terça-feira, 17 de abril de 2012

O desenho do quadro eleitoral em Cachoeira do Sul

O quadro eleitoral em Cachoeira do Sul

Nesse período o que mais tem é especulação. E por uma simples razão: é um momento de conversa entre os partidos e nada certo existe, salvo alguns namoros e noivados, mas que sempre são instáveis do ponto de vista da durabilidade.

Sem nenhuma dúvida os três nomes com maior densidade eleitoral (e isso não significa intenções de votos, necessariamente), Pipa Germanos, Marlon Santos e Sérgio Ghignatti estando fora do pleito, colocam todos os demais, sem nenhum demérito, em condições de disputar com chances o pleito.

Dito isso, algumas verdades precisam começar a serem postas, como por exemplo, a força do governo estadual no que tange a aglutinar a sua base ao pleito. Explico. Todos os pré-candidatos que são da base do governo estadual sofrerão muita pressão para que se unam em torno de uma candidatura, respeitando-se é claro, as particularidades locais. Mas não podemos esquecer que o pleito em POA, poderá sim trazer conseqüências nas formações de chapas por aqui.

Ainda aposto em um cenário onde PT, PCdoB, PR e PSB estejam juntos, agregando-se a isso o PDT, muito embora o partido possua ao menos cinco excelentes nomes para disputar o pleito e também por essa razão, precisa se definir internamente para só depois buscar aproximações. E conforme o nome a ser apontado, por certo terá dificuldades em compor, em razão das restrições colocadas pelos demais partidos. Teremos também com certeza, uma candidatura do PMDB e do PSDB, coligados e com o possível apoio do PTB, onde Luciano Figueiró e Leandro Balardin despontam como os principais nomes. Se o PP lançar Pipa Germanos, por certo haverá algumas dissidências nessas composições já mencionadas. Se o nome do PP não for o de Pipa, por certo o partido terá dificuldades em montar alianças, até porque possui uma vigora nominata na proporcional isso inibe composições.

Portanto, como alertei ainda no ano passado, teremos no máximo três candidaturas a prefeito e hoje, sem players, o favorito será aquele que reunir ao seu entorno, não os partidos, mas a sociedade e os formadores de opinião, até porque de políticos a cidade está cheia.

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