segunda-feira, 11 de julho de 2011

COLLUNA DE SEGUNDA NO JORNAL DO POVO

Escrevi e assino embaixo

O debate sobre a água calcado apenas na tarifa e a questão relativa ao número de vereadores em razão de seu custo são desqualificados, mas não de maneira proposital. Essa é uma característica dessa nova sociedade em que vivemos, desideologizada superficialmente no intuito de se hegemonizar um discurso acerca da dita eficiência, mas que por trás busca implantar um capitalismo autocrático. Cada vez que despolitizamos a economia, trabalhamos com mais afinco na construção desse novo discurso, que é individual em sua concepção, mas serve para atender interesses dos grandes grupos. A quem quiser entender um pouco dessa temática recomendo a leitura de Slavoj Zizek, que defende a teoria de que a despolitização serve para que se tenha um capitalismo autoritário, como tivemos no Brasil durante a ditadura militar ou como se tem hoje na China. Vejam que aqueles que defendem a redução de vereadores discursam em prol da redução dos custos, mas no fundo o que pregam, mesmo sem se darem conta, é o aniquilamento de um espaço de discussão social. O mesmo se dá na questão envolvendo a água, por aqueles que defendem a sua privatização: a tarifa da Corsan é cara. E assim, através dessa compreensão simplificada, serve como uma espécie de “laranja” para aqueles que buscam auferir lucros com o alimento da humanidade. O discurso desideologizado é cínico, e muitos sequer se apercebem disso. E a nossa esquerda, cada vez mais capenga, menos intelectualizada, tem servido de instrumento de legitimação para a farsa propagada.

Lombadas
Fico impressionado que se perca tempo discutindo, dentro da Prefeitura, sobre colocar lombadas físicas no lugar das eletrônicas. De novo, o discurso do custo. Daqui a alguns dias deverá aparecer um gaiato defendendo o retorno das máquinas datilográficas para se economizar com internet e cartuchos.

Tragédia anunciada
Sábado pela manhã, por muito pouco uma criança não é atropelada na Pinheiro Machado, esquina com Aníbal Loureiro. Foi o tempo de puxá-la. Vou escrever pela terceira e última vez, agora implorando para que coloquem faixas de segurança nas esquinas dessa via antes que uma morte aconteça, pois a velocidade com que os carros por ali passam é absurda.

O vaivém de GG
Se a hesitação do nosso prefeito acontecesse na iniciativa privada, certamente teria perdido o emprego há muito tempo. Vejo isso como um despreparo para a tomada de decisões e uma total falta de convicção em seus atos. Esse, sim, é um bom tema para a nossa sociedade discutir: qual o custo dessas indecisões? Quanto a mais custará, para a cidade, a desapropriação da antiga sede do Cachoeira, por exemplo?

A seleção do Mano ou “dus manus”?
Fazia muito tempo que não via uma seleção tão ruim como a nossa. Recheada de “marrentos”, nada mais é do que um amontoado de jogadores pensando em dinheiro e negócios. Aliás, nesse caso, certo estava o Dunga em não ter levado eles para a Copa do Mundo.

Trânsito
O trânsito em nossa cidade está, a cada dia que passa, mais caótico em determinados horários. Mais e mais veículos circulam por aqui. O que se tem feito? Nada. Sequer implantar um rotativo decente se conseguiu. Seria sonho pensar em ciclovias se sequer consegue-se colocar faixas de segurança. Mas pensar e sugerir é preciso.

Pista de
skate e bike
Ano que vem aparecerão candidatos defendo políticas para a juventude. Até aqui, os que se apresentam já ocupam cargos, mas nada vejo. Já que ninguém reclama, reclamo eu. Será que o Município não possui alguns trocados para colocar uma iluminação e equipamentos de segurança na pista da José Bonifácio? Vergonha!

Um comentário:

Anônimo disse...

Mahfuz, uma pergunta, temos prefeito ou prefeita em cachoeira do sul? quem manda é a jussara pois ordenou que o adriano castagnino voltasse ao governo. gg é pau mandado da mulher, não tem personalidade hein mahfuz, importante falar isso na sua coluna. GG perdeu mais uma vez o controle do erário público e esta perdido como no inicio do governo. GG só paga conta e não faz nada. vamo lá, quero voce criticar.