BAH! CANSEI
Julio Mahfus
Nada pior para um colunista do que repetir assuntos. Mas não resta outra alternativa. Aliás, é um dever “tocar uma flauta” nos arautos defensores de concessionárias que nós temos em nossa cidade. Quinze horas sem luz e um tempo igual sem água, é uma dádiva. Quero assistir de camarote aqueles que me criticaram ferozmente quando, neste mesmo espaço, ataquei a companhia de luz e a de água em nossa cidade, quando às vésperas do Natal ficamos um dia inteiro sem o serviço de ambas.
É inominável o que vem acontecendo em nossa cidade. Como uma companhia privada, que sustenta ser de ponta, precisa verificar “in loco” onde rompeu um isolador? Será que não existe nenhum sistema informatizado para tal? Desculpem-me, mas isso é da época das cavernas. Estes dias o presidente Mario Freitas, mostrou-nos, um isolador, próximo à estação de captação de água que estava em péssimas condições. Espero que o Prefeito Marlon, corajoso como é, busque formas de resolver este problema.
Da CORSAN, então, o que falar? Se cair a rede de telefonia, não temos água, imagine quando falta luz. Para os leitores terem uma idéia, nos disseram que a licitação para construção dos reservatórios está pronta desde a metade do ano passado, mas ainda não conseguiram iniciar as obras. E assim, nós consumidores somos tratados. Com desculpas furadas e sem o serviço prestado.
E as tipuanas? Também cansei de escrever sobre o tema. Cheguei a alertar que um dia poderia acontecer um acidente, tirando a vida de alguém. Por sorte ou azar, destruiu um carro. Mas quem irá indenizar? Todos nós. Os idiotas de plantão. Quem deveria arcar com o prejuízo, são os sábios que impedem a poda e a retirada das mesmas. Olhem, vou dizer uma coisa que há muito me incomoda. Temos que parar de sermos os tolos da região. É muito cricri em uma única cidade. São a favor das concessionárias que não prestam o serviço, contra as indústrias que aqui se instalam, defendem ferozmente árvores podres que colocam em risco a população, dentre outras coisas mais. Devemos dar um basta e não reverberar mais estas idéias, que beiram a imbecilidade. Escrevi e assino embaixo.
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