ESCREVI E ASSINO EMBAIXO
Viagens de GG a Brasília não podem ser simplesmente avaliadas pela quantidade de dinheiro trazida. Devem ter como parâmetro o nível de articulação política e de capacidade de interlocução, com atores privilegiados dentro do sistema político federal. Nesse sentido, e somente nesse, me parece que as viagens não têm trazido nenhum proveito. Agendamentos e reuniões com “mandinhos” são improdutivas e desgastantes. Ao menos é isso que transparece das notícias dos jornais. A central de projetos, até o momento, só trouxe dores de cabeça ao prefeito e lhe cria uma falsa expectativa de sucesso na administração. Pode ser que com o coração cada vez mais petista, GG, no entanto, consiga reverter meu pessimismo contumaz com a sua gestão.
A guerra no Rio
1. Pelo que depreendi da megaoperação na capital fluminense, nem os traficantes eram assim organizados, como a população sequer os apoiava. Ao que parece, vivemos por muito tempo uma mentira repetida várias vezes por várias autoridades de todos os níveis, e que tinham como premissa o poderio militar dos traficantes.
2. Certo dizer que quando existe vontade política e as vaidades são postas de lado, o Estado consegue, sim, intervir e proteger quem deve ser protegido. Venho há muito pregando que operações deste porte, em cidades como a nossa, deveriam ser organizadas unindo MP, Polícia Civil e Brigada Militar.
3. De tudo até agora, só não entendi por que quando os bandidos estavam em fuga de um morro para o outro não foram atacados. Perderam uma boa oportunidade de livrar a sociedade de conviver com tipos como aqueles.
Câmara de Vereadores
1. Se os vereadores consultarem a sociedade perceberão que em sua grande maioria pregarão a extinção do Poder Legislativo. E com certa dose de razão. Se a pergunta for aumentar ou manter o número de vereadores, claro que a resposta será manter como está.
2. Desde que nosso Legislativo diminuiu o número de cadeiras, nenhum centavo foi economizado, percentualmente. E o trabalho lá produzido caiu a níveis assustadores. E por isso a rejeição à casa. Sou um defensor ferrenho do aumento do número de vereadores, pois só assim o conjunto da sociedade estará lá representado. Mas não acredito que passe. Os vereadores optarão, em sua grande maioria, pela demagogia barata.
Meritocracia
Estou louco que o tema venha a debate, mas agora provocado por Tarso Genro. Em BH, governado pelo PT, já foi implementado. Será estranho ver José Clovis Azevedo e a DS defendendo a sua implantação. E os participantes do Fórum do Leitor, como se posicionarão?
Faixa especial
> Se Manuela for para o Ministério, PDT terá PT como parceiro em POA
> E por aqui, em razão da conjuntura estadual, Marlon terá que apoiar GG em 2012
> Luciano Figueiró irá fazer uma dura oposição ao governo municipal
> Tarso quer alguém da PF na Segurança. Mesmo que não seja Gasparetto
> Algozes de Yeda, os deputados Fabiano e Stella foram premiados com secretarias
> São cada vez mais fortes os boatos de uma federalização da Uergs
> Show do U2 confirmado para o ano que vem em POA. Noticiei aqui, bem antes
> POA deve sediar uma corrida de F-Indy. Podem me cobrar depois
> Vai viajar de avião no final de ano? Prepare-se para o caos aéreo
Affair PSB
A política é estranha. Tarso só se elegeu no primeiro turno porque o PSB capitulou de sua vontade de concorrer com Beto Albuquerque. Indicou-lhe a contragosto um vice e, como compensação, foi flagrantemente prejudicado na distribuição de funções no secretariado. Por aqui, sequer é visto como parceiro dos petistas, que se reúnem preferencialmente com o PDT. Assim ficará difícil estabelecer parcerias.
E o PDT?
Como um bom partido populista, esqueceu o amor por Fogaça e se bandeou para Tarso. Claro que nem todos. Alguns oportunistas apenas. Juliana Brizola, por exemplo, já disse que será oposição. Vou dar uma dica, quem entrar para o governo chancelado pelo PDT só faça financiamentos em até 12 vezes. Para não arriscar.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
BLOQUINHO
O PPS vai propor ao PV formar um bloco de oposição ao governo na Câmara dos Deputados, segundo o deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Mais de cem representantes do partido participaram de encontro encerrado hoje (27), que discutiu os rumos do partido.
A união com o PV, que elegeu 15 deputados em outubro, visa a reunir número suficiente de parlamentares para conquistar lugares na Mesa Diretora e nas comissões da Câmara. O PPS elegeu 12 deputados federais nas últimas eleições. De acordo com Jungmann, a ideia é que o PSDB e o DEM também façam parte do bloco, mas as legendas ainda não se manifestaram.
A união com o PV, que elegeu 15 deputados em outubro, visa a reunir número suficiente de parlamentares para conquistar lugares na Mesa Diretora e nas comissões da Câmara. O PPS elegeu 12 deputados federais nas últimas eleições. De acordo com Jungmann, a ideia é que o PSDB e o DEM também façam parte do bloco, mas as legendas ainda não se manifestaram.
COMPLEXO DO ALEMÃO FOI INVADIDO
Rio de Janeiro, 28 nov (EFE).- Policiais e militares assumiram neste domingo o controle da maior parte das favelas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, sem encontrar resistência armada como esperavam, disseram fontes policiais.
"Não houve a resistência que esperávamos", disse aos jornalistas o comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte ao comentar a operação iniciada na manhã deste domingo por 2,6 mil policiais e militares. EFE
"Não houve a resistência que esperávamos", disse aos jornalistas o comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte ao comentar a operação iniciada na manhã deste domingo por 2,6 mil policiais e militares. EFE
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
GOVERNO TARSO
DS, tendência mais forte do PT, levou tres secretarias: casa civil, educação e fazzenda. Estará no coração do governo. Deputado Fabiano Pereira também foi indicado para assumir uma secretaria... Neiron em alta...
MARLON ASSUME COMO DEPUTADO
PDT entra no governo e Marlon vai para a assembléia. Excelente para Cachoeira do Sul.
U2 EM PORTO ALEGRE
Como a gente vem falando há algum tempo, o U2 deve fazer shows da turnê 360º no Brasil em abril de 2011: seriam dois em São Paulo e um em Porto Alegre. A informação é da Rolling Stone Brasil.
A primeira notícia sobre U2 em POA rolou em janeiro. Na época, falava-se em outubro ou novembro deste ano. Em maio, Bono foi submetido a uma cirurgia na Alemanha. Com isso, algumas datas de shows pelo mundo foram adiadas. Já no dia 28 de outubro, o rumor sobre uma apresentação da banda em POA foi reforçado. Até uma data foi cravada (21/04/2011), sem confirmação oficial.
A primeira notícia sobre U2 em POA rolou em janeiro. Na época, falava-se em outubro ou novembro deste ano. Em maio, Bono foi submetido a uma cirurgia na Alemanha. Com isso, algumas datas de shows pelo mundo foram adiadas. Já no dia 28 de outubro, o rumor sobre uma apresentação da banda em POA foi reforçado. Até uma data foi cravada (21/04/2011), sem confirmação oficial.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
COLUNA DE SEGUNDA DO JORNAL DO POVO
ESCREVI E ASSINO EMBAIXO
Em uma semana em que a manchetes retrataram uma audiência, onde alguns milhares de reais são movimentados, para discutir se o prefeito foi xingado ou não de idiota e que na outra metade discutiu-se a necessidade ou não de tachões, cheguei a conclusão que o único idiota por aqui sou eu mesmo. Sim, idiota por “perder” meu domingo escrevendo uma coluna, e achar que na prefeitura possamos ter planejamento ou quem sabe um pouco mais de racionalidade administrativa. Realmente como as coisas se apresentam por aqui, me sinto um personagem de O IMBECIL COLETIVO, do Olavo de Carvalho ou quem sabe até um subproduto do livro MANUAL DO PERFEITO IDIOTA LATINO-AMERICANO, do Vargas Llosa. Ah, já sei...dirão que além de idiota e voltei a ser direitista.
OPOSIÇÃO
O que mais sinto orgulho é de ter sido o primeiro e até o momento, a única pessoa que ocupa espaços na imprensa a denunciar a letargia e a ineficiência desse governo. Sim, porque em Cachoeira criou-se o mito da blindagem e da necessidade de se dar tempo para os governos. Mas chegando perto das eleições, muitos virarão “oposição”. Podem esperar.
TACHÕES
Foi à materialização da inoperância e da falta de inteligência que reina por aqui. O pior foi assistir pessoas defendendo o indefensável. Se fosse necessário colocar tachões, o mesmo deveria iniciar-se muito antes da curva e com sinalização precedente. Serve para GG aprender que nem sempre deve fazer o que lhe é sugerido por outrem. Ainda bem, que foi ousado e mandou retirar. E espero que puna quem cometeu essa barbaridade.
CRIME AMBIENTAL
Vereadores, prefeito e MP silentes acerca da denúncia de um proprietário rural, acerca da retirada de cascalhos de sua propriedade, sob a promessa de pagamento, sem formalidade administrativa. No entanto, se as explicações de Acélio Murratt são suficientes, que GG interpele judicialmente o denunciante para que o mesmo se retrate. Mas o dano ao ambiente está consumado. De quem é a culpa? Minha? Nossa?
PRAÇA BONIFÁCIO
Ali existe uma maldição. Quem mexe com as tipuanas ou com a sua arquitetura, tem seu mandato junto à prefeitura, com tempestades e vendavais. Foi assim com Ivo. E também com Marlon que cortou tipuanas e destruiu o pergolado. Não seria diferente com GG, que serrou as árvores e deixou a praça parecendo o Iraque, pós-guerra. Claro, todos fizeram milhares de votos e, portanto, são competentes. Por isso gosto muito mais da explicação mística.
E O SETOR DE PROJETOS?
Além de todas as dores de cabeça de uma administração, GG criou um setor que ou é azarado ou inoperante. Por ambas as razões, precisa ser reformulado. Perder o PAC 2, por falta de projeto, é inconcebível, para quem busca desesperadamente dinheiro novo. E ao que me consta, o culpado anterior, não está mais lá.
OSCAR, ENFIM NA OPOSIÇÃO?
Demorou para o vereador Oscar perceber que estava sendo usado por GG. Ao recusar o adiantamento de um dinheiro, que lhe pertence, o prefeito mandou o seguinte recado para ele: “já escolhi meus parceiros...e você não está entre eles.” Entendeu, vereador? Então faça o que a população disse para o senhor fazer, nas urnas: oposição ao governo.
O ADESISMO PEDETISTA
Claro que para nós cachoeirenses, ter Marlon Santos como deputado será excelente. Ao menos assim espero. O que não compreendo é como um partido que indicou um candidato a vice-governador em outra chapa, com uma proposta antagônica e até virulenta contra o PT, agora queira se tornar “colaborador”. É o fim dos tempos, mesmo. Brizola deve estar se revirando...
REELEIÇÃO
GG é candidatíssimo a reeleição. E trabalha muito bem nesse sentido. Deixou Oscar no freezer por dois anos. Calou Luciano Figueiró. Flerta com JOG, e anestesia os meios de comunicação da família. Aniquilou Neiron e o PT, com a sua reforma administrativa. Agora, obrigará o seu vice, a apenas cumprir o papel que lhe cabe, ou seja, de substituí-lo, deixando-o fora das tomadas de decisão. Como Marlon quer ser deputado e jamais lhe fez oposição, parece que a disputa mesmo será para ver quem será o vice de GG.
PONTE DO GUAÍBA
A julgar o que dizem especialistas, motores mais potentes para o içamento do vão móvel e uma mesa de operação computadorizada seriam suficientes para que a ponte do Guaíba deixe de causar transtornos. Alegria para muitos e tristeza para alguns.
RENATO
È o grande fenômeno deste brasileirão. Tirou o Grêmio da segundona e o colocou entre os primeiros. Renovou contrato e abriu mão de multa rescisória. Disse que antes de tudo é gremista. Só falta nos colocar na Libertadores. Aí será a glória.
Em uma semana em que a manchetes retrataram uma audiência, onde alguns milhares de reais são movimentados, para discutir se o prefeito foi xingado ou não de idiota e que na outra metade discutiu-se a necessidade ou não de tachões, cheguei a conclusão que o único idiota por aqui sou eu mesmo. Sim, idiota por “perder” meu domingo escrevendo uma coluna, e achar que na prefeitura possamos ter planejamento ou quem sabe um pouco mais de racionalidade administrativa. Realmente como as coisas se apresentam por aqui, me sinto um personagem de O IMBECIL COLETIVO, do Olavo de Carvalho ou quem sabe até um subproduto do livro MANUAL DO PERFEITO IDIOTA LATINO-AMERICANO, do Vargas Llosa. Ah, já sei...dirão que além de idiota e voltei a ser direitista.
OPOSIÇÃO
O que mais sinto orgulho é de ter sido o primeiro e até o momento, a única pessoa que ocupa espaços na imprensa a denunciar a letargia e a ineficiência desse governo. Sim, porque em Cachoeira criou-se o mito da blindagem e da necessidade de se dar tempo para os governos. Mas chegando perto das eleições, muitos virarão “oposição”. Podem esperar.
TACHÕES
Foi à materialização da inoperância e da falta de inteligência que reina por aqui. O pior foi assistir pessoas defendendo o indefensável. Se fosse necessário colocar tachões, o mesmo deveria iniciar-se muito antes da curva e com sinalização precedente. Serve para GG aprender que nem sempre deve fazer o que lhe é sugerido por outrem. Ainda bem, que foi ousado e mandou retirar. E espero que puna quem cometeu essa barbaridade.
CRIME AMBIENTAL
Vereadores, prefeito e MP silentes acerca da denúncia de um proprietário rural, acerca da retirada de cascalhos de sua propriedade, sob a promessa de pagamento, sem formalidade administrativa. No entanto, se as explicações de Acélio Murratt são suficientes, que GG interpele judicialmente o denunciante para que o mesmo se retrate. Mas o dano ao ambiente está consumado. De quem é a culpa? Minha? Nossa?
PRAÇA BONIFÁCIO
Ali existe uma maldição. Quem mexe com as tipuanas ou com a sua arquitetura, tem seu mandato junto à prefeitura, com tempestades e vendavais. Foi assim com Ivo. E também com Marlon que cortou tipuanas e destruiu o pergolado. Não seria diferente com GG, que serrou as árvores e deixou a praça parecendo o Iraque, pós-guerra. Claro, todos fizeram milhares de votos e, portanto, são competentes. Por isso gosto muito mais da explicação mística.
E O SETOR DE PROJETOS?
Além de todas as dores de cabeça de uma administração, GG criou um setor que ou é azarado ou inoperante. Por ambas as razões, precisa ser reformulado. Perder o PAC 2, por falta de projeto, é inconcebível, para quem busca desesperadamente dinheiro novo. E ao que me consta, o culpado anterior, não está mais lá.
OSCAR, ENFIM NA OPOSIÇÃO?
Demorou para o vereador Oscar perceber que estava sendo usado por GG. Ao recusar o adiantamento de um dinheiro, que lhe pertence, o prefeito mandou o seguinte recado para ele: “já escolhi meus parceiros...e você não está entre eles.” Entendeu, vereador? Então faça o que a população disse para o senhor fazer, nas urnas: oposição ao governo.
O ADESISMO PEDETISTA
Claro que para nós cachoeirenses, ter Marlon Santos como deputado será excelente. Ao menos assim espero. O que não compreendo é como um partido que indicou um candidato a vice-governador em outra chapa, com uma proposta antagônica e até virulenta contra o PT, agora queira se tornar “colaborador”. É o fim dos tempos, mesmo. Brizola deve estar se revirando...
REELEIÇÃO
GG é candidatíssimo a reeleição. E trabalha muito bem nesse sentido. Deixou Oscar no freezer por dois anos. Calou Luciano Figueiró. Flerta com JOG, e anestesia os meios de comunicação da família. Aniquilou Neiron e o PT, com a sua reforma administrativa. Agora, obrigará o seu vice, a apenas cumprir o papel que lhe cabe, ou seja, de substituí-lo, deixando-o fora das tomadas de decisão. Como Marlon quer ser deputado e jamais lhe fez oposição, parece que a disputa mesmo será para ver quem será o vice de GG.
PONTE DO GUAÍBA
A julgar o que dizem especialistas, motores mais potentes para o içamento do vão móvel e uma mesa de operação computadorizada seriam suficientes para que a ponte do Guaíba deixe de causar transtornos. Alegria para muitos e tristeza para alguns.
RENATO
È o grande fenômeno deste brasileirão. Tirou o Grêmio da segundona e o colocou entre os primeiros. Renovou contrato e abriu mão de multa rescisória. Disse que antes de tudo é gremista. Só falta nos colocar na Libertadores. Aí será a glória.
domingo, 21 de novembro de 2010
...E ONDE FICA DEUS?
Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.
"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.
"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.
MINISTÉRIO DOS ESPORTES
Corações do PCdoB se inquietam com a escolha do ministro dos Esportes que vai pilotar as verbas obesas da Copa e as Olimpíadas. O ministro Orlando Silva mergulha em mar profundo para evitar polêmica. Nem brigar pelo cargo com a deputada federal Manuela Dávila.
MEIRELLES NO BC
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, informou nesta sexta (19) que foi convidado pela presidenta eleita, Dilma Rousseff, para tratar sobre a sua permanência no cargo, prevista para terminar com o final do governo de Lula. O encontro será na próxima semana. Meirelles disse ainda que Dilma tem demonstrado apoio à autonomia da autoridade monetária.
sábado, 20 de novembro de 2010
PALOCCI
Se Dilma consultar Lula, vai confirmar Antonio Palocci na Secretaria-Geral e Paulo Bernardo na Casa Civil da Presidência da República
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
OSCAR SARTÓRIO
Conversei com muita gente próxima de GG, no dia de hoje. E descobri que o fato do prefeito recusar a oferta de Oscar Sartório tem como efeito imediato, demonstrar que estão em lados opostos, a aprtir de agora. Veremos se o vereador entenderá o recado.
PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLÉIA
PT,PMDB,PDT e PP, deverão, pela ordem ocupar a Presidência da ALRS. Os nomes são de Adão Villaverde, Marco Alba, Ciro Simoni e Silvana Covatti, por enquanto.
YEDA
A governadora Yeda Crusius não deve estar muito preocupada com a decisão do juiz Humberto Soares Martins, do STJ, de reincluí-la no processo do Detran, ao contrário do entendimento do Tribunal Regional Federal-4, que mandou exclui-la. Decisões tomadas por um magistrado apenas costumam ser derrubadas no plenário da Corte a que pertence, como ocorreu nesta semana, com o 10 a 1 no STM, contra a decisão de seu presidente de manter escondido o processo que envolve a ex-terrorista e presidente eleita Dilma Rousseff.
PDT CADA VEZ MAIS LONGE DO GOVERNO TARSO
Parece que a cada dia que passa Marlon Santos está mais longe da ALRS. Com o PDT porto-alegrense contra a aliança e já com dois deputados eleitos, perfilados na oposição, será oferecida a secretaria de agricultura a Afonso Motta e a direção de uma estatal.
É o que dá o fisiologismo. Aqui mesmo informamos que a três semanas atrás foi oferecida tres secretarias. Ficaram fazendo joguinho de cena e acabarão recebendo apenas uma ou até nenhuma.
Aliás, o PDT deveria fica onde a população lhe colocou: na oposição.
É o que dá o fisiologismo. Aqui mesmo informamos que a três semanas atrás foi oferecida tres secretarias. Ficaram fazendo joguinho de cena e acabarão recebendo apenas uma ou até nenhuma.
Aliás, o PDT deveria fica onde a população lhe colocou: na oposição.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
DILMA E O PMDB
O PMDB já se contenta com cinco ministérios. Dois que seriam escolhidos pelos Senadores, dois escolhidos pelos deputados e um da cota de Michel Temer. Aliás, Dilma solicitou ao partido, indicações de mulheres. Com isso se aquietaram.
BLOG
Tenho muito orgulho dos e-mails que tenho recebido em razão do blog. E mais orgulho de dizer que este tem sido o único veículo, verdadeiramente de oposição ao GG. Obrigado a todos os meus leitores.
TACHÕES
Ninguém falou, mas o absurdo dos tachões foi uma imposição do MPE. Que ao que parece tornou-se especialista e mobilidade urbana, também. E GG, não foi capaz de contrariá-lo.
RÉU CONFESSO
Por incompetência de seu setor, GG confessou que perdemos de ingressar no PAC2, por falta de projeto. E agora o Carlos Hernani não está mais no setor. Quem levará a culpa dessa vez?
JULIANA BRIZOLA
A futura deputada estadual Juliana Brizola conseguiu que o diretório municipal do PDT posicionasse contra a entrada no governo Tarso. Mais dor de cabeça para o futuro governador.
MARLON E O PDT
Fonte importante dos trabalhistas me confidenciou que Marlon não deve assumir nenhuma cadeira na assembléia e que o partido não estaria empenhado em realizar o intento, em razão de suas contas reprovadas no TCE.
E parece ser verdade eis que os nomes apresentados a Tarso, foram os seguintes
: Afonso Motta (1º suplente de Deputado Federal), Secretaria da Agricultura.
Kalil Shebe (Deputado Estadual não reeleito), Esportes e Flávio Lammel (ex-presidente da Famurs), gabinete dos prefeitos.
E parece ser verdade eis que os nomes apresentados a Tarso, foram os seguintes
: Afonso Motta (1º suplente de Deputado Federal), Secretaria da Agricultura.
Kalil Shebe (Deputado Estadual não reeleito), Esportes e Flávio Lammel (ex-presidente da Famurs), gabinete dos prefeitos.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
BLOG DA ROSANE-PAGINA 10 ZH
O Ministério Público de Contas não vai, pelo menos por enquanto, barrar a licitação para a revitalização do Cais Mauá, como pediu o deputado Raul Pont (PT) em representação ao Tribunal de Contas do Estado. O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, não encontrou, na análise preliminar, motivos suficientes para pedir a suspensão cautelar da licitação.
Na representação, Pont usou dois argumentos para tentar suspender a licitação: que as exigências de qualificação previstas no edital impediriam a livre concorrência e que a Antaq teria de autorizar a licitação. Em relação ao primeiro item, Da Camino ponderou que, “decorridos mais de três anos da publicação da solicitação para manifestação de interesse, seguida das diversas etapas de minucioso trabalho técnico multidisciplinar e, principalmente, não se tendo conhecimento de impugnações administrativas ou demandas judiciais em face de suposta restrição à ampla competição”, não parece razoável suspender a licitação.
Quando à necessidade de interveniência da Antaq, o procurador diz que a matéria é complexa do ponto de vista jurídico e seria precipitado o Ministério Público de Contas suspender o certame. Lembra que a divergência foi levada à Justiça Federal, que se considerou incompetente para decidir e sugeriu que o caso deve ser examinado pelo Supremo Tribunal Federal.
Na representação, Pont usou dois argumentos para tentar suspender a licitação: que as exigências de qualificação previstas no edital impediriam a livre concorrência e que a Antaq teria de autorizar a licitação. Em relação ao primeiro item, Da Camino ponderou que, “decorridos mais de três anos da publicação da solicitação para manifestação de interesse, seguida das diversas etapas de minucioso trabalho técnico multidisciplinar e, principalmente, não se tendo conhecimento de impugnações administrativas ou demandas judiciais em face de suposta restrição à ampla competição”, não parece razoável suspender a licitação.
Quando à necessidade de interveniência da Antaq, o procurador diz que a matéria é complexa do ponto de vista jurídico e seria precipitado o Ministério Público de Contas suspender o certame. Lembra que a divergência foi levada à Justiça Federal, que se considerou incompetente para decidir e sugeriu que o caso deve ser examinado pelo Supremo Tribunal Federal.
BETO GRILL
Futuro vice-governador comanda, na ALRS, tropa de choque contra RS-10, PPPs de presídios e projeto do Cais do Porto.
TARSISMO
Inaugura-se uma nova era para o PT gaúcho. Sai o radicalismo e entra a chamada pauta de "governabilidade". A qualquer preço, pelo que tenho acompanhado.
OUTRO FUTURO EX
Como já mencionei aqui, anteriormente, que Luis Fernando Zachia foi convidado, também, a integrar secretariado da capital. Já aceitou.
POMPEO DE MATTOS
Futuro ex-deputado federal, Pompeo de Mattos, foi convidado por José Fortunatti a integrar secretariado da capital. Na verdade isso tudo já estava acertado, quando Pompeo aceitou ser candidato a vice de Fogaça.
TERMINOU REUNIÃO DO PP
Agora a pouco, terminou a reunião do PP que decidiria sobre um apoio ao governo Tarso. Por ampla maioria, os integrantes da executiva definiram que os eleitores colocaram o partido na oposição e é lá que deve ficar. Ana Amélia, futura candidata a governadora, foi a mais contundente nessa posição.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
CAFÉ DA MANHÃ
Amanhã terá um café da manha reunindo PTB e PDT, junto com o PT para articular projetos que tramitam na ALRS. Mano Changes (PP), "neopetista", estará presente.
LUCIANA GENRO
No dia 06 de Dezembro, na faculdade de Direito da UFRGS terá um ato político-jurídico, no sentido de pressionar e reformular entendimento do TRE, para que Luciana Genro possa concorrer a cargos no RS. Pela letra fria da lei, estaria impedida, eis que seu pai é agora governador.Até Ana Amélia Lemos está convidada.Tarso Genro, já confirmou presença.
PDT
Os trabalhistas-brizolistas querem a saúde, administração e esporte. Os candidatos, são, pela ordem: Afonso Motta,Cherini,Gerson Burmann,Flavio Lammel,Bacci,João Bosco Vaz e Kalil Sehbe. Dr. Basségio seria o nome para a saúde. Mas Tarso não quer.
O GRANDE DEBATE
Numero de sms enviados por ouvintes do programa, quando o assunto foi o desleixo da prefeitura com nossos bairros, foi impressionante. GG terá que dar uma atençao especial a esse tema.
PSB EM CACHOEIRA DO SUL
Os socialistas devem filiar expressivo grupo de pessoas, daqui a alguns dias em Cachoeira do Sul. Com a anuência do presidente, Prof. Bernal, as filiações estão sendo tratadas pelo vice-governador eleito, conforme relatou nossa fonte. Dentre os novos filiados, haveria um potencial candidato a majoritária.
GOVERNO TARSO
PSB não deixará barato o seu apoio a Tarso. Como o PT ofereceu tres secretarias para o PDT e tres para o PTB, os socialistas querem no mínimo o mesmo número. Se o PP entar faltará cargos para acomodar todo mundo.
PPS
É iminente o processo de fusão do PPS com o PSDB. Seria uma saída para que ninguém perdesse o mandato. Parte do DEM que não for para o PMDB, migrará junto com os ex-comunistas.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
DA PARA ACREDITAR?
Texto de Walter Maierovitch, ex-desembargador do TJ-SP, publicado na CARTA CAPITAL
(...)Neste mês de novembro, a Associação dos Juízes Federais promoverá o 27º Encontro de Juízes Federais, a começar numa quarta-feira (fóruns e tribunais em pleno funcionamento) e a se encerrar no sábado 13, posterior, portanto, ao fechamento desta edição de CartaCapital. O evento se dará em um hotel cinco estrelas na ilha de Comandatuba, na Bahia. Com dois períodos para o gozo das férias ao ano e direito a compensar faltas por dias de trabalho extraordinário, os magistrados poderão se inscrever mediante o desembolso de 750 reais, mais o transporte até Comandatuba.
Segundo levantamento do jornalista Frederico Vasconcelos, que acompanha a vida forense em seu destacado blog, a diária no referido resort da ilha de Comandatuba varia de 900 a 4 mil reais. Como se percebe, para um juiz federal, uma verdadeira pechincha, ou seja, por menos de uma diária desfrutará de quatro.
Cabe acrescentar ainda o show marcado com a cantora Elba Ramalho. E as oficinas, já que haverá mais lazer do que palestras jurídicas, com o intuito de ensinar as regras e o jogo de golfe, modalidade que, pelo número de campos nas periferias e o custo reduzido de equipamentos e indumentárias, deverá brevemente virar esporte nacional.
Os patrocinadores do 27º Encontro, cuja utilidade e importância em termos de troca de experiências e de relacionamentos é salutar, são a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Souza Cruz, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, a Eletrobrás e o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Dos patrocinadores, apenas as instituições bancárias e o sindicato revelaram o valor do patrocínio: 280 mil reais da Caixa, 100 mil do Banco do Brasil e 60 mil do sindicato.
Não há dúvida de que, no caso relatado acima, o patrocínio é concedido a uma associação privada, que congrega magistrados ativos e inativos. Assim, os magistrados acabam, por via da associação, se beneficiando do patrocínio. Pergunta-se: o leitor, caso promovesse uma ação indenizatória contra um dos patrocinadores, desconfiaria da isenção do magistrado julgador e partícipe do encontro? Pensaria na mulher de César, aquela que, além de ser honesta, tem também de aparentar honestidade?
Corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, diante da matéria jornalística publicada, cancelou sua palestra no encontro de Comandatuba. Certamente, marcada com bastante antecedência. Disse que vai apurar. Mas, em 2006, caso igual, como levantado por Frederico Vasconcelos, não foi levado adiante no Conselho Nacional de Justiça.
Ao escrever a obra “o elogio aos juízes feito por um advogado” (tais associações não existiam àquela época), Piero Calamandrei, um dos maiores juristas europeus, contou sobre miseráveis lapidadores holandeses de pedras preciosas que viviam em precárias oficinas. Uma só daquelas pedras bastaria para tirá-los da miséria, destacou o autor.
À noite, depois de entregarem as faiscantes pedras aos seus proprietários, os lapidadores abriam os bornais de alimentos. Tudo naquela mesa onde passaram tesouros alheios. Eles faziam a frugal ceia e partiam, com as mãos que lapidaram os diamantes dos ricos, o pão da sua honesta pobreza. “O juiz também vive assim”, observou Calamandrei.
(...)Neste mês de novembro, a Associação dos Juízes Federais promoverá o 27º Encontro de Juízes Federais, a começar numa quarta-feira (fóruns e tribunais em pleno funcionamento) e a se encerrar no sábado 13, posterior, portanto, ao fechamento desta edição de CartaCapital. O evento se dará em um hotel cinco estrelas na ilha de Comandatuba, na Bahia. Com dois períodos para o gozo das férias ao ano e direito a compensar faltas por dias de trabalho extraordinário, os magistrados poderão se inscrever mediante o desembolso de 750 reais, mais o transporte até Comandatuba.
Segundo levantamento do jornalista Frederico Vasconcelos, que acompanha a vida forense em seu destacado blog, a diária no referido resort da ilha de Comandatuba varia de 900 a 4 mil reais. Como se percebe, para um juiz federal, uma verdadeira pechincha, ou seja, por menos de uma diária desfrutará de quatro.
Cabe acrescentar ainda o show marcado com a cantora Elba Ramalho. E as oficinas, já que haverá mais lazer do que palestras jurídicas, com o intuito de ensinar as regras e o jogo de golfe, modalidade que, pelo número de campos nas periferias e o custo reduzido de equipamentos e indumentárias, deverá brevemente virar esporte nacional.
Os patrocinadores do 27º Encontro, cuja utilidade e importância em termos de troca de experiências e de relacionamentos é salutar, são a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, a Souza Cruz, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, a Eletrobrás e o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial. Dos patrocinadores, apenas as instituições bancárias e o sindicato revelaram o valor do patrocínio: 280 mil reais da Caixa, 100 mil do Banco do Brasil e 60 mil do sindicato.
Não há dúvida de que, no caso relatado acima, o patrocínio é concedido a uma associação privada, que congrega magistrados ativos e inativos. Assim, os magistrados acabam, por via da associação, se beneficiando do patrocínio. Pergunta-se: o leitor, caso promovesse uma ação indenizatória contra um dos patrocinadores, desconfiaria da isenção do magistrado julgador e partícipe do encontro? Pensaria na mulher de César, aquela que, além de ser honesta, tem também de aparentar honestidade?
Corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, diante da matéria jornalística publicada, cancelou sua palestra no encontro de Comandatuba. Certamente, marcada com bastante antecedência. Disse que vai apurar. Mas, em 2006, caso igual, como levantado por Frederico Vasconcelos, não foi levado adiante no Conselho Nacional de Justiça.
Ao escrever a obra “o elogio aos juízes feito por um advogado” (tais associações não existiam àquela época), Piero Calamandrei, um dos maiores juristas europeus, contou sobre miseráveis lapidadores holandeses de pedras preciosas que viviam em precárias oficinas. Uma só daquelas pedras bastaria para tirá-los da miséria, destacou o autor.
À noite, depois de entregarem as faiscantes pedras aos seus proprietários, os lapidadores abriam os bornais de alimentos. Tudo naquela mesa onde passaram tesouros alheios. Eles faziam a frugal ceia e partiam, com as mãos que lapidaram os diamantes dos ricos, o pão da sua honesta pobreza. “O juiz também vive assim”, observou Calamandrei.
COLUNA DE SEGUNDA NO JORNAL DO POVO
ESCREVI E ASSINO EMBAIXO
Por aqui minha idéia sempre foi a de opinar e quando se faz isso, agradam-se uns e desagrada-se muitos. É do jogo. Por isso entendo a indignação que muitas vezes é fruto de uma análise fria dos fatos que por aqui ocorrem. Continuo convicto que a reforma administrativa não foi discutida com o PT e que foi mais uma tentativa de limpar a área para 2012 e tentar imprimir na STAS uma política muito mais assistencialista, do que aquela que vinha sendo gestada até então, capitaneada a partir de agora pelo novo gabinete que será instalado. O governo municipal enxerga o seu parceiro, como uma muleta importante, para tentar trazer recursos para cá, mas sendo GG, sempre, o pai da criança.
CARGOS ESTADUAIS
Certo o Neiron em exigir que os cargos estaduais por aqui, sejam ocupados pelos “nativos”. Com isso a política a ser implementada terá muito mais a cara da cidade e em especial, a possibilidade de se conseguir novos dividendos junto ao governo estadual.
SHOW DE PAUL
Excelente o show da semana passada. Mas não me tornei um beatlemaníaco. Aliás, em matéria de shows que já assisti ao vivo, Rolling Stones e U2, que deve estar em POA no ano que vem, foram infinitamente melhores.
PREFEITURÁVEIS
Nossa cidade parece não ter jeito mesmo. Continuamos a discutir nomes, alguns até alienígenas, como possíveis salvadores da pátria. Volto a dizer, que precisamos muito mais de planejamento e projetos consistentes, do que pessoas com capacidade de agradar eleitores ou segmentos. Chega de populismo. Já somos menores que Santa Cruz e daqui a alguns anos, disputaremos espaço com Candelária.
SEGURANÇA PÚBLICA
A vinda de mais delegados para Cachoeira, demonstra o quanto foi feito pela segurança pública, nesse governo que termina. Nessa área, ao menos, com certeza, Yeda deixará muitas saudades.
SALÁRIO DOS MINISTROS
É certo que um Ministro de estado, assim como um secretário de estado, ganham menos que na iniciativa privada. No entanto, após uma passagem pelo executivo, essa mesma pessoa, sai de lá, valorizada em pelo menos vinte vezes. Portanto, há o ônus e o bônus, e não podemos comparar coisas incomparáveis.
FUSÃO DEM E PMDB
Agora vocês talvez entendam uma das muitas razões que me obrigaram a deixar o antigo partido. Essa é uma discussão patrocinada por César e Rodrigo Maia, e já é quase um fato consumado. Sabia disso desde o início do ano. Para mim, ao menos, nesse momento, seria constrangedor.
TRANSPORTE ESCOLAR
Dina está sofrendo acusações, como aquelas em que fez, muitas vezes, em governos anteriores. Inclusive pedindo a cabeça de assessores. Nessa disputa política, interna, entre Dulce e Dina, quem perde são as crianças. Mas ao que parece, a ex-vereadora está convicta de suas ações e pretende apenas resguardar o interesse público. E afiançada por GG.
FERRONY
Acho que nunca troquei mais de cinco palavras com o jornalista. Mal o conheço, portanto. Portanto me sinto isento para achar precipitado pedir a cabeça dele, por que simbolicamente, “velavam” um tucano. É como querer punir algum torcedor, por carregar o caixão do clube adversário. Menos, pessoal. Bem, menos.
GAÚCHOS NO MINISTÉRIO
Nome certo e que só não assumirá se não quiser, é o de Manuela Dávila, já convidada por Dilma a assumir o Ministério da Juventude ou o Ministério dos Esportes, aquecendo-se para a disputa pela prefeitura de POA, quando terá o PT como vice.
PDT
Os trabalhistas estão mais confusos do que nunca. Se aderirem a Tarso, terminam de desaparecer e perderão a prefeitura de POA. Se não aderirem, em razão do apoio a Dilma, ficarão com dificuldade de fazer oposição por aqui. O PT habilmente joga com isso, e a cada dia, diminui mais a sua oferta. Se integrante do PP aceitar secretaria que lhe foi oferecida, Marlon Santos não assumirá como deputado.
PICARETAS
Cachoeira adora ser enganada por falsos “empresários”, falsos “intelectuais” e gente desse tipo. Tenho acompanhado de perto, o surgimento de mais dois, que por aqui, arrodeiam. Com mais dados, divulgarei os nomes.
Por aqui minha idéia sempre foi a de opinar e quando se faz isso, agradam-se uns e desagrada-se muitos. É do jogo. Por isso entendo a indignação que muitas vezes é fruto de uma análise fria dos fatos que por aqui ocorrem. Continuo convicto que a reforma administrativa não foi discutida com o PT e que foi mais uma tentativa de limpar a área para 2012 e tentar imprimir na STAS uma política muito mais assistencialista, do que aquela que vinha sendo gestada até então, capitaneada a partir de agora pelo novo gabinete que será instalado. O governo municipal enxerga o seu parceiro, como uma muleta importante, para tentar trazer recursos para cá, mas sendo GG, sempre, o pai da criança.
CARGOS ESTADUAIS
Certo o Neiron em exigir que os cargos estaduais por aqui, sejam ocupados pelos “nativos”. Com isso a política a ser implementada terá muito mais a cara da cidade e em especial, a possibilidade de se conseguir novos dividendos junto ao governo estadual.
SHOW DE PAUL
Excelente o show da semana passada. Mas não me tornei um beatlemaníaco. Aliás, em matéria de shows que já assisti ao vivo, Rolling Stones e U2, que deve estar em POA no ano que vem, foram infinitamente melhores.
PREFEITURÁVEIS
Nossa cidade parece não ter jeito mesmo. Continuamos a discutir nomes, alguns até alienígenas, como possíveis salvadores da pátria. Volto a dizer, que precisamos muito mais de planejamento e projetos consistentes, do que pessoas com capacidade de agradar eleitores ou segmentos. Chega de populismo. Já somos menores que Santa Cruz e daqui a alguns anos, disputaremos espaço com Candelária.
SEGURANÇA PÚBLICA
A vinda de mais delegados para Cachoeira, demonstra o quanto foi feito pela segurança pública, nesse governo que termina. Nessa área, ao menos, com certeza, Yeda deixará muitas saudades.
SALÁRIO DOS MINISTROS
É certo que um Ministro de estado, assim como um secretário de estado, ganham menos que na iniciativa privada. No entanto, após uma passagem pelo executivo, essa mesma pessoa, sai de lá, valorizada em pelo menos vinte vezes. Portanto, há o ônus e o bônus, e não podemos comparar coisas incomparáveis.
FUSÃO DEM E PMDB
Agora vocês talvez entendam uma das muitas razões que me obrigaram a deixar o antigo partido. Essa é uma discussão patrocinada por César e Rodrigo Maia, e já é quase um fato consumado. Sabia disso desde o início do ano. Para mim, ao menos, nesse momento, seria constrangedor.
TRANSPORTE ESCOLAR
Dina está sofrendo acusações, como aquelas em que fez, muitas vezes, em governos anteriores. Inclusive pedindo a cabeça de assessores. Nessa disputa política, interna, entre Dulce e Dina, quem perde são as crianças. Mas ao que parece, a ex-vereadora está convicta de suas ações e pretende apenas resguardar o interesse público. E afiançada por GG.
FERRONY
Acho que nunca troquei mais de cinco palavras com o jornalista. Mal o conheço, portanto. Portanto me sinto isento para achar precipitado pedir a cabeça dele, por que simbolicamente, “velavam” um tucano. É como querer punir algum torcedor, por carregar o caixão do clube adversário. Menos, pessoal. Bem, menos.
GAÚCHOS NO MINISTÉRIO
Nome certo e que só não assumirá se não quiser, é o de Manuela Dávila, já convidada por Dilma a assumir o Ministério da Juventude ou o Ministério dos Esportes, aquecendo-se para a disputa pela prefeitura de POA, quando terá o PT como vice.
PDT
Os trabalhistas estão mais confusos do que nunca. Se aderirem a Tarso, terminam de desaparecer e perderão a prefeitura de POA. Se não aderirem, em razão do apoio a Dilma, ficarão com dificuldade de fazer oposição por aqui. O PT habilmente joga com isso, e a cada dia, diminui mais a sua oferta. Se integrante do PP aceitar secretaria que lhe foi oferecida, Marlon Santos não assumirá como deputado.
PICARETAS
Cachoeira adora ser enganada por falsos “empresários”, falsos “intelectuais” e gente desse tipo. Tenho acompanhado de perto, o surgimento de mais dois, que por aqui, arrodeiam. Com mais dados, divulgarei os nomes.
domingo, 14 de novembro de 2010
GOSTA DE STONES? ENTÃO LEIA LIFE, DE KEITH
A julgar pela quantidade de substâncias ilícitas que passam pelas páginas de Life, a autobiografia de Keith Richards, o fato de o roqueiro estar vivo é, como se sabe, o primeiro milagre. O segundo é que ele escreveu um livro envolvente que retrata sua personalidade com franqueza e dá ao leitor a vertiginosa sensação de estar acompanhando, direto das trincheiras, a trajetória da maior banda de rock do mundo.
Keith conta que está sem heroína há 30 anos. Life começa em Arkansas, durante a turnê americana de 1974, com uma prisão por porte de armas. Protestos dos fãs e o perdão concedido por um juiz, que aceita soltar a banda em troca de uma faca de caça apreendida num carro recheado de drogas, mostram o tsunami que os Stones causavam por onde iam.
Mas, aparentemente, nem isso nem as drogas fizeram com que Richards perdesse a cabeça. Sua reverência por Robert Johnson e Howlin’ Wolf e sua consciência de que o maior feito musical dos Stones foi ter despertado a atenção dos americanos para o blues retratam um artista sensível, que não se deixou levar pelo vendaval da fama. Isto fica claro quando descreve uma cena surreal em que os Stones visitam a lendária gravadora Chess Records, templo do Chicago blues, e encontram Muddy Waters trabalhando de pintor para ganhar uns trocados.
A avassaladora transição dos Stones de banda de covers para pop stars deixa Richards perplexo, mas o guitarrista conta que logo percebeu que era um jogo necessário. "Não posso desfazer os laços de quanto eu interpretei o personagem que escreveram para mim. O anel com a caveira, o dente quebrado... As pessoas acham que eu ainda sou um viciado. Faz 30 anos que não uso heroína", conta.
Seu maior medo era a legião de garotas fanáticas que, de acordo com um dos trabalhadores de uma casa de shows, certa vez deixou "todas as poltronas molhadas". "É difícil explicar o quão assustadoras elas eram. Era melhor estar nas trincheiras, lutando contra o inimigo do que se deparar com esta implacável onda de desejo", conta.
No departamento de polêmicas e alfinetadas, Richards afirma que é o grande compositor dos Stones. "Eu sou o mestre dos riffs. O único riff que não fiz, e tiro o chapéu para esse, é o de Brown Sugar, que foi feita inteira pelo Mick". Richards descreve Jagger como um alpinista social e conta sobre seus relacionamentos com Ronnie Spector, mulher de Phil Spector e Anita Pallenberg, mulher de Brian Jones com quem se casaria. O livro, em inglês, pode ser encomendado pelo site da Livraria Cultura.
sábado, 13 de novembro de 2010
FEIRA DO LIVRO
Nem sei dizer há quantos anos visito a feira do livro. Este ano, por certo, foi a mais especial de todas,e por duas razões em particular.
A primeira pelo fato de poder ir até lá todos os dias, em razão de meu trabalho em Porto Alegre. Consegui vasculhar todos as "barracas", comprar muitos livros e reencontrar muitos amigos, que há tanto tempo não via.
A segunda, mais especial que a primeira, foi a de participar da sessão de autógrafos de meu colega Luiz Paulo Germano, que aos poucos, contando com o carinho da família e dos amigos, recompõe-se das inverdades jogadas ao vento, irresponsavelmente. Foi um privilégio, estar lá.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
ENEM
A liminar que suspendia o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 foi derrubada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região nesta sexta-feira (12). A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, presidente do TRF da 5ª Região, sediado na capital pernambucana. A informação é do JC Online. O ministro da Educação, Fernando Haddad, viajou a Recife e se reúne com o desembargador agora pela manhã.
Segundo nota do TRF, o presidente do TRF da 5ª Região "ressaltou que a suspensão de um certame envolvendo mais de 3 milhões de estudantes traria transtornos de monta aos organizadores e [aos] candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior".
Ainda segundo o mesmo comunicado, o desembargador destacou ainda a "possibilidade de um elevadíssimo prejuízo ao erário" para a contratação dos serviços para a impressão e aplicação de um novo exame a todos os inscritos. Para o desembargador, "a decisão do Juízo Federal cearense, louvada em eventual irregularidade nas provas de menos de 0,05% dos candidatos, equivalente a 2.000 estudantes, finda por prejudicar todos os demais (cerca de 3.000.000), afrontando o princípio da proporcionalidade".
Segundo Haddad, demoraria "de dois a três meses" para que fosse organizada uma nova edição do Enem. A declaração foi dada ao Bom Dia Brasil e foi ao ar na manhã desta sexta (12).
O MEC (Ministério da Educação) pretende realizar a nova prova do Enem nos dias 4 e 5 de dezembro, para os alunos que receberam a prova com erro de impressão e não conseguiram trocá-la de imediato.
Segundo nota do TRF, o presidente do TRF da 5ª Região "ressaltou que a suspensão de um certame envolvendo mais de 3 milhões de estudantes traria transtornos de monta aos organizadores e [aos] candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior".
Ainda segundo o mesmo comunicado, o desembargador destacou ainda a "possibilidade de um elevadíssimo prejuízo ao erário" para a contratação dos serviços para a impressão e aplicação de um novo exame a todos os inscritos. Para o desembargador, "a decisão do Juízo Federal cearense, louvada em eventual irregularidade nas provas de menos de 0,05% dos candidatos, equivalente a 2.000 estudantes, finda por prejudicar todos os demais (cerca de 3.000.000), afrontando o princípio da proporcionalidade".
Segundo Haddad, demoraria "de dois a três meses" para que fosse organizada uma nova edição do Enem. A declaração foi dada ao Bom Dia Brasil e foi ao ar na manhã desta sexta (12).
O MEC (Ministério da Educação) pretende realizar a nova prova do Enem nos dias 4 e 5 de dezembro, para os alunos que receberam a prova com erro de impressão e não conseguiram trocá-la de imediato.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O PT E O GOVERNO GG
No programa O GRANDE DEBATE, nessa terça, Ronaldo Tonet declarou que Neiron Viegas sabia e havia concordado em se deslocar para a Secretaria da Agricultura. E que o PT havia se reunido duas vezes para discutir o assunto. Portanto...
TRANSPORTE ESCOLAR EM CACHOEIRA DO SUL
Ouvi atentamente a entrevista da chefe do transporte escolar da prefeitura municipal de Cachoeira do Sul, Dina Marilu, na segunda, na radio Fandango. Sem dúvida, ela disse com todas as letras que a culpa seria dos gestores. Leia-se Dulce Lopes. Enquanto isso, GG viaja para Brasília, para voltar de mãos abanando.
TRAGÉDIA ANUNCIADA
Redação
Editorial do Jornal do Povo (11/11/2010)
A reportagem de capa do Jornal do Povo de hoje é uma crônica da morte anunciada. O fato de o jornalista Mário Martins estar envolvido em um homicídio onde já se posiciona como réu confesso chocou a cidade, as famílias envolvidas e a entidades onde continuava trabalhando em assessoria de imprensa, mas infelizmente era uma desgraça preconizada pelas pessoas mais próximas.
Extremamente inteligente, sensível e criativo, com marcas positivas nos jornais onde trabalhou, Mário Martins - nunca foi segredo em Cachoeira - lutava contra a dependência do álcool e não foram poucas as pessoas que tentaram ajudá-lo. Também não foram poucos os que foram desistindo ao longo do tempo de tentar resgatá-lo.
Bem quisto por tantos, o vício do álcool parece ter escrito o pior capítulo da vida de um profissional tão brilhante. Que sirva de exemplo para aqueles ainda na fase inicial do vício onde esta estrada pode levar.
Editorial do Jornal do Povo (11/11/2010)
A reportagem de capa do Jornal do Povo de hoje é uma crônica da morte anunciada. O fato de o jornalista Mário Martins estar envolvido em um homicídio onde já se posiciona como réu confesso chocou a cidade, as famílias envolvidas e a entidades onde continuava trabalhando em assessoria de imprensa, mas infelizmente era uma desgraça preconizada pelas pessoas mais próximas.
Extremamente inteligente, sensível e criativo, com marcas positivas nos jornais onde trabalhou, Mário Martins - nunca foi segredo em Cachoeira - lutava contra a dependência do álcool e não foram poucas as pessoas que tentaram ajudá-lo. Também não foram poucos os que foram desistindo ao longo do tempo de tentar resgatá-lo.
Bem quisto por tantos, o vício do álcool parece ter escrito o pior capítulo da vida de um profissional tão brilhante. Que sirva de exemplo para aqueles ainda na fase inicial do vício onde esta estrada pode levar.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
TRAPALHADAS DO MEC
O plano do Ministério da Educação em fortalecer o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, tem desmoronado por conta dos graves erros nas duas últimas edições do exame. Se em 2009 o problema foi o vazamento das questões antes da prova, o que ocasionou o seu adiamento e a quebra de contrato com a gráfica Plural, que a imprimiu, na edição 2010 o imbróglio ocorreu durante sua aplicação.
Primeiro, a prova, que é dividida em quatro cores (amarelo, rosa, branca e azul), teve um erro de encarte em cerca de 2 mil exemplares da versão amarela, que fez com que algumas questões fossem repetidas e outras faltassem (este erro ocorreu apenas na prova de sábado, e não na de domingo). Um segundo erro ocorreu na folha de respostas: a ordem do gabarito das questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza estavam invertidas.
A RR Donnelley, gráfica que responde pela impressão do Enem, assumiu a culpa pelo imbróglio, o que não exclui a responsabilidade do MEC em revisar o material entregue. A RR Donnelley argumenta que o excesso de zelo quanto ao sigilo da prova dificultou a revisão.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), orgão do MEC que responde pelo Enem, divulgou na manhã desta segunda-feira (8) que os estudantes que tiveram o caderno de questões errado na prova de sábado poderão fazer novo exame ainda este ano. No domingo, o presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, negou que as falhas tenham ferido a credibilidade da avaliação.
Ainda nesta segunda-feira, a Juiza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, concedeu uma liminar que determina a suspensão da prova, contrariando o Inep, que tenta convencer o juiz a desfazer a anulação. Cabe recurso.
Primeiro, a prova, que é dividida em quatro cores (amarelo, rosa, branca e azul), teve um erro de encarte em cerca de 2 mil exemplares da versão amarela, que fez com que algumas questões fossem repetidas e outras faltassem (este erro ocorreu apenas na prova de sábado, e não na de domingo). Um segundo erro ocorreu na folha de respostas: a ordem do gabarito das questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza estavam invertidas.
A RR Donnelley, gráfica que responde pela impressão do Enem, assumiu a culpa pelo imbróglio, o que não exclui a responsabilidade do MEC em revisar o material entregue. A RR Donnelley argumenta que o excesso de zelo quanto ao sigilo da prova dificultou a revisão.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), orgão do MEC que responde pelo Enem, divulgou na manhã desta segunda-feira (8) que os estudantes que tiveram o caderno de questões errado na prova de sábado poderão fazer novo exame ainda este ano. No domingo, o presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, negou que as falhas tenham ferido a credibilidade da avaliação.
Ainda nesta segunda-feira, a Juiza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, concedeu uma liminar que determina a suspensão da prova, contrariando o Inep, que tenta convencer o juiz a desfazer a anulação. Cabe recurso.
COLUNA DE SEGUNDA NO JORNAL DO POVO
ESCREVI E ASSINO EMBAIXO
A reforma política protagonizada por GG é a coisa mais absurda que vi, nos últimos tempos, em política. Conseguiu fazer com que um secretário, assumisse três pastas, obrigando o mesmo a ser um testa-de-ferro da primeira dama. Que, por conseguinte, alijou o PT do centro do poder, coisa que vem tentando desde o dia que Neiron Viegas ousou enfrentá-la. Parece que a política no paço, agora é pensada entre um jantar e um café-da-manhã, tornando a prefeitura um mero brinquedo dentre os interesses de uma família. Com a criação do gabinete da primeira dama, passaremos a ter de fato e de direito a sua presença no dia a dia das ações de nossa cidade. Se isso será bom ou ruim, só o tempo dirá. Mas quem lê essa coluna, já sabia há muito tempo. Só espero que GG não seja “convencido” a renunciar, para dar azo aos desejos alheios.
PARTIDO DOS TRABALHADORES
1. O PT realmente saiu humilhado na reforma administrativa. Sequer os CCs da STAS, tinham conhecimento do acontecido. Dizem que nem o secretário sabia. Ao aceitar assumir uma secretaria que sequer possui orçamento compatível com a grandeza política do partido, cumprirão um papel de subserviência na coligação;
2. Aliás o PT de outros tempos, aquele purista que renega apoios, deve estar de cabelo em pé. Na minha concepção, nesse momento, a única postura adequada seria a de sair da administração municipal.
PORQUE NEIRON FOI DERROTADO
Por uma simples razão: ele é para o governo municipal, o inocente útil. Como GG sequer sabe andar em Brasília, Neiron serve-lhe como uma espécie de guia por entre os ministérios. Claro que a partir do acontecido, sem nenhuma força. O PT detesta derrotados. Sem contar que ao isolar-se na Agricultura, irá discursar só para os seus. E no Interior aumentará a raiva dos seus adversários, os grandes latifundiários, pela impossibilidade de cumprir com as promessas de GG.
MARIANA CRESCE
Claro que a vereadora Mariana, que não possui um único CC indicado, cresce dentro do partido. Contrária que foi, a forma que se deu a coligação e pela sua cobrança de alinhamento programático no governo, a partir de agora passa efetivamente a condição de protagonista deste novo PT que sai vitorioso das urnas.
ASSEMBLÉIA
O PDT e seu apetite por cargos farão com que Marlon Santos retorne para a assembléia. Ouvi de gente grande no futuro governo, na quinta, em POA, que o PDT indicará dois deputados estaduais e, portanto, o ex-prefeito, já pode mandar aprontar o terno. Depois me cobrem. Excelente para Cachoeira, se efetivamente ele conseguir montar um gabinete de qualidade. Porque a composição da assembléia será de feras.
PAUL MACCARTNEY
Nunca fui um fã dos Beatles e nem de Paul. Mas por dever profissional, fui convidado a assistir e para a minha sorte vou estar num show que por todas as razões será inesquecível. Durante a semana comento em meu blog e depois em matérias a serem veiculadas por mídia nacional.
A ESCÓRIA FASCISTA
A Prof. Renate me mandou texto do Juremir Machado que reproduzo, parte por aqui. “A estupidez está sempre ao alcance de todos. Mayara Petruso, patricinha paulista, estudante de Direito, saiu do anonimato para fama, via Twitter, graças a um coice na inteligência nacional. Indignada com a vitória de Dilma Rousseff, a moça disparou este petardo: “Nordestino não é gente, faça um favor a São Paulo, mate um nordestino afogado. (...)Tinham que separar o Nordeste e os bolsas-vadio do Brasil (...) Construindo câmaras de gás no Nordeste, matando geral. ”
LUCIANO FIGUEIRÓ
O vereador Luciano Figueiró ainda não encontrou o tom de seu discurso e passou nesse ano despercebido na Câmara. Ser uma oposição contundente não está em seu DNA. Ainda mais que é o seu partido que governa a cidade. Ou se reencontra ou correrá sérios riscos na próxima eleição para a câmara. Sim, porque para o executivo, as chances diminuem a cada dia.
ACÉLIO E TROJHAN
A luta suicida praticada pelos dois, nos bastidores, sepulta em definitivo qualquer pretensão futura. O vice sequer consegue filiação no PP e foi alijado do secretariado. Acélio perdeu espaço no centro do poder, abriu mão do Interior e será sim responsabilizado no futuro por nada ter feito e, além disso, dado ao PT o comando da pasta.
A reforma política protagonizada por GG é a coisa mais absurda que vi, nos últimos tempos, em política. Conseguiu fazer com que um secretário, assumisse três pastas, obrigando o mesmo a ser um testa-de-ferro da primeira dama. Que, por conseguinte, alijou o PT do centro do poder, coisa que vem tentando desde o dia que Neiron Viegas ousou enfrentá-la. Parece que a política no paço, agora é pensada entre um jantar e um café-da-manhã, tornando a prefeitura um mero brinquedo dentre os interesses de uma família. Com a criação do gabinete da primeira dama, passaremos a ter de fato e de direito a sua presença no dia a dia das ações de nossa cidade. Se isso será bom ou ruim, só o tempo dirá. Mas quem lê essa coluna, já sabia há muito tempo. Só espero que GG não seja “convencido” a renunciar, para dar azo aos desejos alheios.
PARTIDO DOS TRABALHADORES
1. O PT realmente saiu humilhado na reforma administrativa. Sequer os CCs da STAS, tinham conhecimento do acontecido. Dizem que nem o secretário sabia. Ao aceitar assumir uma secretaria que sequer possui orçamento compatível com a grandeza política do partido, cumprirão um papel de subserviência na coligação;
2. Aliás o PT de outros tempos, aquele purista que renega apoios, deve estar de cabelo em pé. Na minha concepção, nesse momento, a única postura adequada seria a de sair da administração municipal.
PORQUE NEIRON FOI DERROTADO
Por uma simples razão: ele é para o governo municipal, o inocente útil. Como GG sequer sabe andar em Brasília, Neiron serve-lhe como uma espécie de guia por entre os ministérios. Claro que a partir do acontecido, sem nenhuma força. O PT detesta derrotados. Sem contar que ao isolar-se na Agricultura, irá discursar só para os seus. E no Interior aumentará a raiva dos seus adversários, os grandes latifundiários, pela impossibilidade de cumprir com as promessas de GG.
MARIANA CRESCE
Claro que a vereadora Mariana, que não possui um único CC indicado, cresce dentro do partido. Contrária que foi, a forma que se deu a coligação e pela sua cobrança de alinhamento programático no governo, a partir de agora passa efetivamente a condição de protagonista deste novo PT que sai vitorioso das urnas.
ASSEMBLÉIA
O PDT e seu apetite por cargos farão com que Marlon Santos retorne para a assembléia. Ouvi de gente grande no futuro governo, na quinta, em POA, que o PDT indicará dois deputados estaduais e, portanto, o ex-prefeito, já pode mandar aprontar o terno. Depois me cobrem. Excelente para Cachoeira, se efetivamente ele conseguir montar um gabinete de qualidade. Porque a composição da assembléia será de feras.
PAUL MACCARTNEY
Nunca fui um fã dos Beatles e nem de Paul. Mas por dever profissional, fui convidado a assistir e para a minha sorte vou estar num show que por todas as razões será inesquecível. Durante a semana comento em meu blog e depois em matérias a serem veiculadas por mídia nacional.
A ESCÓRIA FASCISTA
A Prof. Renate me mandou texto do Juremir Machado que reproduzo, parte por aqui. “A estupidez está sempre ao alcance de todos. Mayara Petruso, patricinha paulista, estudante de Direito, saiu do anonimato para fama, via Twitter, graças a um coice na inteligência nacional. Indignada com a vitória de Dilma Rousseff, a moça disparou este petardo: “Nordestino não é gente, faça um favor a São Paulo, mate um nordestino afogado. (...)Tinham que separar o Nordeste e os bolsas-vadio do Brasil (...) Construindo câmaras de gás no Nordeste, matando geral. ”
LUCIANO FIGUEIRÓ
O vereador Luciano Figueiró ainda não encontrou o tom de seu discurso e passou nesse ano despercebido na Câmara. Ser uma oposição contundente não está em seu DNA. Ainda mais que é o seu partido que governa a cidade. Ou se reencontra ou correrá sérios riscos na próxima eleição para a câmara. Sim, porque para o executivo, as chances diminuem a cada dia.
ACÉLIO E TROJHAN
A luta suicida praticada pelos dois, nos bastidores, sepulta em definitivo qualquer pretensão futura. O vice sequer consegue filiação no PP e foi alijado do secretariado. Acélio perdeu espaço no centro do poder, abriu mão do Interior e será sim responsabilizado no futuro por nada ter feito e, além disso, dado ao PT o comando da pasta.
domingo, 7 de novembro de 2010
POR QUE DILMA PERDEU EM CACHOEIRA DO SUL?
Artigo publicado, originalmente no Jornal do Povo.
Após uma eleição procuramos buscar as razões de uma vitória e as razões de uma derrota. Cachoeira do Sul, por exemplo, protagonizou uma vitória de Serra, contrariando uma tendência da região e da própria eleição estadual. Várias hipóteses foram levantadas. Levantarei aqui mais duas: o antipetismo no estado e o sectarismo petista na cidade.
O antipetismo é o maior partido do RS. Com o enfraquecimento dos partidos de centro e de direita só lhes restaram formar frentes oposicionistas, ou depois buscarem ocupar cargos no governo. Como o PDT, que apoiou Fogaça e na primeira oportunidade desdiz tudo aquilo que disse de Tarso. Ou o PTB e sua neutralidade. Mas ambos, não eram tarsista de primeira hora. No estado há uma rivalidade Gre-Nal na política. De um lado os petistas e do outro os demais. Na campanha se ouviu muito: Lula faz um bom governo, mas não voto em PT. Por certo muitos dos que lêem esse artigo, nesse momento, pensam dessa forma e não votam de jeito nenhum no Partido dos Trabalhadores. Essa é a sua essência. E por certo contribuiu significativamente para Dilma não ter o sucesso esperado em nossa cidade e ter atraído pouquíssimos votos de Marina, por exemplo.
De outro lado, também contribuiu para a derrota de Dilma em Cachoeira, uma das razões fundantes do antipetismo e que em nossa cidade ainda permanece latente: o sectarismo de seus militantes. Muitos tratam o partido, como se revolucionário fosse, não acreditando que militam em um partido social-democrata de esquerda. Não admitem composições e muito menos apoios. Eu mesmo já fui vítima desse sectarismo, quando abri meu voto para Dilma, tendo sido chamado de oportunista e sei lá mais o quê por alguns militantes, enquanto em POA o tratamento dado é bem outro. Ora, esse tipo de atitude, apenas reforça a primeira razão aqui exposta, para explicar essa refração ao partido. E sei que aconteceu com mais de uma dezena de pessoas. Talvez por aqui, esteja mais do que na hora de repensarem as estratégias e tirarem de seu estatuto a necessidade de ser sectário, para ser filiado ou simpatizante dos candidatos petistas, ou então, demorarão a ser um partido de mais de seis mil votos.
A idéia do artigo é lançar novas considerações sobre a derrota de Dilma, deixando de lado as razões superficiais, como o apoio ou não de deputados ou simplesmente jogando culpa a uma parcela da sociedade que resolveu não votar na presidenta, chamando-a de conservadora ou oligárquica, como se adjetivos mais duros fossem capazes de explicar, simplesmente. Não vivemos em uma ditadura, onde há ninguém é dado o direito de discordar de uma candidatura. A discordância existe e deve ser respeitada e o convencimento deve se dar com a dialética, e não com a agressão. Não se pretende aqui e nem se poderia, julgar pessoas ou ações. Apenas contribuir para a reflexão de idéias, que por certo sei não são as majoritárias dentro deste importante partido. Essas são as hipóteses que levanto. Posso estar certo ou errado. Mas é a minha análise sobre o desempenho da nossa presidenta, aqui. Escrevi e assino embaixo.
Após uma eleição procuramos buscar as razões de uma vitória e as razões de uma derrota. Cachoeira do Sul, por exemplo, protagonizou uma vitória de Serra, contrariando uma tendência da região e da própria eleição estadual. Várias hipóteses foram levantadas. Levantarei aqui mais duas: o antipetismo no estado e o sectarismo petista na cidade.
O antipetismo é o maior partido do RS. Com o enfraquecimento dos partidos de centro e de direita só lhes restaram formar frentes oposicionistas, ou depois buscarem ocupar cargos no governo. Como o PDT, que apoiou Fogaça e na primeira oportunidade desdiz tudo aquilo que disse de Tarso. Ou o PTB e sua neutralidade. Mas ambos, não eram tarsista de primeira hora. No estado há uma rivalidade Gre-Nal na política. De um lado os petistas e do outro os demais. Na campanha se ouviu muito: Lula faz um bom governo, mas não voto em PT. Por certo muitos dos que lêem esse artigo, nesse momento, pensam dessa forma e não votam de jeito nenhum no Partido dos Trabalhadores. Essa é a sua essência. E por certo contribuiu significativamente para Dilma não ter o sucesso esperado em nossa cidade e ter atraído pouquíssimos votos de Marina, por exemplo.
De outro lado, também contribuiu para a derrota de Dilma em Cachoeira, uma das razões fundantes do antipetismo e que em nossa cidade ainda permanece latente: o sectarismo de seus militantes. Muitos tratam o partido, como se revolucionário fosse, não acreditando que militam em um partido social-democrata de esquerda. Não admitem composições e muito menos apoios. Eu mesmo já fui vítima desse sectarismo, quando abri meu voto para Dilma, tendo sido chamado de oportunista e sei lá mais o quê por alguns militantes, enquanto em POA o tratamento dado é bem outro. Ora, esse tipo de atitude, apenas reforça a primeira razão aqui exposta, para explicar essa refração ao partido. E sei que aconteceu com mais de uma dezena de pessoas. Talvez por aqui, esteja mais do que na hora de repensarem as estratégias e tirarem de seu estatuto a necessidade de ser sectário, para ser filiado ou simpatizante dos candidatos petistas, ou então, demorarão a ser um partido de mais de seis mil votos.
A idéia do artigo é lançar novas considerações sobre a derrota de Dilma, deixando de lado as razões superficiais, como o apoio ou não de deputados ou simplesmente jogando culpa a uma parcela da sociedade que resolveu não votar na presidenta, chamando-a de conservadora ou oligárquica, como se adjetivos mais duros fossem capazes de explicar, simplesmente. Não vivemos em uma ditadura, onde há ninguém é dado o direito de discordar de uma candidatura. A discordância existe e deve ser respeitada e o convencimento deve se dar com a dialética, e não com a agressão. Não se pretende aqui e nem se poderia, julgar pessoas ou ações. Apenas contribuir para a reflexão de idéias, que por certo sei não são as majoritárias dentro deste importante partido. Essas são as hipóteses que levanto. Posso estar certo ou errado. Mas é a minha análise sobre o desempenho da nossa presidenta, aqui. Escrevi e assino embaixo.
CARLISMO NAMORA PETISMO, NA BAHIA
A frase do deputado ACM Neto (DEM-BA) explica o flerte, antes impensável, entre o “carlismo” e o governador baiano Jaques Wagner (PT): “É melhor ser cabeça de lagartixa do que rabo de crocodilo”. Mas a aliança é um autêntico casamento de jacaré com cobra d’água
sábado, 6 de novembro de 2010
POR QUE DILMA PERDEU EM CACHOEIRA DO SUL?
Me propus a fazer uma análise mais dura, da derrota de Dilma em Cachoeira do Sul. Está publicado hoje, na seção artigos, do Jornal do Povo.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
UNIVERSIDADE ESTADUAL
No dia de ontem, a governadora yeda Crusius assinou a nomeação do novo reitor da UERGS, professor Fernando Guaragna. A posse será hoje as 16 horas na Secretaria de Ciência de Tecnologia.
Com esse ato, a instituição passa a viver um novo momento, democtatizando-se por completo.
Com esse ato, a instituição passa a viver um novo momento, democtatizando-se por completo.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
YEDA E TARSO SE ENCONTRAM NA SEGUNDA
A governadora Yeda Crusiu anunciou em seu Twitter que se reunirá com o governador eleito, Tarso Genro, na próxima segunda-feira. "Acabei de falar com o governador eleito Tarso Genro. Nos encontraremos segunda-feira à tarde", postou a governadora. Durante o encontro, os dois discutirão a transição do Governo do Estado.
Tarso também aproveitou a ferramenta de microblog para divulgar o encontro. Conforme o petista, a conversa telefônica com a atual governadora foi "cordial". "Acabo de receber um cordial telefonema da governadora Yeda. Nos reuniremos na segunda para tratar da transição no RS", anunciou Tarso.
Tarso também aproveitou a ferramenta de microblog para divulgar o encontro. Conforme o petista, a conversa telefônica com a atual governadora foi "cordial". "Acabo de receber um cordial telefonema da governadora Yeda. Nos reuniremos na segunda para tratar da transição no RS", anunciou Tarso.
TARSO VISITA PDT
A visita de Traso hoje a tarde, para o PDT será apenas de cortesia. Líderes pedetistas, dentre eles o seu presidente, já adiantaram que o partido irá discutir com as suas bases se ingressarão ou não no governo estadual.
Como sempre, o PDT posterga decisões. Foi assim, quando não indicou o vice para Tarso e deverá ser agora.
Quando chegarem a um consenso, todos os cargos estarão ocupados.
Como sempre, o PDT posterga decisões. Foi assim, quando não indicou o vice para Tarso e deverá ser agora.
Quando chegarem a um consenso, todos os cargos estarão ocupados.
PT É ALIJADO DA STAS
A defenestração de Neiron da STAS é vitória de D. Jussara, que assumira de vez a ação social no município. Enquanto os petistas ali estavam, para ela era impossível trabalhar.
A esposa de GG não esconde de ninguém que quer o PP no governo municipal e tem feito de tudo para criar embaraços nesa relação. Fpoi dela a idéia de tirar a STAS do centro e coloca-la nos fundos da prefeitura. E é dela a idéia de alijar de vez o PT da secretaria.
Veremos até quando o PT aguenta.
A esposa de GG não esconde de ninguém que quer o PP no governo municipal e tem feito de tudo para criar embaraços nesa relação. Fpoi dela a idéia de tirar a STAS do centro e coloca-la nos fundos da prefeitura. E é dela a idéia de alijar de vez o PT da secretaria.
Veremos até quando o PT aguenta.
MUDANÇAS NO SECRETARIADO DE GG
Agora há pouco, GG anunciou modificações em seu secretariado. Confirmou Eunice Brendler como secretária da saúde, colocou Neiron Viegas(PT) na secretaria de agricultura e interior e no seu ligar na STAS assumirá Ronaldo Tonet que acumulará as duas pastas. Comento, logo após, as mudanças.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
ESTRANHAMENTE, VIEIRA DA CUNHA SE POSICIONA CONTRA A ENTRADA DO PT NO GOVERNO TARSO
O deputado federal Vieira da Cunha disse que defenderá que o seu partido, o PDT, não ocupe cargos no governo Tarso Genro (PT). Ele explicou que pelo fato de ter feito aliança com o PMDB de José Fogaça no primeiro turno, a atitude seria incoerente. Para Vieira, isso não significa que os trabalhistas precisem fazer oposição à administração petista. Na opinião do parlamentar, a posição estadual do partido é completamente diferente da federal, já que, desde o início da campanha, a legenda apoiou a presidente eleita Dilma Rousseff (PT). Tarso deve fazer o convite formal ao PDT na quarta-feira.
Já Giovani Cherini, deputado federal eleito, defende o ingresso e disse que aceitaria assumir a secretaria da agricultura.
Já Giovani Cherini, deputado federal eleito, defende o ingresso e disse que aceitaria assumir a secretaria da agricultura.
GOVERNO TARSO TERÁ 26 SECRETARIAS
O governador eleito Tarso Genro (PT) e os aliados do PSB e do PC do B se reuniram na segunda-feira, no comitê de campanha, em Porto Alegre, para conhecer a estrutura completa de primeiro escalão da futura gestão. Serão 26 secretarias de Estado, incluindo os órgãos ligados ao gabinete do governador. O número supera ligeiramente o tamanho da estrutura da gestão de Yeda Crusius (PSDB), que soma atualmente 25 pastas.
Uma das novidades praticamente confirmada será o surgimento da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais, com status de primeiro escalão. Nos próximos dias, Tarso deverá ter um encontro com Yeda para tratar da transição. Ele pedirá que a tucana envie à Assembleia Legislativa o projeto de lei que irá alterar a estrutura do secretariado a partir de 1° de janeiro, quando passará a vigorar o desenho administrativo pensado pelo comando da futura gestão petista.
Nos bastidores, já são consideradas certas as indicações dos petistas Carlos Pestana para a Casa Civil, João Motta para o Planejamento e Jorge Branco para o Meio Ambiente.
Uma das novidades praticamente confirmada será o surgimento da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais, com status de primeiro escalão. Nos próximos dias, Tarso deverá ter um encontro com Yeda para tratar da transição. Ele pedirá que a tucana envie à Assembleia Legislativa o projeto de lei que irá alterar a estrutura do secretariado a partir de 1° de janeiro, quando passará a vigorar o desenho administrativo pensado pelo comando da futura gestão petista.
Nos bastidores, já são consideradas certas as indicações dos petistas Carlos Pestana para a Casa Civil, João Motta para o Planejamento e Jorge Branco para o Meio Ambiente.
FLÁVIO KOUTZI CONVIDADO POR TARSO
O ex-deputado estadual Flávio Koutzii (PT), convidado pelo governador eleito Tarso Genro para assumir a Assessoria de Gabinete, explicou, em entrevista ao programa Guaíba Revista, que terá a função de organizar as secretarias estaduais e algumas estruturas próximas ao Executivo. Koutzii usou a expressão "ombudsman" para definir o trabalho que irá fazer junto ao Governo do Estado.
O objetivo é realizar uma avaliação política e articular todas as instâncias vinculadas ao Palácio Piratini. “Eu irei circular pelas secretarias e pontas do governo para reforçar uma espécie de escuta e perceber se as coisas estão funcionando”, definiu.
Koutzii explicou que não ocupará um cargo de secretário, mas que trabalhará conjuntamente com Tarso. “É o meu caso e de mais duas ou três pessoas, que participarão dessa assessoria superior”, afirmou.
O objetivo é realizar uma avaliação política e articular todas as instâncias vinculadas ao Palácio Piratini. “Eu irei circular pelas secretarias e pontas do governo para reforçar uma espécie de escuta e perceber se as coisas estão funcionando”, definiu.
Koutzii explicou que não ocupará um cargo de secretário, mas que trabalhará conjuntamente com Tarso. “É o meu caso e de mais duas ou três pessoas, que participarão dessa assessoria superior”, afirmou.
O NOVO TUCANATO
O PSDB sai destas eleições com o comando nacional renovado. Abertas as urnas, um time tradicional de tucanos sai de cena e entra em campo uma nova geração de dirigentes. O núcleo do poder, no entanto, deverá continuar nas mãos de um triunvirato. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Tasso Jereissati, ex-presidente do partido que perdeu a disputa pela reeleição no Ceará, e o candidato José Serra passam à reserva. Dão lugar a um trio mais jovem, composto pelo senador eleito Aécio Neves (MG), 50 anos, e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, 57 an os, e do Paraná, Beto Richa, 45 anos, o caçula da turma que ingressou na vida pública aos 29 anos, como deputado estadual.
NA ELEIÇÃO PARA A CÂMARA FEDERAL, DEM COM PT
Adversário feroz do PT, o DEM cogita protagonizar um movimento inusitado: o apoio ao petista Candido Vaccarezza na briga pela presidência da Câmara.Líder de Lula na Câmara, Vaccarezza mede forças com o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves.
Em minoria, a oposição não tem nenhuma chance de emplacar um nome próprio. Terá de optar por um dos dois governistas.Em privado, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), diz que a vitória de Vaccarezza serve mais aos interesses de sua legenda.
Na opinião de Rodrigo, revelada entre quatro paredes, é essencial para a oposição impedir que o PMDB comande as duas Casas legislativas.
Em minoria, a oposição não tem nenhuma chance de emplacar um nome próprio. Terá de optar por um dos dois governistas.Em privado, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), diz que a vitória de Vaccarezza serve mais aos interesses de sua legenda.
Na opinião de Rodrigo, revelada entre quatro paredes, é essencial para a oposição impedir que o PMDB comande as duas Casas legislativas.
PALOCCI
Lula teria aconsehado Dilma a não colocar Antonio Palocci na Casa Civil. Entende que ele seria um alvo fácil para a oposição e mais ainda, uma sombra indesejável para Dilma.
PROTAGONISTAS DA TRANSIÇÃO
Além de Antonio Palocci e Paulo Bernardo, Miriam Belchior deve desempenhar papel estratégico na transição entre os governos Lula e Dilma Rousseff. Subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Miriam Belchior tem na ponta da língua todos os números do PAC e chegou a ser a preferida de Lula para suceder Dilma na pasta. Como se sabe, porém, Dilma emplacou Erenice Guerra em seu lugar.
O VICE DE SERRA
A propósito, apesar de ter Indio da Costa ao seu lado durante o discurso de anteontem, quando reconheceu a derrota, José Serra não fez um mísero agradecimento sequer ao seu vice.
TEMER FARÁ PARTE DA TRANSIÇÃO
Depois do mal-estar gerado com o PMDB pelo fato de a primeira reunião de trabalho após a eleição presidencial ter contado apenas com petistas, a presidente eleita Dilma Rousseff fez um afago em seu vice, Michel Temer. Ele foi formalmente indicado como coordenador político dos trabalhos de transição entre as equipes do atual e do futuro governo. A tarefa, porém, será compartilhada com mais três petistas: o coordenador geral da campanha eleitoral, José Eduardo Dutra, e os deputados Antonio Palocci (SP) e José Eduardo Martins Cardozo (SP).
Em nota, Dilma informou que encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma lista de nomes de técnicos que integrarão a equipe de transição, que começa a trabalhar no próximo dia 8. São cerca de 30 pessoas, embora Dilma possa indicar até 50.
Em nota, Dilma informou que encaminhou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma lista de nomes de técnicos que integrarão a equipe de transição, que começa a trabalhar no próximo dia 8. São cerca de 30 pessoas, embora Dilma possa indicar até 50.
NÃO É O QUE PARECE
Texto de Ricardo Young
Em um primeiro momento a vitória de Dilma pode parecer acachapante, considerando-se, inclusive, que é a terceira seguida da coligação do PT sobre a do PSDB em três eleições presidenciais. Pode parecer, ainda, que o Lulismo, em seu auge, desarticula o PSDB e o deixa em condições debilitadas para sequer ameaçar a maioria governamental no Congresso. O pragmatismo submeteu a discussão política a um segundo plano e os gênios da comunicação foram bem sucedidos ao embalar o produto de acordo com a avidez do consumidor em continuar com a festa do crescimento.
Embora tenhamos que reconhecer os méritos de Lula e a perseverança de Dilma, o quadro político que se revela no pós-eleição não é tão róseo quanto possa parecer.
Dilma é eleita com um pouco mais de 41% dos votos totais e somando-se abstenções, votos brancos e nulos temos quase 27% de eleitores que, não se entusiasmando com as opções, viraram as costas para os postulantes. Somando-se este contingente aos eleitores de Serra, temos a segunda e óbvia conclusão: Dilma foi eleita por uma minoria de eleitores. Lula, do alto de seus 83% de aprovação, só conseguiu transferir 50% de sua popularidade a sua pupila, agora presidente eleita.
Não digo isso para minimizar o extraordinário feito de Dilma que, do quase anonimato, tornou-se a primeira mulher eleita presidente do Brasil, o que não é pouca coisa. Digo porque a intenção afirmada em seu primeiro discurso pós resultado das urnas, é e precisa ser levado a sério. Quando diz que estenderá as mãos àqueles que não caminharam com ela, longe de ser um gesto generoso, é um gesto necessário e fundamental para a sobrevivência deste novo futuro governo.
Não são poucas as equações politicas a serem resolvidas. A oposição à presidente eleita liderará os estados com os maiores colégios eleitorais do pais, com mais de 52% dos eleitores. O “corredor oposicionista” vai de Santa Catarina ao Pará, presente nos Estados mais cosmopolitas ( com excessão do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) com maior população urbana e com intensa atividade agrícola e industrial. Embora com ampla maioria no Congresso, a gestão federativa não apresenta o mesmo conforto que as casas legislativas prometem. Prometem?
Aí vem o outro desafio: até onde vai a coligação liderada pelo PT nessas eleições?
O PMDB caracteriza-se como a fina flor do fisiologismo. Sempre foi governo não importando a coloração partidária do representante máximo da nação. No entanto, dessa vez, teve um importantíssimo papel para que os resultados apurados nas urnas fossem tão favoráveis à Dilma. A obediência quase cerimonial dos seus líderes às vontades do presidente e, claro, vice-versa, apontam agora uma expectativa muito além do discreto e palaciano conchavo. A expectativa do PMDB é a de dividir o governo em igualdade de condições e não deixará de explicitar a contabilidade acima para pressionar o governo Dilma pelo maior número de cargos-chave possíveis. O atual vice-presidente eleito já declarou que seus apaniguados estão cheios de “vontade de colaborar” e que ela não deve ser relativizada. Agora, não deixa de ser ironico que o PT, no auge de sua performance, passe a dever ao que há de pior na politica fisiológica o sucesso de seu futuro governo. Ora, são as armadilhas mortais que a lógica eleitoral impõe ( impõe?). A fraternidade exibida na campanha poderá adquirir nuances fraticídas no exercício do poder. Não dá para se esquecer dos recorrentes episódios envolvendo e originados nos Correios, não é mesmo?
Outro ponto cantado em prosa e verso e que em breve poderá, inclusive, habitar o que há de melhor na literatura de cordel, é o papel do Lula em um próximo governo. Lula é uma destas lideranças raras que não precisa de institucionalidades para se afirmar. Onde ele estiver, da sacada de seu apartamento em São Bernardo aos salões áulicos de Brasília, Lula sempre carregará o mistério dos oráculos. Persistirá a expectativa nacional de perscrutar através de seus olhos as sendas que nos levarão ao futuro promissor. Será ele o discreto e sábio conselheiro que tornará Dilma uma ponderada, eficiente e estratégica liderança? Ou Dilma, no ofício de construir pontes para viabilizar seu governo encontrará nele seu principal desarticulador? Não, é claro, pela falta da persistente dedicação que continuará a conferir à sua criatura, mas pela dificuldade de transferir o intransferível e tomar para sí o que não lhe cabe mais. Se assim fizer, a discípula do maior mestre politico que a democracia brasileira jamais produziu, acabará por se constituir em um arremedo a assombrar-se pelos salões do Planalto, frente a frente com os fantasmas da incompetência politica.
Assim, com uma votação que expressa menos da metade da vontade nacional; com uma oposição desarticulada nacionalmente mas fortemente entrincheirada nos estados; com uma coligação eleitoral que mal disfarça a ansiedade frente a partilha do botim; com a sombra persistente do carisma mítico e legendária de Lula, Dilma inicia sua caminhada rumo ao exercício da presidência. Este que será, provavelmente, o último mandato da geração de lideranças forjadas na luta contra a ditadura e que, embora artífices da redemocratização, ainda não conseguiram nos conduzir à modernidade democrática à altura das necessidades que o Brasil exige neste séc. XXI.
Desejo muita luz à nossa presidente eleita Dilma. Mas desejo ainda, mais fervorosamente, que o discurso proferido após a vitória, guie seus atos, fortaleça suas ações e que ela se torne, orgulhosamente, a primeira presidente mulher de todos os brasileiros
Em um primeiro momento a vitória de Dilma pode parecer acachapante, considerando-se, inclusive, que é a terceira seguida da coligação do PT sobre a do PSDB em três eleições presidenciais. Pode parecer, ainda, que o Lulismo, em seu auge, desarticula o PSDB e o deixa em condições debilitadas para sequer ameaçar a maioria governamental no Congresso. O pragmatismo submeteu a discussão política a um segundo plano e os gênios da comunicação foram bem sucedidos ao embalar o produto de acordo com a avidez do consumidor em continuar com a festa do crescimento.
Embora tenhamos que reconhecer os méritos de Lula e a perseverança de Dilma, o quadro político que se revela no pós-eleição não é tão róseo quanto possa parecer.
Dilma é eleita com um pouco mais de 41% dos votos totais e somando-se abstenções, votos brancos e nulos temos quase 27% de eleitores que, não se entusiasmando com as opções, viraram as costas para os postulantes. Somando-se este contingente aos eleitores de Serra, temos a segunda e óbvia conclusão: Dilma foi eleita por uma minoria de eleitores. Lula, do alto de seus 83% de aprovação, só conseguiu transferir 50% de sua popularidade a sua pupila, agora presidente eleita.
Não digo isso para minimizar o extraordinário feito de Dilma que, do quase anonimato, tornou-se a primeira mulher eleita presidente do Brasil, o que não é pouca coisa. Digo porque a intenção afirmada em seu primeiro discurso pós resultado das urnas, é e precisa ser levado a sério. Quando diz que estenderá as mãos àqueles que não caminharam com ela, longe de ser um gesto generoso, é um gesto necessário e fundamental para a sobrevivência deste novo futuro governo.
Não são poucas as equações politicas a serem resolvidas. A oposição à presidente eleita liderará os estados com os maiores colégios eleitorais do pais, com mais de 52% dos eleitores. O “corredor oposicionista” vai de Santa Catarina ao Pará, presente nos Estados mais cosmopolitas ( com excessão do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) com maior população urbana e com intensa atividade agrícola e industrial. Embora com ampla maioria no Congresso, a gestão federativa não apresenta o mesmo conforto que as casas legislativas prometem. Prometem?
Aí vem o outro desafio: até onde vai a coligação liderada pelo PT nessas eleições?
O PMDB caracteriza-se como a fina flor do fisiologismo. Sempre foi governo não importando a coloração partidária do representante máximo da nação. No entanto, dessa vez, teve um importantíssimo papel para que os resultados apurados nas urnas fossem tão favoráveis à Dilma. A obediência quase cerimonial dos seus líderes às vontades do presidente e, claro, vice-versa, apontam agora uma expectativa muito além do discreto e palaciano conchavo. A expectativa do PMDB é a de dividir o governo em igualdade de condições e não deixará de explicitar a contabilidade acima para pressionar o governo Dilma pelo maior número de cargos-chave possíveis. O atual vice-presidente eleito já declarou que seus apaniguados estão cheios de “vontade de colaborar” e que ela não deve ser relativizada. Agora, não deixa de ser ironico que o PT, no auge de sua performance, passe a dever ao que há de pior na politica fisiológica o sucesso de seu futuro governo. Ora, são as armadilhas mortais que a lógica eleitoral impõe ( impõe?). A fraternidade exibida na campanha poderá adquirir nuances fraticídas no exercício do poder. Não dá para se esquecer dos recorrentes episódios envolvendo e originados nos Correios, não é mesmo?
Outro ponto cantado em prosa e verso e que em breve poderá, inclusive, habitar o que há de melhor na literatura de cordel, é o papel do Lula em um próximo governo. Lula é uma destas lideranças raras que não precisa de institucionalidades para se afirmar. Onde ele estiver, da sacada de seu apartamento em São Bernardo aos salões áulicos de Brasília, Lula sempre carregará o mistério dos oráculos. Persistirá a expectativa nacional de perscrutar através de seus olhos as sendas que nos levarão ao futuro promissor. Será ele o discreto e sábio conselheiro que tornará Dilma uma ponderada, eficiente e estratégica liderança? Ou Dilma, no ofício de construir pontes para viabilizar seu governo encontrará nele seu principal desarticulador? Não, é claro, pela falta da persistente dedicação que continuará a conferir à sua criatura, mas pela dificuldade de transferir o intransferível e tomar para sí o que não lhe cabe mais. Se assim fizer, a discípula do maior mestre politico que a democracia brasileira jamais produziu, acabará por se constituir em um arremedo a assombrar-se pelos salões do Planalto, frente a frente com os fantasmas da incompetência politica.
Assim, com uma votação que expressa menos da metade da vontade nacional; com uma oposição desarticulada nacionalmente mas fortemente entrincheirada nos estados; com uma coligação eleitoral que mal disfarça a ansiedade frente a partilha do botim; com a sombra persistente do carisma mítico e legendária de Lula, Dilma inicia sua caminhada rumo ao exercício da presidência. Este que será, provavelmente, o último mandato da geração de lideranças forjadas na luta contra a ditadura e que, embora artífices da redemocratização, ainda não conseguiram nos conduzir à modernidade democrática à altura das necessidades que o Brasil exige neste séc. XXI.
Desejo muita luz à nossa presidente eleita Dilma. Mas desejo ainda, mais fervorosamente, que o discurso proferido após a vitória, guie seus atos, fortaleça suas ações e que ela se torne, orgulhosamente, a primeira presidente mulher de todos os brasileiros
ATÉ O PAPA APOIOU SERRA
Texto de Mino Carta, pubicado no site Carta Capital
Temos uma mulher na Presidência da República, primeira na história do
Brasil. E que uma mulher chegue a tanto já é notícia extraordinária.
Levo em conta a preocupação do Datafolha a respeito da presença feminina no tablado eleitoral: refiro-me à pergunta específica contida na sua pesquisa, sempre aguardada com ansiedade pelo Jornal Nacional e até pelo Estadão. A julgar pelo resultado do pleito, Dilma Rousseff representa entre nós a vitória contra o velho preconceito pelo qual mulher só tem serventia por certos dotes que a natureza generosamente lhe conferiu.
Para CartaCapital a eleição de Dilma Rousseff representa coisas mais.
A maioria dos eleitores moveu-se pelas razões que nos levaram a apoiar a candidata de Lula desde o começo oficial da campanha. Em primeiro lugar, a continuidade venceu porque a nação consagra os oito anos de bom governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Inevitável foi o confronto com o governo anterior de Fernando Henrique Cardoso, cujo trunfo inicial, a estabilidade, ele próprio, príncipe dos sociólogos, conseguiu pôr em risco.
Depois de Getúlio Vargas, embora manchada a memória pelo seu tempo de ditador, Lula foi o único presidente que agiu guiado por um projeto de país.
Na opinião de CartaCapital, ele poderia ter sido às vezes mais ousado em política social, mesmo assim mereceu índices de popularidade nunca dantes navegados e seu governo passou a ser fator determinante do êxito da candidata.
A comparação com FHC envolve também a personalidade de cada qual. Por exemplo: o professor de sociologia é muito menos comunicativo do que o ex-metalúrgico, sem falar em carisma. Não se trata apenas de um dom natural, e sim da postura física e da qualidade da fala, capaz de
transmitir eficazmente ideias e emoções. Lembraremos inúmeros discursos de Lula, de FHC nenhum.
Outra diversidade chama em causa a mídia nativa. Fascinada, sempre
esteve ao lado de FHC, inclusive para lhe esconder as mazelas.
Vigorosa intérprete do ódio de classe em exclusivo proveito do privilégio, atravessou oito anos a alvejar o presidente mais amado da história pátria. Quando, ao dar as boas-vindas aos 900 convidados da festa da premiação das empresas e dos empresários mais admirados no Brasil, ousei dizer que o mensalão, como pagamento mensal a parlamentares, não foi provado para desconforto da mídia, certo setor da plateia esboçou um começo de vaia. Calou-se quando o colega Paulo Henrique Amorim ergueu-se ao grito de “Viva Mino!” Os fiéis da tucanagem não primam pela bravura.
Pois Dilma Rousseff teve de enfrentar esta mídia atucanada, a reeditar o udenismo de antanho em sintonia fina com seus heróis. Deram até para evocar o passado da jovem Dilma, “guerrilheira” e “terrorista”. Como de hábito, apelaram para a má-fé para explorar a ignorância de um povo que, infelizmente, ainda não conhece a sua história, e que não a conhece por obra e graça sinistra de uma minoria a sonhar com um país de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem demos.
Nos porões do regime dos gendarmes da chamada elite, Dilma Rousseff foi encarcerada e brutalmente torturada. Poderia ter sofrido o mesmo fim de Vlado Herzog, que os jornalistas não se esquecem de recordar todo ano.
Mas a hipocrisia da mídia não tem limites, com a contribuição da
ferocidade que imperou na internet ao sabor da campanha de ódio nunca tão capilar e agressiva. E na moldura cabe à perfeição a questão do aborto, praticado à vontade pelas privilegiadas e, ao que se diz, pela própria esposa de José Serra, e negado às desvalidas.
Até o papa alemão a presidente recém-eleita teve de enfrentar. Ao se
encontrar já nos momentos finais da campanha com um grupo de bispos nordestinos, Ratzinger convidou-os a orientar os cidadãos contra quem não respeita a vida, clara referência à questão que, lamentavelmente, invadiu as primeiras páginas, as capas, os noticiários da tevê. Parece até que Bento XVI não sabe que o Vaticano fica na Itália, onde o aborto foi descriminalizado há 40 anos
Temos uma mulher na Presidência da República, primeira na história do
Brasil. E que uma mulher chegue a tanto já é notícia extraordinária.
Levo em conta a preocupação do Datafolha a respeito da presença feminina no tablado eleitoral: refiro-me à pergunta específica contida na sua pesquisa, sempre aguardada com ansiedade pelo Jornal Nacional e até pelo Estadão. A julgar pelo resultado do pleito, Dilma Rousseff representa entre nós a vitória contra o velho preconceito pelo qual mulher só tem serventia por certos dotes que a natureza generosamente lhe conferiu.
Para CartaCapital a eleição de Dilma Rousseff representa coisas mais.
A maioria dos eleitores moveu-se pelas razões que nos levaram a apoiar a candidata de Lula desde o começo oficial da campanha. Em primeiro lugar, a continuidade venceu porque a nação consagra os oito anos de bom governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Inevitável foi o confronto com o governo anterior de Fernando Henrique Cardoso, cujo trunfo inicial, a estabilidade, ele próprio, príncipe dos sociólogos, conseguiu pôr em risco.
Depois de Getúlio Vargas, embora manchada a memória pelo seu tempo de ditador, Lula foi o único presidente que agiu guiado por um projeto de país.
Na opinião de CartaCapital, ele poderia ter sido às vezes mais ousado em política social, mesmo assim mereceu índices de popularidade nunca dantes navegados e seu governo passou a ser fator determinante do êxito da candidata.
A comparação com FHC envolve também a personalidade de cada qual. Por exemplo: o professor de sociologia é muito menos comunicativo do que o ex-metalúrgico, sem falar em carisma. Não se trata apenas de um dom natural, e sim da postura física e da qualidade da fala, capaz de
transmitir eficazmente ideias e emoções. Lembraremos inúmeros discursos de Lula, de FHC nenhum.
Outra diversidade chama em causa a mídia nativa. Fascinada, sempre
esteve ao lado de FHC, inclusive para lhe esconder as mazelas.
Vigorosa intérprete do ódio de classe em exclusivo proveito do privilégio, atravessou oito anos a alvejar o presidente mais amado da história pátria. Quando, ao dar as boas-vindas aos 900 convidados da festa da premiação das empresas e dos empresários mais admirados no Brasil, ousei dizer que o mensalão, como pagamento mensal a parlamentares, não foi provado para desconforto da mídia, certo setor da plateia esboçou um começo de vaia. Calou-se quando o colega Paulo Henrique Amorim ergueu-se ao grito de “Viva Mino!” Os fiéis da tucanagem não primam pela bravura.
Pois Dilma Rousseff teve de enfrentar esta mídia atucanada, a reeditar o udenismo de antanho em sintonia fina com seus heróis. Deram até para evocar o passado da jovem Dilma, “guerrilheira” e “terrorista”. Como de hábito, apelaram para a má-fé para explorar a ignorância de um povo que, infelizmente, ainda não conhece a sua história, e que não a conhece por obra e graça sinistra de uma minoria a sonhar com um país de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem demos.
Nos porões do regime dos gendarmes da chamada elite, Dilma Rousseff foi encarcerada e brutalmente torturada. Poderia ter sofrido o mesmo fim de Vlado Herzog, que os jornalistas não se esquecem de recordar todo ano.
Mas a hipocrisia da mídia não tem limites, com a contribuição da
ferocidade que imperou na internet ao sabor da campanha de ódio nunca tão capilar e agressiva. E na moldura cabe à perfeição a questão do aborto, praticado à vontade pelas privilegiadas e, ao que se diz, pela própria esposa de José Serra, e negado às desvalidas.
Até o papa alemão a presidente recém-eleita teve de enfrentar. Ao se
encontrar já nos momentos finais da campanha com um grupo de bispos nordestinos, Ratzinger convidou-os a orientar os cidadãos contra quem não respeita a vida, clara referência à questão que, lamentavelmente, invadiu as primeiras páginas, as capas, os noticiários da tevê. Parece até que Bento XVI não sabe que o Vaticano fica na Itália, onde o aborto foi descriminalizado há 40 anos
POR QUE DILMA PERDEU EM CACHOEIRA DO SUL?
As razões são várias. Mas não passam necessariamente pela mobilização do PSDB ou de um eventual apoio, por exemplo de José Otávio a Serra, que nunca aconteceu. Para mim, a explicação está no sectarismo de alguns setores do PT, que afugentam simpatizantes e apoiadores, que sentem constrangidos a se manifestar.
A coligação com o PMDB, embora a as resistências, é um passo a ser seguido, mas é fundamental deixar de lado o esquerdismo infantil. A eles recomendo a leitura do livro de Lenin - Esquerdismo, doença infantil do comunismo.
A coligação com o PMDB, embora a as resistências, é um passo a ser seguido, mas é fundamental deixar de lado o esquerdismo infantil. A eles recomendo a leitura do livro de Lenin - Esquerdismo, doença infantil do comunismo.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
DILMA SE JUNTA AS PODEROSAS DO MUNDO
Ao assumir a Presidência do Brasil, em janeiro, Dilma Rousseff vai entrar para um restrito clube de líderes globais que tem, atualmente, 17 mulheres.
Ainda que cada uma dessas presidentes ou primeiras-ministras tenha chegado ao poder em circunstâncias distintas, especialistas ouvidas pela BBC Brasil traçaram paralelos entre elas. Também comentaram as dificuldades que as mulheres enfrentam no poder pelo mero fato de serem ainda poucas no panorama mundial.
Segundo dados compilados pela entidade americana 50-50 by 2020, que defende a representação igualitária dos gêneros no poder, as 17 mulheres - Dilma ainda não incluída - estão à frente de 16 países do mundo (a Finlândia tem uma presidente e uma primeira-ministra do sexo feminino), de um total de 192 nações representadas na ONU.
"Fora dos países escandinavos, onde cerca de metade dos gabinetes já é formada por mulheres, há relativamente poucas delas em cargos eletivos", diz Wendy Stokes, autora de Women in Contemporary Politics.
Dessas 17 citadas, aliás, uma não foi eleita: Roza Otunbayeva assumiu o comando do Quirguistão após um golpe de Estado que depôs o presidente. Outras não são necessariamente as principais mandantes de seu país - caso da Índia, onde Manmohan Singh ocupa o cargo mais importante, o de primeiro-ministro, e a presidente Pratibha Patil tem um posto cerimonial.
Ainda que cada uma dessas presidentes ou primeiras-ministras tenha chegado ao poder em circunstâncias distintas, especialistas ouvidas pela BBC Brasil traçaram paralelos entre elas. Também comentaram as dificuldades que as mulheres enfrentam no poder pelo mero fato de serem ainda poucas no panorama mundial.
Segundo dados compilados pela entidade americana 50-50 by 2020, que defende a representação igualitária dos gêneros no poder, as 17 mulheres - Dilma ainda não incluída - estão à frente de 16 países do mundo (a Finlândia tem uma presidente e uma primeira-ministra do sexo feminino), de um total de 192 nações representadas na ONU.
"Fora dos países escandinavos, onde cerca de metade dos gabinetes já é formada por mulheres, há relativamente poucas delas em cargos eletivos", diz Wendy Stokes, autora de Women in Contemporary Politics.
Dessas 17 citadas, aliás, uma não foi eleita: Roza Otunbayeva assumiu o comando do Quirguistão após um golpe de Estado que depôs o presidente. Outras não são necessariamente as principais mandantes de seu país - caso da Índia, onde Manmohan Singh ocupa o cargo mais importante, o de primeiro-ministro, e a presidente Pratibha Patil tem um posto cerimonial.
OS NOVOS ATORES QUE SURGEM DAS URNAS
Com a eleição presidencial polarizada pela petista Dilma Rousseff e pelo tucano José Serra, uma corrida política paralela foi deflagrada para garantir posições vantajosas na disputa de 2014. Assim, projetos nacionais de poder já foram incubados em várias disputas regionais.
Alguns desses movimentos foram bem claros. É o caso do ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e da senadora Marina Silva (PV-AC). Mas há outros nomes desde já de olho na disputa de 2014: os governadores eleitos de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Paraná, Beto Richa (PSDB), além dos governadores reeleitos de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB).
Assim como Marina e Aécio, todos representam lideranças mais jovens que aproveitaram a eleição para se consolidar e ocupar papel de destaque no cenário político nacional.
Alguns desses movimentos foram bem claros. É o caso do ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e da senadora Marina Silva (PV-AC). Mas há outros nomes desde já de olho na disputa de 2014: os governadores eleitos de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Paraná, Beto Richa (PSDB), além dos governadores reeleitos de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB).
Assim como Marina e Aécio, todos representam lideranças mais jovens que aproveitaram a eleição para se consolidar e ocupar papel de destaque no cenário político nacional.
BARRADO NO BAILE
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) apareceu de surpresa na tarde desta segunda-feira em frente à casa da presidente eleita, Dilma Rousseff, com uma cesta de orquídeas na mão, mas não conseguiu passar do portão, onde foi recebido do lado de fora por um dos assessores da petista.
Suplicy afirmou que queria dar um abraço em Dilma e cumprimentá-la por ela ter colocado como uma de suas principais metas a erradicação da miséria. O senador é conhecido por defender a aplicação da renda básica de cidadania no país.
Suplicy afirmou que queria dar um abraço em Dilma e cumprimentá-la por ela ter colocado como uma de suas principais metas a erradicação da miséria. O senador é conhecido por defender a aplicação da renda básica de cidadania no país.
PP E O GOVERNO FEDERAL
O Partido Progressista, em sua maioria, apoiou Dilma. Exceto, o sul do Brasil e a sua lógica de joãozinho do passo certo.
"Qualquer partido gostaria de ter o Ministério das Cidades", disse, nesta segunda-feira (1), o senador eleito por Alagoas, Benedito de Lira (PP). Ele defende que o PP pleiteie na composição do governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) a continuidade do comando da pasta.
O senador eleito afirma, no entanto, que esse assunto será tratado pelo partido mais à frente.
"Qualquer partido gostaria de ter o Ministério das Cidades", disse, nesta segunda-feira (1), o senador eleito por Alagoas, Benedito de Lira (PP). Ele defende que o PP pleiteie na composição do governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) a continuidade do comando da pasta.
O senador eleito afirma, no entanto, que esse assunto será tratado pelo partido mais à frente.
A NOVA POSIÇÃO DE AÉCIO
Principal beneficiário da derrota de Serra. Aécio agora irá se cacifar como lider da oposição.
O novo líder "de fato" da oposição brasileira disse que desafiará o novo governo eleito neste domingo ao pressionar pela agenda legislativa de seu próprio partido que buscará incluir reformas econômicas desejadas por muitos investidores.
Aécio prometeu trabalhar "de forma responsável" com a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT), que venceu o segundo turno da eleição presidencial neste domingo contra José Serra, do PSDB, partido de Aécio.
O novo líder "de fato" da oposição brasileira disse que desafiará o novo governo eleito neste domingo ao pressionar pela agenda legislativa de seu próprio partido que buscará incluir reformas econômicas desejadas por muitos investidores.
Aécio prometeu trabalhar "de forma responsável" com a presidenta eleita Dilma Rousseff (PT), que venceu o segundo turno da eleição presidencial neste domingo contra José Serra, do PSDB, partido de Aécio.
MARINA EXPLICA DERROTA DE DILMA NO ACRE
Tem uma mensagem dada pelo povo acreano a nós da Frente Popular. Temos que ter humildade e sabedoria para fazer essa leitura. Sem humildade e sabedoria, vamos tentar arranjar algum meio para explicar ou consolar a forma enfática como a sociedade sinalizou, que não está tudo bem. Se a gente tentar se explicar ou se consolar dessa maneira, não vamos tirar a aprendizagem correta, ou seja, se não mudarmos o caminho, podemos mudar a maneira de caminhar. É preciso que a gente tenha uma abertura maior para a diversidade, para a crítica, para o processo, para dividir a autoria, a realização e o reconhecimento das coisas. Se a gente continuar pondo o talento de todos em apenas alguns, daqui a pouco cada um vai reivindicar o seu talento com justa razão ou vai colocar suas insígnias em outras lideranças que imaginam possam ser mais horizontais.
Qualquer semelhança com Cachoeira do Sul, é mera coincidência.
Qualquer semelhança com Cachoeira do Sul, é mera coincidência.
TRES MITOS SOBRE A ELEIÇÃO DE DILMA
por Marcos Coimbra
Enquanto o País vai se acostumando à vitória de Dilma Rousseff, uma nova batalha começa. Nem é preciso sublinhar quão relevante, ojetivamente, é o fato de ela ter vencido a eleição, nas condições em que aconteceu. Ela é a presidente do Brasil e, contra este fato, não há argumentos.
Sim e não. Porque, na política, nem sempre os fatos e as versões coincidem. E as coisas que se dizem a respeito deles nos levam a percebê-los de maneiras muito diferentes.
Nenhuma versão muda o resultado, mas pode fazer com que o interpretemos de forma equivocada. Como consequência, a reduzir seu significado e lhe diminuir a importância. É nesse sentido que cabe falar em nova batalha, que se trava em torno dos porquês e de como chegamos a ele.
Para entender a eleição de Dilma, é preciso evitar três erros, muito comuns na versão que as oposições (seja por meio de suas lideranças políticas, seja por seus jornalistas ou intelectuais) formularam a respeito da candidatura do PT desde quando foi lançada. E é voltando a usá-los que se começa a construir uma versão a respeito do resultado, como estamos vendo na reação da mídia e os “especialistas” desde a noite de domingo.
O “economicismo”
O primeiro erro a respeito da eleição de Dilma é o mais singelo. Consiste em explicá-la pelo velho bordão “é a economia, estúpido!”
É impressionante o curso que tem, no Brasil, a expressão cunhada por
James Carville, marqueteiro de Bill Clinton, quando quis deixar clara a
ênfase que propunha para o discurso de seu cliente nas eleições
norte-americanas de 1992. Como o país estava mal e o eleitorado andava insatisfeito com a economia, parecia evidente que nela deveria estar o foco do candidato da oposição.
Era uma frase boa naquele momento, mas só naquele. Na sucessão de
Clinton, por exemplo, a economia estava bem, mas Al Gore, o candidato democrata, perdeu, prejudicado pelo desgaste do presidente que saía. Ou seja, nem sempre “é a economia, estúpido!”
Aqui, as pessoas costumam citar a frase como se fosse uma verdade
absoluta e a raciocinar com ela a todo momento. Como nas eleições que concluímos, ao discutir a candidatura Dilma.
É outra maneira de dizer que os eleitores votaram nela “com o bolso”.
Como se nada mais importasse. Satisfeitos com a economia, não pensaram em mais nada. Foi o bolso que mandou.
Esse reducionismo está equivocado. Quem acompanhou o processo de decisão do eleitorado viu que o voto não foi unidimensional. As pessoas, na sua imensa maioria, votaram com a cabeça, o coração e, sim, o bolso, mas este apenas como um elemento complementar da decisão. Nunca como o único critério (ou o mais importante).
A “segmentação”
O segundo erro está na suposição de que as eleições mostraram que o
eleitorado brasileiro está segmentado por clivagens regionais e de
classe. Tipicamente, a tese é de que os pobres, analfabetos, moradores de cidades pequenas, de estados atrasados, votaram em Dilma, enquanto ricos, educados, moradores de cidades grandes e de estados modernos, em Serra.
Ainda não temos o mapa exato da votação, com detalhe suficiente para testar a hipótese. Mas há um vasto acervo de pesquisas de intenção de voto que ajuda.
Por mais que se tenha tentado, no começo do processo eleitoral, sugerir que a eleição seria travada entre “dois Brasis”, opondo, grosso modo, Sul e Sudeste contra Norte, Nordeste e Centro-Oeste, os dados nunca disseram isso. Salvo no Nordeste, as distâncias entre eles, nas demais regiões, nunca foram grandes.
Também não é verdade que Dilma foi “eleita pelos pobres”. Ou afirmar que Serra era o “candidato dos ricos”. Ambos tinham eleitores em todos os segmentos socioeconômicos, embora pudessem ter presenças maiores em alguns do que em outros.
As diferenças no comportamento eleitoral dos brasileiros dependem mais de segmentações de opinião que de determinações materiais. Em outras palavras, há tucanos pobres e ricos, no Norte e no Sul, com alta e com baixa escolaridade. Assim como há petistas em todas as faixas e nichos de nossa sociedade.Dilma venceu porque ganhou no conjunto do Brasil e não em razão de um segmento.
O “paternalismo”
O terceiro erro é interpretar a vitória de Dilma como decorrência do
“paternalismo” e do “assistencialismo”. Tipicamente, como pensam alguns,como fruto do Bolsa Família.
Contrariando todas as evidências, há muita gente que acha isso na
imprensa oposicionista e na classe média antilulista. São os que creem
que Lula comprou o povo com meia dúzia de benefícios.
As pesquisas sempre mostraram que esse argumento não se sustenta. Dilmatinha, proporcionalmente, mais votos que Serra entre os beneficiários do programa, mas apenas um pouco mais que seu oponente. Ou seja: as pessoas que tinham direito a ele escolheram em quem votar de maneira muito parecida à dos demais eleitores. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, os candidatos do PSDB aos governos estaduais foram eleitos com o voto delas.
Os três erros têm o mesmo fundamento: uma profunda desconfiança na capacidade do povo. É o velho preconceito de que o “povo não sabe votar” ue está por trás do reducionismo de quem acha que foi a barriga cheia que elegeu Dilma. Ou do argumento de que foram o atraso e a ignorância da maioria que fizeram com que ela vencesse. Ou de quem supõe que a pessoa que recebe o benefício de um programa público se escraviza.
É preciso enfrentar essa nova batalha. Se não, ficaremos com a versão dos perdedores.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.
Enquanto o País vai se acostumando à vitória de Dilma Rousseff, uma nova batalha começa. Nem é preciso sublinhar quão relevante, ojetivamente, é o fato de ela ter vencido a eleição, nas condições em que aconteceu. Ela é a presidente do Brasil e, contra este fato, não há argumentos.
Sim e não. Porque, na política, nem sempre os fatos e as versões coincidem. E as coisas que se dizem a respeito deles nos levam a percebê-los de maneiras muito diferentes.
Nenhuma versão muda o resultado, mas pode fazer com que o interpretemos de forma equivocada. Como consequência, a reduzir seu significado e lhe diminuir a importância. É nesse sentido que cabe falar em nova batalha, que se trava em torno dos porquês e de como chegamos a ele.
Para entender a eleição de Dilma, é preciso evitar três erros, muito comuns na versão que as oposições (seja por meio de suas lideranças políticas, seja por seus jornalistas ou intelectuais) formularam a respeito da candidatura do PT desde quando foi lançada. E é voltando a usá-los que se começa a construir uma versão a respeito do resultado, como estamos vendo na reação da mídia e os “especialistas” desde a noite de domingo.
O “economicismo”
O primeiro erro a respeito da eleição de Dilma é o mais singelo. Consiste em explicá-la pelo velho bordão “é a economia, estúpido!”
É impressionante o curso que tem, no Brasil, a expressão cunhada por
James Carville, marqueteiro de Bill Clinton, quando quis deixar clara a
ênfase que propunha para o discurso de seu cliente nas eleições
norte-americanas de 1992. Como o país estava mal e o eleitorado andava insatisfeito com a economia, parecia evidente que nela deveria estar o foco do candidato da oposição.
Era uma frase boa naquele momento, mas só naquele. Na sucessão de
Clinton, por exemplo, a economia estava bem, mas Al Gore, o candidato democrata, perdeu, prejudicado pelo desgaste do presidente que saía. Ou seja, nem sempre “é a economia, estúpido!”
Aqui, as pessoas costumam citar a frase como se fosse uma verdade
absoluta e a raciocinar com ela a todo momento. Como nas eleições que concluímos, ao discutir a candidatura Dilma.
É outra maneira de dizer que os eleitores votaram nela “com o bolso”.
Como se nada mais importasse. Satisfeitos com a economia, não pensaram em mais nada. Foi o bolso que mandou.
Esse reducionismo está equivocado. Quem acompanhou o processo de decisão do eleitorado viu que o voto não foi unidimensional. As pessoas, na sua imensa maioria, votaram com a cabeça, o coração e, sim, o bolso, mas este apenas como um elemento complementar da decisão. Nunca como o único critério (ou o mais importante).
A “segmentação”
O segundo erro está na suposição de que as eleições mostraram que o
eleitorado brasileiro está segmentado por clivagens regionais e de
classe. Tipicamente, a tese é de que os pobres, analfabetos, moradores de cidades pequenas, de estados atrasados, votaram em Dilma, enquanto ricos, educados, moradores de cidades grandes e de estados modernos, em Serra.
Ainda não temos o mapa exato da votação, com detalhe suficiente para testar a hipótese. Mas há um vasto acervo de pesquisas de intenção de voto que ajuda.
Por mais que se tenha tentado, no começo do processo eleitoral, sugerir que a eleição seria travada entre “dois Brasis”, opondo, grosso modo, Sul e Sudeste contra Norte, Nordeste e Centro-Oeste, os dados nunca disseram isso. Salvo no Nordeste, as distâncias entre eles, nas demais regiões, nunca foram grandes.
Também não é verdade que Dilma foi “eleita pelos pobres”. Ou afirmar que Serra era o “candidato dos ricos”. Ambos tinham eleitores em todos os segmentos socioeconômicos, embora pudessem ter presenças maiores em alguns do que em outros.
As diferenças no comportamento eleitoral dos brasileiros dependem mais de segmentações de opinião que de determinações materiais. Em outras palavras, há tucanos pobres e ricos, no Norte e no Sul, com alta e com baixa escolaridade. Assim como há petistas em todas as faixas e nichos de nossa sociedade.Dilma venceu porque ganhou no conjunto do Brasil e não em razão de um segmento.
O “paternalismo”
O terceiro erro é interpretar a vitória de Dilma como decorrência do
“paternalismo” e do “assistencialismo”. Tipicamente, como pensam alguns,como fruto do Bolsa Família.
Contrariando todas as evidências, há muita gente que acha isso na
imprensa oposicionista e na classe média antilulista. São os que creem
que Lula comprou o povo com meia dúzia de benefícios.
As pesquisas sempre mostraram que esse argumento não se sustenta. Dilmatinha, proporcionalmente, mais votos que Serra entre os beneficiários do programa, mas apenas um pouco mais que seu oponente. Ou seja: as pessoas que tinham direito a ele escolheram em quem votar de maneira muito parecida à dos demais eleitores. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, os candidatos do PSDB aos governos estaduais foram eleitos com o voto delas.
Os três erros têm o mesmo fundamento: uma profunda desconfiança na capacidade do povo. É o velho preconceito de que o “povo não sabe votar” ue está por trás do reducionismo de quem acha que foi a barriga cheia que elegeu Dilma. Ou do argumento de que foram o atraso e a ignorância da maioria que fizeram com que ela vencesse. Ou de quem supõe que a pessoa que recebe o benefício de um programa público se escraviza.
É preciso enfrentar essa nova batalha. Se não, ficaremos com a versão dos perdedores.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense.
MENDES
Eliseu Padilha(PMDB) já começa a trabalhar para o seu antigo desafeto, deputado federal Mendes Ribeiro Filho(PMDB), Dilmista de primeira hora, para que o mesmo assuma algum cargo de relevância no governo Dilma. Com isso, assume a sua vaga na Câmara Federal.
VIEIRA DA CUNHA
Fiquei sabendo agorinha, que o deputado Vieira da Cunha(PDT) só não aceitará a Secretaria de Segurança se Carlos Lupi resolver sair do Ministério do Trabalho, o que implicaria em sua ida para lá. Aguardemos.
DERROTADO, SERRA CORRE O RISCO DE ISOLAMENTO POLÍTICO
por Maurício Savarese, UOL
"Vocês não estão vendo que esta é a minha última chance?", esbravejou o então pré-candidato ao Palácio do Planalto, José Serra, ao esmurrar uma mesa cercada de aliados.
O relato, feito por participantes do encontro, parece atual. Reflete o espírito ansioso e autocentrado de quem diz ter se preparado “a vida inteira” para comandar a República. A história ajuda a explicar a obstinação do tucano neste ano, cheio de ombradas nos rivais.
Mas aconteceu há oito anos, quando, como ministro da Saúde, almejava a cadeira do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Serra não teve sucesso, mas a vontade nunca sumiu. Hoje, aos 68 anos de idade e pela segunda vez derrotado em sua busca, o tucano tem seu projeto político novamente rejeitado pelas urnas.
Em um segundo turno mais equilibrado do que o previsto pelos institutos de pesquisa, o candidato tucano conseguiu expressivos, porém insuficientes 43.711.299 milhões de votos, ou 43,95% do total. Sua rival, a petista Dilma Rousseff, amealhou 55.752.493 de votos (56,05% do total).
Há semelhaças entre as campanhas de 2002 e 2010. Quando perdeu as eleições que deram o primeiro mandato a Luiz Inácio Lula da Silva, após um impopular segundo governo de FHC, Serra também se esforçou para não parecer candidato do governo nem da oposição.
Em ambas as disputas presidenciais, manteve a fama de centralizador e impetuoso, organizando a própria agenda e as próprias políticas sem consultar aliados. Rachou o PSDB por ter ofuscado as conquistas do governo que ajudou a conduzir, como a modernização da telefonia. Tudo para evitar o rótulo de "estatista", eleitoralmente mal visto.
"Sou como se diz em latim na bandeira de São Paulo: não sou conduzido, conduzo", costuma dizer. Pois novamente os aliados –principalmente os não-paulistas– foram minguando.
Na campanha pelo segundo turno, o ex-governador mineiro e senador eleito Aécio Neves até ensaiou se engajar. Mas não foi o bastante para evitar o triunfo de Dilma, nascida em Belo Horizonte. Serra foi conduzido a mais uma derrota.
Quando se elegeu prefeito de São Paulo (2004) e governador paulista (2006), Serra ainda não tinha a idade como empecilho para tentar o Palácio do Planalto.
Derrotado, fica sem mandato político e com maior concorrência numa eventual nova chance de buscar o cargo, já que o partido conta com os mais jovens Aécio e Geraldo Alckmin na fila da sucessão.
"Vocês não estão vendo que esta é a minha última chance?", esbravejou o então pré-candidato ao Palácio do Planalto, José Serra, ao esmurrar uma mesa cercada de aliados.
O relato, feito por participantes do encontro, parece atual. Reflete o espírito ansioso e autocentrado de quem diz ter se preparado “a vida inteira” para comandar a República. A história ajuda a explicar a obstinação do tucano neste ano, cheio de ombradas nos rivais.
Mas aconteceu há oito anos, quando, como ministro da Saúde, almejava a cadeira do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Serra não teve sucesso, mas a vontade nunca sumiu. Hoje, aos 68 anos de idade e pela segunda vez derrotado em sua busca, o tucano tem seu projeto político novamente rejeitado pelas urnas.
Em um segundo turno mais equilibrado do que o previsto pelos institutos de pesquisa, o candidato tucano conseguiu expressivos, porém insuficientes 43.711.299 milhões de votos, ou 43,95% do total. Sua rival, a petista Dilma Rousseff, amealhou 55.752.493 de votos (56,05% do total).
Há semelhaças entre as campanhas de 2002 e 2010. Quando perdeu as eleições que deram o primeiro mandato a Luiz Inácio Lula da Silva, após um impopular segundo governo de FHC, Serra também se esforçou para não parecer candidato do governo nem da oposição.
Em ambas as disputas presidenciais, manteve a fama de centralizador e impetuoso, organizando a própria agenda e as próprias políticas sem consultar aliados. Rachou o PSDB por ter ofuscado as conquistas do governo que ajudou a conduzir, como a modernização da telefonia. Tudo para evitar o rótulo de "estatista", eleitoralmente mal visto.
"Sou como se diz em latim na bandeira de São Paulo: não sou conduzido, conduzo", costuma dizer. Pois novamente os aliados –principalmente os não-paulistas– foram minguando.
Na campanha pelo segundo turno, o ex-governador mineiro e senador eleito Aécio Neves até ensaiou se engajar. Mas não foi o bastante para evitar o triunfo de Dilma, nascida em Belo Horizonte. Serra foi conduzido a mais uma derrota.
Quando se elegeu prefeito de São Paulo (2004) e governador paulista (2006), Serra ainda não tinha a idade como empecilho para tentar o Palácio do Planalto.
Derrotado, fica sem mandato político e com maior concorrência numa eventual nova chance de buscar o cargo, já que o partido conta com os mais jovens Aécio e Geraldo Alckmin na fila da sucessão.
... E DEUS FOI DEIXADO DE LADO?
No discurso da vitória, ontem à noite, Dilma Rousseff não citou Deus em nenhum momento. Seria impensável deixar de fazê-lo em determinado instante da campanha, entre o final do primeiro turno e o meio do segundo turno pelo menos. Deixar de agradecer a vitória a Deus nào se trata de algo bom nem ruim. Significa apenas que a campanha acabou.
O PRENÚNCIO DA DERROTA
Na quinta-feira passada, um megaempresário — desses que doaram milhões de reais tanto para José Serra quanto para Dilma Rousseff — assistia ao Jornal Nacional, quando foi anunciado mais um Ibope desalentador para o tucano.
Em seguida, o celular toca. É um senador eleito pelo PSDB. Constrangido, o empresário pediu para um assessor atender e dizer que não estava. Depois, justificou-se:
- Odeio dar condolências à viúva, ir a enterros, essas coisas…
Em seguida, o celular toca. É um senador eleito pelo PSDB. Constrangido, o empresário pediu para um assessor atender e dizer que não estava. Depois, justificou-se:
- Odeio dar condolências à viúva, ir a enterros, essas coisas…
A FORÇA DE PALOCCI
O discurso de ontem à noite de Dilma Rousseff foi escrito a quatro mãos. Pela própria Dilma e por Antonio Palocci – o que reforça, para quem tivesse alguma dúvida, o tamanho que Palocci adquiriu nesta campanha.
PP NO GOVERNO GG
Fonte me confidenciou que o PP entra por uma porta e o PT sai pela outra. Agora veremos quem manda. Se é GG ou o grupo de D. Jussara.
A BRIGA TUCANA QUE SE AVIZINHA
Aécio Neves acha que chegou a sua vez de ocupar o primeiro lugar na fila do PSDB. Arma-se para disputar o comando da oposição ao governo Dilma Rousseff.
Senador eleito pelo PSDB de Minas, imaginava que teria de lidar com resistências de Geraldo Alckmin, “novo” governador de São Paulo.
Na noite passada, ficou claro que o desafio será maior. Aécio terá de prevalecer também sobre José Serra.
No discurso em que reconheceu a derrota, Serra insinuou interesse por 2014: “Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo”.
Um tucano mineiro, integrante do grupo de Aécio, leu o discurso de Serra nas entrelinhas.
Notou que, no capítulo dos agradecimentos, Serra citou apenas Geraldo Alckmin. “Ele se empenhou na minha eleição, mais do que se empenhou na dele”, disse.
Nem sinal de Aécio, a quem o tucanato paulista acusa de ter feito “corpo mole” no primeiro turno da eleição presidencial.
Senador eleito pelo PSDB de Minas, imaginava que teria de lidar com resistências de Geraldo Alckmin, “novo” governador de São Paulo.
Na noite passada, ficou claro que o desafio será maior. Aécio terá de prevalecer também sobre José Serra.
No discurso em que reconheceu a derrota, Serra insinuou interesse por 2014: “Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas um até logo”.
Um tucano mineiro, integrante do grupo de Aécio, leu o discurso de Serra nas entrelinhas.
Notou que, no capítulo dos agradecimentos, Serra citou apenas Geraldo Alckmin. “Ele se empenhou na minha eleição, mais do que se empenhou na dele”, disse.
Nem sinal de Aécio, a quem o tucanato paulista acusa de ter feito “corpo mole” no primeiro turno da eleição presidencial.
LANÇAMENTO DE LIVRO DE LUIZ PAULO GERMANO
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