ESCREVI E ASSINO EMBAIXO
Viagens de GG a Brasília não podem ser simplesmente avaliadas pela quantidade de dinheiro trazida. Devem ter como parâmetro o nível de articulação política e de capacidade de interlocução, com atores privilegiados dentro do sistema político federal. Nesse sentido, e somente nesse, me parece que as viagens não têm trazido nenhum proveito. Agendamentos e reuniões com “mandinhos” são improdutivas e desgastantes. Ao menos é isso que transparece das notícias dos jornais. A central de projetos, até o momento, só trouxe dores de cabeça ao prefeito e lhe cria uma falsa expectativa de sucesso na administração. Pode ser que com o coração cada vez mais petista, GG, no entanto, consiga reverter meu pessimismo contumaz com a sua gestão.
A guerra no Rio
1. Pelo que depreendi da megaoperação na capital fluminense, nem os traficantes eram assim organizados, como a população sequer os apoiava. Ao que parece, vivemos por muito tempo uma mentira repetida várias vezes por várias autoridades de todos os níveis, e que tinham como premissa o poderio militar dos traficantes.
2. Certo dizer que quando existe vontade política e as vaidades são postas de lado, o Estado consegue, sim, intervir e proteger quem deve ser protegido. Venho há muito pregando que operações deste porte, em cidades como a nossa, deveriam ser organizadas unindo MP, Polícia Civil e Brigada Militar.
3. De tudo até agora, só não entendi por que quando os bandidos estavam em fuga de um morro para o outro não foram atacados. Perderam uma boa oportunidade de livrar a sociedade de conviver com tipos como aqueles.
Câmara de Vereadores
1. Se os vereadores consultarem a sociedade perceberão que em sua grande maioria pregarão a extinção do Poder Legislativo. E com certa dose de razão. Se a pergunta for aumentar ou manter o número de vereadores, claro que a resposta será manter como está.
2. Desde que nosso Legislativo diminuiu o número de cadeiras, nenhum centavo foi economizado, percentualmente. E o trabalho lá produzido caiu a níveis assustadores. E por isso a rejeição à casa. Sou um defensor ferrenho do aumento do número de vereadores, pois só assim o conjunto da sociedade estará lá representado. Mas não acredito que passe. Os vereadores optarão, em sua grande maioria, pela demagogia barata.
Meritocracia
Estou louco que o tema venha a debate, mas agora provocado por Tarso Genro. Em BH, governado pelo PT, já foi implementado. Será estranho ver José Clovis Azevedo e a DS defendendo a sua implantação. E os participantes do Fórum do Leitor, como se posicionarão?
Faixa especial
> Se Manuela for para o Ministério, PDT terá PT como parceiro em POA
> E por aqui, em razão da conjuntura estadual, Marlon terá que apoiar GG em 2012
> Luciano Figueiró irá fazer uma dura oposição ao governo municipal
> Tarso quer alguém da PF na Segurança. Mesmo que não seja Gasparetto
> Algozes de Yeda, os deputados Fabiano e Stella foram premiados com secretarias
> São cada vez mais fortes os boatos de uma federalização da Uergs
> Show do U2 confirmado para o ano que vem em POA. Noticiei aqui, bem antes
> POA deve sediar uma corrida de F-Indy. Podem me cobrar depois
> Vai viajar de avião no final de ano? Prepare-se para o caos aéreo
Affair PSB
A política é estranha. Tarso só se elegeu no primeiro turno porque o PSB capitulou de sua vontade de concorrer com Beto Albuquerque. Indicou-lhe a contragosto um vice e, como compensação, foi flagrantemente prejudicado na distribuição de funções no secretariado. Por aqui, sequer é visto como parceiro dos petistas, que se reúnem preferencialmente com o PDT. Assim ficará difícil estabelecer parcerias.
E o PDT?
Como um bom partido populista, esqueceu o amor por Fogaça e se bandeou para Tarso. Claro que nem todos. Alguns oportunistas apenas. Juliana Brizola, por exemplo, já disse que será oposição. Vou dar uma dica, quem entrar para o governo chancelado pelo PDT só faça financiamentos em até 12 vezes. Para não arriscar.
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