelinho, Crusius quer pagar uma dívida antiga nossa que está apertando a gente e, se sair na mídia, não vai ser bom". Marcelo se indagava sobre que dívida era aquela. Ele, que cuidava das finanças dela, não conhecia essa dívida.
O que foi feito dos 400 000 reais?
Passado algum tempo, Crusius finalizou a compra de uma casa. Pelo que o Marcelo contava, usou os 400 000 reais nisso.
A casa da governadora?
É. O Marcelo falava que o pai de um dos secretários da governadora simulou ter comprado um apartamento dela na praia. Teria sido uma venda forjada para mostrar que ela tinha renda para comprar a casa. Contou também que a casa custou cerca de 1 milhão de reais, talvez mais. Mas esses 400 000 foram entregues por baixo do pano (ao vendedor).
Marcelo relatou-lhe outras irregularidades?
Sim. Quem pagava as passagens aéreas e hospedagem para o Marcelo e a equipe da campanha de Yeda? O caixa dois. Marcelo se hospedava no hotel Swan Molinos (em Porto Alegre). Quem pagava era uma agência de publicidade, a DCS. Arcava também com os jantares que a governadora fez antes e depois da eleição.
Houve irregularidades antes da campanha eleitoral?
Marcelo contou que, quando ela era deputada, todo mês entravam cerca de 10 000 reais de um sindicato (Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Sicepot). O dinheiro ia diretamente para a governadora. Quem pegava era uma mulher contratada pelo Marcelo, Walna Vilarins (atual coordenadora de ações administrativas do governo gaúcho).
Por que Marcelo participou do governo Yeda, mesmo sabendo desses fatos?
Houve um momento em que ele mudou. Em novembro do ano passado, chegou ao conhecimento dele que havia áudios em que ele falava sobre as doações de campanha, como funcionava o pagamento da hospedagem da equipe e a compra da casa. Marcelo ficou muito angustiado e apreensivo.
Quem gravou esses áudios?
Outro integrante da campanha de Yeda, Lair Ferst. Ele ajudou Marcelo a arrecadar dinheiro. Entre 2006 e 2007, eles se encontraram diversas vezes. Em novembro, Lair contou a Marcelo que tinha gravado todos esses diálogos e que ia entregá-los à Justiça.
Marcelo avisou o governo Yeda?
Sim. Sugeriu que fizessem um acordo com Lair. Disse que havia muitos indícios do caixa dois e que Lair tinha ido com ele pegar dinheiro em empresas que não aparecem em lugar nenhum na receita declarada de campanha.
A senhora ouviu as gravações?
Ouvi. São conversas em barzinhos. Em janeiro, Marcelo foi procurado pela Justiça para confirmar se a voz nas gravações era dele e se tudo aquilo que ele dizia nelas era verdade. Estava com depoimento marcado entre a semana do Carnaval e a seguinte, mas morreu antes disso...
Marcelo lhe disse que iria confirmar que a voz das gravações era dele?
Sim.
MAIS UMA CRISE PARA YEDA
Na entrevista coletiva que concedeu na manhã de hoje no Palácio Piratini, para responder às novas denúncias publicadas na revista Veja, a governadora Yeda Crusius (PSDB) admitiu a existência de gravações realizadas por Lair Ferst e procurou desqualificar o valor das palavras do empresário e da viúva de Marcelo Cavalcante, Magda Koenigkan. Em relação às gravações, Yeda afirmou que “finalmente devem ter encontrado um bom valor de mercado e apareceu”. E acrescentou, referindo-se a Lair Ferst: “Como é que uma pessoa grava um amigo”. A governadora disse também que espera que todas as gravações venham à tona. As declarações indicam uma mudança no discurso de Yeda sobre Lair Ferst que, até então, mesmo no auge da crise do Detran, era qualificado pela governadora como “um companheiro do partido” que “ajudou na campanha”.Em relação às declarações de Magda Koenigkan, Yeda fez insinuações pesadas sobre a conduta da mesma. Disse que a viu uma única vez, numa reunião na “embaixada” do Rio Grande do Sul em Brasília, e que ela estava acompanhada de “convidadas” que “não correspondiam aos interesses” do Estado
sexta-feira, 8 de maio de 2009
O CASO DOS GUINCHOS
Depois de uma conversa de quase tres horas com a ex-presidente do DETRAN, o Procurador do TCE, Geraldo da Camino, protocolou representação, requerendo medida cautelar, para que a autarquia se abstenha de pagar ou confessar dívidas em relação a empresa de guinchos Atento, até que as contas sejam auditadas. O caso ainda vai dar muito pano para manga.
NOVO HAMBURGO
Esta notícia foi tirada so site de Políbio Braga (www.polibiobraga.com.br). É sem precedentes a crise política enfrentada pelo PT, que não sabe o que fazer com a bomba que caiu no colo da administração do prefeito Tarciso Zimmermann, de Novo Hamburgo, depois que a funcionária pública Ana Paula Costa de Oliveira, 27 anos, acusou por assédio sexual o secretário da Fazenda, Matias Martins. Ana Paula, casada com um cabo eleitoral do secretário, foi ao ministério Público e contou que foi assediada antes e depois que reclamou do secretário sobre denúncias de corrupções envolvendo empreiteiras. Matias Martins teria convidado Ana Paula a participar do esquema e ainda teria tentando levá-la a um motel, sob a alegação de que a conduzia para um escritório. O dono do motel confirmou o incidente, porque Ana Paula desembarcou do carro e armou um escândalo. Ela foi demitida no mesmo dia, já que ocupava cargo de confiança. Diante das primeiras denúncias, o prefeito do PT tentou sustentar Matias, mas quando a notícia ganhou força, ele não teve mais o que fazer.
- No caso de Novo Hamburgo, ainda não surgiu nenhuma cafetina e nenhum pistoleiro, o que significa que o incidente de Estância Velha, município vizinho, não se repetirá na cidade.
- No caso de Novo Hamburgo, ainda não surgiu nenhuma cafetina e nenhum pistoleiro, o que significa que o incidente de Estância Velha, município vizinho, não se repetirá na cidade.
MAIS UMA VÍTIMA?
A deputado Stela Farias (PT) elabora uma representação que será entregue à procuradora-geral de Justiça, Simone Mariano da Rocha, e ao procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, pedindo medidas para o afastamento do secretário da Transparência, Otaviano Brenner de Moraes. O PT alega que o secretário teria intercedido em favor da empresa Atento Service, que prestava serviços de guinchos para o Detran e alega ter a receber R$ 16 milhões da autarquia
CACHOEIRA DO SUL
São cada vez mais fortes os rumores de uma aproximação do PP com o PMDB em Cachoeira do Sul. Na SSMA, por exemplo, a diretora, funcionária pública das mais competentes em sua área, é membro do diretório do partido e ex-secretária da saúde no governo Pipa Germanos. Em nenhum momento, houve qualquer objeção do partido para esta participação. Não se sabe ainda, como José Otávio comportar-se-á no episódio.
DELÚBIO
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de Castro retirou nesta sexta-feira, 8, o pedido para se reintegrar ao partido. Logo no início da reunião do diretório nacional do PT, Delúbio disse que não é e nem será vítima. "Muito poucos podem dizer, como o companheiro expulso que vos fala: começaria tudo outra vez, se preciso fosse", afirmou o ex-secretário de finanças do PT, que foi expulso do partido no rastro do escândalo do mensalão, em 2005. O que acontecia, na verdade, era uma mobilização para que o diretório nacional não apreciasse o pedido, para não prejudicar a candidatura de Dilma.
FIASCO
O corregedor da Câmara, deputado ACM Neto (DEM-BA), defendeu nesta sexta-feira (8) o afastamento de Sérgio Moraes (PTB-RS) da relatoria no Conselho de Ética do caso do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), acusado de uso irregular de verba indenizatória. Em entrevista durante a semana, Moraes afirmou que Moreira está sendo usado como “boi de piranha. Moraes disse, na quinta-feira (7), que estava 'se lixando' para o que a imprensa publica sobre o caso.
NOVIDADES
A partir de amanhã, teremos, no blog, a ajuda de colaboradores. Com o aumento diário de leitores, faz-se necessário algumas mudanças. Uma delas será a COLUNA DO DIA. Um texto sobre um assunto de interesse público. Quanto mais leitores, mais serão as mudanças. O próximo passo será transformá-lo em um site, para que possa haver uma maior interação entre editor e leitores, facilitando os comentários.
A SECA NO RS
Eu não me preocupo com a gripe suína, ainda. Me preocupo com a seca que transformou a região celeira do estado, em um imenso deserto vermelho. Institutos sérios como a Metsul têm nos avisado que: a) o quadro mundial há mais de 10 anos é de resfriamento global, o que tende a redução da chuva nas nossas latitudes ; b) as águas do Pacífico estão em La Niña e isso tende ao resfriamento e seca no RS; c) o sol apresenta o seu período de mais baixa atividade em um século, o que tende ao resfiramento e a atmosfera seca. O RS precisa rever suas políticas de abastecimento de água, coisa sobre a qual jamais pensou em 250 anos e começa a trabalhar somente agora.
RBS
Em comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira, o Grupo RBS informou que o atual vice-presidente executivo, Pedro Parente, deixa a função no próximo ano. Exatamente no dia 01 de janeiro de 2010, Eduardo Sirotsky Melzer, hoje vice-presidente de Mercado e Desenvolvimento de Negócios, assume o cargo atualmente ocupado por Parente. Eduardo Melzer assumiu a vice-presidência de Mercado e Desenvolvimento de Negócios há menos de um ano, quando houve uma mudança na estrutura administrativa do grupo. Antes, foi diretor-geral da RBS para o mercado nacional. Com formação em administração que inclui um MBA em Harvard, Melzer vem sendo apontado como possível sucessor do presidente, Nelson Sirotsky.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
DESABAFO DE GILMAR MENDES
"Não se dá independência ao juiz para ele ficar consultando o sujeito da esquina. Vamos ouvir as ruas para saber o que o povo pensa sobre o STF conceder ou não habeas corpus? Ou os nossos blogueiros? A jurisdição constitucional, por definição, é contramajoritária. Ela só funciona por ser contramajoritária - disse Gilmar Mendes."
MENSALÃO
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 7 de maio, inocentar do crime de gestão fraudulenta Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT, o publicitário Marcos Valério e o deputado José Genoino (ex-presidente do PT) em empréstimo concedido pelo BMG ao Partido dos Trabalhadores.
DEMOCRATAS
A caravana do 25, DEMOCRATAS, estará hoje em IBIRUBÁ. A idéia é popularizar o nome de Paulo Feijó, com a idéia de lancá-lo a Governador. Embora aliados na esfera federal, por aqui tucanos e democratas, estão a cada dia mais afastados. Ao contrário do que pensam os tucanos, José Serra quer mais de um palanque no RS.
ABANDONO
Recebo telefonemas e emails de ex-assessores de Marlon, queixosos com o seu sumiço. Tenho explicado, que neste momento, cabe ao ex-prefeito tocar a sua vida. Mas na verdade, inicia-se aquilo que sempre vaticinei ao próprio: em breve, com o fim do teu mandato, teus "amigos" te abandonarão. E é isso que aconteceu. Haja vista o fraco número de pessoas que acompanharam a festa de filiação do mesmo no PDT.
DINHEIRO DOS LEASING
Quando era Procurador Geral do Município passava a mAior parte do dia dando explicações sobre a segurança jurídica dos saques nas contas judiciais, das ações referentes ao Leasing. No início do ano, a Procuradoria atual, reuniu-se para discutir a ilegalidade do contrato firmado e arvorou-se em ela própria tocar as ações. Reviram o posicionamento. Mas o que mais estranha, é que as vozes contrárias aos saques, calaram-se. Por quê? Deixou de ser temerário? Ou porque mudou o Prefeito?
CORTE DE ENERGIA
Ontem, na cidade de Cachoeira do Sul, presenciamos mais uma cena inusitada: a AES SUL cortou a energia do SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA da ULBRA. Inobstante as dificuldades financeiras enfrentadas, entendo que a interrupção do fornecimento de energia de uma entidade que presta relevante serviço público, atendendo dezenas de cachoeirenses por dia, gratuitamente, foi uma atitude desmedida. Ainda mais, quando o mesmo acontece no curso das aulas que ali são ministradas. Uma pena que a ULBRA esteja nesta situação.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
NAMORO PT E PMDB
Salvo uma intervenção federal, não sai o namoro entre PMDB e PT. Nem os ministros de Lula que serão candidatos pelo PMDB apoiarão a sua candidata. Muito improvável acontecer lá o que aconteceu por aqui. Aliás o PT está com o PMDB por aqui, apenas porque GG concedeu a aliança. Foi unicamente por interesse de alguns membros do partido dos trabalhadores em se eleger. Então, aqui no RS os partidos são inimigos históricos. Em SC idem. No Paraná, Requião está namorando com Serra. No RJ, pode dar casamento, desde que Linderbergh Farias, não insista em ser candidato a governador. Em MG, Helio Costa é Serra. No Maranhão, os petistas são ferrenhos opositores de Sarney. Aoande mais? Nas plagas alagoanas, Renan joga o jogo do governador tucano Teotônio Vilela Filho. E vice-versa. Teotônio deve disputar a reeleição. Renan, o Senado. Ou vice-versa. Em Pernambuco, o PMDB se chama Jarbas Vasconcelos. É Serra desde menino. Na Bahia, PMDB é sinônimo de Geddel Vieira Lima., ministro de Lula que mantém com o governador Jaques Wagner, do PT, uma aliança muito frágil e, em privado, não excluiu a possibilidade de disputar o governo, em aliança com ‘demos’ e tucanos.No Rio Grande do Norte, o PMDB vive um dilema. Henrique Eduardo Alves, líder na Câmara, é Dilma. Garibaldi Alves, majoritário no diretório, pende para Serra. Garibaldi distanciara-se de José Agripino Maia (DEM). Agora, ensaia a reaproximação. Cogita apoiar a candidatura ao governo da senadora ‘demo’ Rosalba Ciarlini. No Pará, o dono do PMDB é Jader Barbalho. Em 2006, ajudara a eleger a governadora Ana Julia Carepa, do PT. Hoje, quer vê-la pelas costas. Ana Júlia deseja reeleger-se. Jader quer voltar ao Senado. E trama acomodar no palácio o filho Helder Barbalho, prefeito de Ananindeua, numa aliança com o PSDB. Só se vê chances de coligação entre os dois partidos nos estados do Ceará, Amazonas e Piauí. Em outros 24 estados, especialmente nos de maior população, prevaleceria uma certa "aversão" dos peemedebistas ao PT. Portanto, cuidado com as afirmativas. Neste cenário,José Dirceu não irá conseguir o seu intento. E Dilma será cristianizada, assim como foi Alckmin.
GILMAR MENDES
Nunca presenciei um fato como este e nem me recordo de ter lido algo deste tipo no Brasil: manifestação pública pedindo a saída do Presidente do Supremo Dr. Gilmar Mendes. Há até um blog pedindo a sua saída: www.saiagilmar.blogspot.com. Muito ruim a atual situação para o Estado Democrático de Direito.
ANTROPOFAGIA
O PT não se entende. José dirceu, em seu blog, criticou abertamente a postura do PT gaúcho em precipitar o debate eleitoral. Entende que o projeto nacional é mais importante que a eleição no RS. Para ele, PT e PMDB devem estar juntos em todo o Brail. Faça-se justiça: o ex-ministro sempre defendeu esta idéia e no início do governo Lula, tinha este propósito e foi combatido pelo próprio Presidente. Se Lula tivesse dado ouvidos a ele, o processo do mensalão não teria acontecido.
BANRISUL
Parece praga. Estou aqui em Vacaria e presenciei uma cena inusitada: duas senhoras grávidas, impedidas de passar na porta eletrônica de um banco. Retiraram tudo das bolsas, cinto, celular e chaves. Não conseguiram. Minha esposa, médica conceituada e conhecidíssima na cidade, passou pelo mesmo constrangimento na agência centro do BANRISUL em Cachoeira do Sul. Mas lá foi pior: foi impedida de entrar pelo vigilante. Pode, um banco não permitir o ingresso do cliente na agência? Se é que não sabem, gerar constrangimento indevido implica em dano moral.
A CRISE NA ULBRA CONTINUA
O não pagamento do salário de abril no dia de ontem confirma a previsão de falta de recursos, já divulgada neste blog, bem como a total falta de transparência da "nova"reitoria. Só espero que os professores, não paralisem mais as aulas, eis que desarticularam o movimento com o simples pagamento de um mês de atraso. Pensaram apenas em seu umbigo, dando um voto de confiança ao novo reitor. Lamentável.
terça-feira, 5 de maio de 2009
PRESÍDIO
Acho que Cachoeira deveria pleitear uma unidade federal prisional, para obter dividendos. Mas ao que parece optaram por um puxadinho. O problema do plágio é a falta de leitura e de conhecimento. É o Ctrl T, Crtl C e Crtl V. Uma pena.
NEIRON
Não sou profeta do acontecido. Sempre disse e escrevi que era uma questão de tempo a crise no PT. A vingança pelo episódio em relação a Necky iniciou-se. Vão tirar a STAS d um local que foi planejado para tal, para amontoar a secretaria em um pardieiro. Lamentável. Aqui de Vacaria, onde estou esta semana, meu telefone não para de tocar com o objetivo de manter informado, sobre a nova crise que se avizinha. Aguardemos os desdobramentos.
JET SET CACHOEIRENSE
Como previ há muito tempo atrás em uma coluna no Jornal do Povo, acerca do preconceito velado sobre Marlon Santos e todo o seu governo, o jet set cachoeirense jogou-se no colo do GG. Parece que deverá haver distribuição de senhas para posar ao lado do alcaide.
TARSO GENRO
Se alguém pensa que Tarso é bobo, está muitíssimo enganado. A começar pelo Berzoini e sua idéia de uma coligação do PMDB com o PT. Este é o plano B de Tarso. Ele não quer perder novamente a eleição para o estado e se não der no jeito, "irá para o sacrifício" em nome do projeto. Leia-se, disputar vaga no Senado. Aguardem.
ELEIÇÕES EM SP
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) tem um jeito meio devagar de falar e de gesticular, o que faz com que muitos de seus interlocutores pensem até que ele é meio bobão. Mas de bobo Suplicy não tem nada. Aliás, diz-se em Brasília que não há bobos no Congresso. Se o leitor quiser ter uma ideia de como está antenado o senador, basta conversar um pouco com ele, por exemplo, sobre as eleições de São Paulo. Você ouvirá que a situação está em aberto na política do estado, especialmente dentro do PT, e que ele próprio ainda não decidiu se será candidato a governador. Na linguagem política isso quer dizer o seguinte: Suplicy está estudando detidamente a hipótese. Tanto que tem até um levantamento de potenciais adversários dentro do partido
FARRA DAS PASSAGENS
Senado pagou 26 passagens para quatro personagens envolvidos nas denúncias que resultaram na queda de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência da Casa em 2007. Enquanto brigava para escapar da cassação e preservar o mandato, o senador cedeu a cota parlamentar para transportar dois assessores e um primo apontados como seus “laranjas” em empresas de comunicação. O quarto passageiro é um veterinário apontado pelo ex-presidente do Senado como responsável pela venda de 1.700 cabeças de gado de sua propriedade.
O principal beneficiário das passagens do atual líder do PMDB é Ildefonso Antonio Tito Uchôa Lopes, primo de Renan e sócio do prefeito de Murici (AL), Renan Calheiros Filho, em um sistema de comunicação. Tito Uchôa, como é mais conhecido, voou 13 vezes na cota parlamentar entre agosto de 2007 e novembro do ano passado, segundo registros de companhias áereas aos quais o "Congresso em Foco" teve acesso
O principal beneficiário das passagens do atual líder do PMDB é Ildefonso Antonio Tito Uchôa Lopes, primo de Renan e sócio do prefeito de Murici (AL), Renan Calheiros Filho, em um sistema de comunicação. Tito Uchôa, como é mais conhecido, voou 13 vezes na cota parlamentar entre agosto de 2007 e novembro do ano passado, segundo registros de companhias áereas aos quais o "Congresso em Foco" teve acesso
segunda-feira, 4 de maio de 2009
COLUNA PUBLICADA NO JP DE HOJE
Em tempo de crise mundial, o Dia do Trabalho foi muito mais um dia de reflexão do que de comemoração. Aqui em nossa cidade também não deve ter sido diferente. A maior categoria por aqui, a dos comerciários, continua em dificuldades de ver algumas conquistas concretizadas, em especial aqueles que trabalham nos nossos supermercados.
Sei que é uma medida antipática defender o fechamento dos mercados aos domingos. Ou até retrógrado. Mas em uma cidade que não temos disponibilidade de internet, em que um jatinho não pousa em nosso aeroporto, ou que um telefone fixo leva até 30 dias para ser instalado, não podemos conceber que a dita modernidade deve estar presente apenas em nosso comércio varejista.
Soa-me muito mais feudal do que contemporâneo obrigar alguém a trabalhar sem lhe conceder os benefícios da legislação trabalhista, como horas extras, por exemplo. Trabalhar em troca de uma folga durante a semana, mantendo aquela pessoa longe da família e dos amigos, não me convence. Só aceitaria em troca de uma vantagem financeira. Mas sabem por que ela não acontece? Porque a abertura durante o domingo é apenas um capricho capitalista, que tem por objetivo sufocar as padarias, os minimercados, os armazéns e até o barzinho do bairro.
Não serei hipócrita de sugerir um plebiscito ou uma audiência pública. Nós consumidores somos egoístas. Não estamos nem aí para aqueles que lá trabalham. Aliás, certamente pensamos que eles tenham mais é que se ferrar e que se não estão satisfeitos que troquem de emprego. Ou que eu deveria escrever sobre a necessidade de fechar tudo aos domingos. Só que existe uma diferença significativa nas outras categorias: nos domingos elas são remuneradas. Nos mercados, não. Se fossem, eu não estaria aqui escrevendo sobre o tema.
Espero que nossos vereadores tenham a coragem de enfrentar o problema. Assim como nosso prefeito. Porque, até agora, só vejo promessas. E o debate só acontece quando um louco como eu tem coragem de escrever em favor da classe comerciária e contra o interesse de quase todos os cachoeirenses
Sei que é uma medida antipática defender o fechamento dos mercados aos domingos. Ou até retrógrado. Mas em uma cidade que não temos disponibilidade de internet, em que um jatinho não pousa em nosso aeroporto, ou que um telefone fixo leva até 30 dias para ser instalado, não podemos conceber que a dita modernidade deve estar presente apenas em nosso comércio varejista.
Soa-me muito mais feudal do que contemporâneo obrigar alguém a trabalhar sem lhe conceder os benefícios da legislação trabalhista, como horas extras, por exemplo. Trabalhar em troca de uma folga durante a semana, mantendo aquela pessoa longe da família e dos amigos, não me convence. Só aceitaria em troca de uma vantagem financeira. Mas sabem por que ela não acontece? Porque a abertura durante o domingo é apenas um capricho capitalista, que tem por objetivo sufocar as padarias, os minimercados, os armazéns e até o barzinho do bairro.
Não serei hipócrita de sugerir um plebiscito ou uma audiência pública. Nós consumidores somos egoístas. Não estamos nem aí para aqueles que lá trabalham. Aliás, certamente pensamos que eles tenham mais é que se ferrar e que se não estão satisfeitos que troquem de emprego. Ou que eu deveria escrever sobre a necessidade de fechar tudo aos domingos. Só que existe uma diferença significativa nas outras categorias: nos domingos elas são remuneradas. Nos mercados, não. Se fossem, eu não estaria aqui escrevendo sobre o tema.
Espero que nossos vereadores tenham a coragem de enfrentar o problema. Assim como nosso prefeito. Porque, até agora, só vejo promessas. E o debate só acontece quando um louco como eu tem coragem de escrever em favor da classe comerciária e contra o interesse de quase todos os cachoeirenses
SANTA MARIA
Quero de uma vez por todas deixar claro, que não sou contra a vinda da UFSM. Pelo contrário. Sou um entusista da idéia do ensino público na cidade. Apenas gostaria de discutir opções e esgotar possibilidades. Paciência. A coisa descambou para o AME-O OU DEIXE-O. Prometo , solenemente, que não darei nenhum palpite, sob pena, de frustrada a idéia ser chamado de agourento. A vinda da escola técnica para o patronato, já deve ser saudada por todos nós. É uma conquista fabulosa e gestada pelo governo Marlon. Parabéns a todos!
domingo, 3 de maio de 2009
BOA NOTÍCIA
A Câmara dos Deputados aprovou esta semana o texto base da Medida Provisória (MP 457/09) que permite aos municípios parcelarem as dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em até 20 anos. Segundo o texto, os municípios com menos de 50 mil habitantes terão uma carência de seis meses para o início do pagamento das dívidas. Já as regiões com população superior a 50 mil pessoas, possuirão um prazo de três meses. O pagamento mínimo será de 1,5 % da média mensal da receita corrente líquida, ficando garantido o parcelamento mínimo em 60 meses, situação em que a prestação poderá ser inferior ao 1,5 % da receita líquida. Ainda é preciso que os parlamentares analisem os destaques para votação em separado (DVS
UNIBANCO
Deu na revista exame que o Itaú, novo dono do Unibanco, decidiu acabar com a marca deste banco que, um dia, comprou um tradicional estabelecimento gaúcho, o Banco Agrícola Mercantil. Todas as agências de varejo serão Itaú e, na área financeira, a Fininvest, do Unibanco, substituirá a Taií, do Itaú.
sábado, 2 de maio de 2009
UERGS
Em tempo de busca por faculdades de tecnologia, vai mais uma sugestão e com direito a plágio: é só conversar com o reitor da UERGS. Se quiserem, tenho todos os telefones para contato.
NAMORO ESQUISITO
ZH de hoje faz ilações sobre uma possível coligação entre PT e PMDB. No RJ isso aconteceu. E não deu certo. Por aqui dificilmente acontecerá. Até porque Tarso é, efetivamente, um candidato com boa penetração eleitoral. Além disso, PT e PMDB são inimigos históricos. Salvo na cidade de Cachoeira do Sul, onde o PT está irmanado com o partido de Sarney e reza na sua cartilha, com medo de perder seus cargos.
DUCHA FRIA
O reitor lançou uma ducha de água fria na vinda da UFSM. Ao que parece não era nada como havia sido dito e constatado nas reuniões por aqui. Inclusive se tinha a idéia de vestibular para janeiro de 2010. O que mais me preocupa é que criaram duas comissões. Caiu também ,por terra, o apartidarismo do movimento. Aliás, me pareceu que com o susto, agora é do GG a liderança. Excelente, no entanto, é a notícia da vinda da escola técnica para o patronato, que tantos duvidavam e o Minssen e o Antonio Wilson solitariamente justificavam a sua existência.
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